A força do hábito!



Essa imagem fez com que me lembrasse dos tempos em que trabalhava com equoterapia em um haras não muito longe de Curitiba.

Lá eu olhava os cavalos nos piquetes e pensava: “Como eles não fogem?”, “Como essa cerquinha de nada os mantém aí dentro?”, “… eles não sabem a força que têm!”


Às vezes, um ou outro cavalo mais ousado até fugia… mas para isso, a tal cerquinha deveria estar aberta, ou  no mínimo mal fechada. Dificilmente cavalos domados (treinados, condicionados) saem sem permissão do local onde são deixados para comer ou dormir.

E então me veio à mente uma questão muito trabalhada durante o coaching, como algumas de nossas crenças podem ser limitantes!

Nossas crenças são construídas a partir de nossas vivências. Se as vivências confirmam ao cavalo que ao estar amarrado ele não irá a lugar nenhum (independente da força que faça), ele passa a acreditar que isso é aplicado a todas as situações de estar amarrado, e permite que uma cadeira azul de plástico o mantenha no mesmo lugar. As “correntes mentais” são, em sua maioria, muito fortes!
De fora do piquete ou longe da cadeira azul, você pode até dizer: “mas é uma cerquinha de nada”, “é só uma cadeira de plástico”, mas sua vivência não lhe mostrou o quanto isso pode ser difícil ou pesado, como está sendo para quem está vivendo a situação naquele momento!

Sabe o que é muito bom de tudo isso? É que podemos escolher nossas crenças!
Se elas nos satisfazem, trazem bons resultados, podemos mantê-las. Mas caso contrário, podemos deixá-las.

Porém, nem sempre é fácil identificar as crenças que não nos satisfazem. Supondo que o nosso modelo acima nem queira correr solto pelo mundo, mas apenas estar em uma sombra naquele momento. Ele não consegue perceber que sua crença o mantém onde ele não quer estar. É nesse momento que o coaching ajuda, e muito! Sem qualquer julgamento, cabe ao coach ajudar o cliente a ver uma série de outras possibilidades que possam ser mais satisfatórias.

Quantas vezes, por mera “força do hábito” deixamos de realizar coisas grandiosas em nossas vidas?

Não é necessário esperar que alguma obra do acaso deixe a cerca entreaberta ou escancarada para nós.
Chega um momento em nossa vida que podemos olhar para nós mesmos e dizer: “Eu sei a força que tenho!”

 

Bruna Sabbag

Graduação em Psicologia pela PUCPR; Pós-graduação em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV); Perita em Avaliação Psicológica pela UFSC.

Certificação internacional em Coaching pela Lambent & International Coaching Community (ICC) e em Recursos Humanos – Treinamento & Desenvolvimento pela University of California – Irvine.

Coach assistente do Curso de Formação para Certificação em Coaching Lambent/ICC.

Lidere com o coração

Durante a noite, acordei pensando em “coração” e precisei levantar para escrever.

Pensando em coração, mas não no órgão, e sim no sentimento. Aquele sentimento que muitos expressam da seguinte maneira: meu coração está me dizendo para fazer isso ou aquilo. Prefiro pensar no coração assim, no sentimento: meu coração está dizendo para fazer ou não fazer isso.

Ah, o coração… Que ótimos sentimentos que ele nos proporciona! Ele nos leva aos estados emocionais mais prazerosos que temos.

Imaginem quando vamos para o trabalho na segunda-feira e levantamos da cama movidos pelo coração? Vamos felizes, satisfeitos e com a atitude de transformar as pessoas e os processos em amor. Simples assim!

Você ama o que faz? Não? Não tem problema, faça mesmo assim, com amor, e você verá que muito em breve passará a fazer o que realmente ama. Às vezes, fazemos algo que não nos satisfaz, mas, pela necessidade, temos que fazer. Experimente fazer com amor, com o coração, e você terá o seu objetivo alcançado.

Abra a porta do seu coração, ame tudo o que você faz, ame todas as pessoas com quem se relaciona, ame cada momento, afinal, você precisa viver um dia após o outro e é melhor viver com o coração, não é?

Lidere-se com o coração e você vai sentir que é bem mais prazeroso e lucrativo!

Abra a porta do seu coração e seja bem-vindo ao sentimento mais profundo da liderança.

 

Boa noite, vou voltar a dormir.

Beijo no coração.