Planejamento: a fórmula para o sucesso

Todas as pessoas que venceram, aquelas que atingiram grandes metas, que deixaram a sua marca na história, em algum momento de suas vidas se depararam com a necessidade de transformar ideias e aspirações em realidade.

Materializar um propósito ou sonho é uma tarefa que exige muito mais do que vontade de vencer. Dentre as trilhas que levam ao sucesso, o planejamento é, certamente, o caminho mais assertivo para converter insights em algo concreto, palpável, consistente e produtivo.

Assim, ao exercer suas funções, um diretor empresarial deve tomar atitudes corretas e baseadas em informações sólidas, sem se esquecer dos seus planos e objetivos e dos desejos de seus clientes.

No post de hoje, mostramos a importância dessa prática em sua gestão, explicando conceitos e mostrando a necessidade de delegar funções. Preste muita atenção em sua leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o assunto!

O que significa planejar?

Uma frase célebre de Abraham Lincoln sintetiza muito bem a ideia do planejamento: “Se eu tivesse oito horas para cortar uma árvore, gastaria seis afiando o meu machado”. A analogia sustenta a premissa de uma visão estratégica, pautada na análise da tarefa a ser executada e nas ferramentas para a realização dessa tarefa.

Criar um plano para atingir um objetivo, preparar e organizar as etapas necessárias para realizar um determinado projeto, gerir possíveis ruídos ao longo da caminhada, estabelecer prazos, tomar decisões e otimizar resultados, o conceito de planejamento é amplo, abrangente e se adéqua às mais diversas áreas.

Na visão das pessoas mais afoitas, ansiosas ou imediatistas, o planejamento pode soar como uma perda de tempo. Para elas, é inconcebível passar horas, dias ou semanas projetando, calculando ou estruturando uma ação.

O preço de uma empreitada sem bases programadas, sem riscos previstos e sem uma bússola capaz de nortear cada etapa do processo é, muitas vezes, o insucesso ou o retrabalho.

Em outras palavras, no futuro, essas pessoas vão perceber que precisam planejar o que já foi iniciado.

Como consequência disso, terão um trabalho muito mais complexo e árduo para equacionar a situação, sincronizar as atividades e equilibrar as finanças.

Quais são as habilidades desenvolvidas durante o planejamento de um negócio?

Temos a incrível missão de aperfeiçoar e lapidar nossas forças ao longo da trajetória pessoal e profissional. E, para a sua tranquilidade, ninguém nasce pronto — todos necessitam de esforço, dedicação, estímulo, treinamento e muita força de vontade para alcançar resultados.

A execução de um bom planejamento, independentemente da área destinada, estimula o reforço das nossas potencialidades e a possibilidade de desenvolvermos pontos importantes na nossa personalidade.

Veja abaixo algumas características que fazem parte de um profissional que coloca esse conceito em prática.

Organização

Ao longo do planejamento descobre-se as maravilhas de uma vida mais organizada, seja no campo pessoal ou no ambiente corporativo. Horários bem definidos, tarefas distribuídas de uma maneira coerente e compromissos agendados de forma estratégica facilitam consideravelmente a sua rotina.

Dessa forma, organize sua vida profissional e também não se esqueça de ordenar suas obrigações pessoais.

Visão estratégica

A pessoa que adquire o hábito de planejar exercita a capacidade de se posicionar estrategicamente diante das situações cotidianas. Assim como em um tabuleiro de xadrez, é possível entender a hora certa de “atacar” ou recuar, sempre visando à “jogada perfeita”.

Tomando decisões rápidas e eficientes, você pode sair na frente de seus concorrentes e encontrar caminhos adequados às necessidades de seu negócio e de seus clientes.

Gestão de tempo

Muitas pessoas não conseguem administrar o tempo, justamente pela ausência do planejamento.

Fazer uma agenda, escrever as tarefas diárias em forma de checklists expostos na sua mesa de trabalho ou em algum lugar visível, pode otimizar o seu dia e dar uma visão panorâmica de como será o aproveitamento das horas de trabalho. Faça do tempo o seu aliado e colha resultados positivos com facilidade.

Gestão de riscos

O planejamento estimula a capacidade de lidar com imprevistos ou possíveis desvios de rota. Contratempos são comuns em todas as situações — eles não escolhem hora nem local para ocorrer.

Por mais preparada que sua empresa seja, essas incidências podem fazer parte de sua rotina de trabalho e você precisa superá-las com maestria e muito sucesso. A maneira como se administra esses percalços é o que vai conferir o diferencial competitivo, facilitando o trabalho de sua equipe.

Análise de Resultados

Rever estratégias, avaliar pontos fracos e fortes de um projeto, encontrar facilitadores de uma determinada tarefa, buscar parcerias que não estavam previstas no início do plano de ação são alguns exemplos de ferramentas eficazes para melhorar o desempenho do planejamento.

Lembre-se de que nada é imutável, logo, não tenha medo de mudar o caminho, ajustar o ângulo de visão ou recomeçar. Voltar algumas casas pode significar um ato de inteligência e maestria.

Em resumo, um profissional que planeja suas atividades faz com que seu processo produtivo seja mais eficiente, aumentando a produtividade e reduzindo imprevistos, problemas e conflitos em sua rotina de trabalho.

Como planejar?

Agora, chegou o momento para você descobrir as melhores práticas do planejamento empresarial. Veja-as abaixo:

Delegar funções

Independentemente do tamanho de sua empresa, todas as suas atividades e processos devem ser realizados da melhor maneira possível.

Alguns profissionais, devido a falta de preparo e de planejamento, acumulam funções em excesso. Na maioria dos casos, essa prática faz com que muitas decisões equivocadas sejam tomadas, pois, não se é dado o tempo necessário para geri-las corretamente. Logo, não se esqueça de confiar em sua equipe de trabalho e fomente a participação de todos.

Além disso, delegando responsabilidades, você tem acesso a outras opiniões e pontos de vista sobre um determinado assunto, o que amplia o campo de possibilidades para suas soluções.

Outro de seus benefícios é a valorização de sua equipe de trabalho, deixando bem claro que todos são necessários para que os resultados positivos aconteçam.

Criar metas sustentáveis

As metas empresariais servem para nortear e guiar o trabalho de um diretor. Então, elas devem ser utilizadas para avaliar a performance de seu planejamento. Determinar uma meta que não condiz com a sua realidade traz péssimas consequências para sua gestão, portanto, evite-as de qualquer forma.

Desse modo, crie objetivos adequados à sua gestão, sempre se lembrando de propor desafios alcançáveis e dentro dos padrões propostos pelo mercado consumidor.

Prezar pelo diálogo

O diálogo é algo essencial em nossas vidas, e não poderia ser diferente dentro de um negócio. Portanto, sempre se importe com a maneira como você se comunica com seus colaboradores.

São eles que realizam a maioria das atividades de seu planejamento, por isso, todos devem entender a importância de suas funções e que o sucesso da empresa depende do empenho de todos.

Utilizando uma linguagem clara e simples, sempre esteja pronto para tirar dúvidas e escutar o feedback sobre sua gestão.

Não existe uma fórmula mágica e infalível. Também não se pode dizer que tudo o que foi planejado ocorrerá tal qual imaginado. É preciso estar preparado para essa realidade nada estática, que o convida a exercitar o poder de adaptação e flexibilidade.

Buscar a ajuda de um profissional pode facilitar essa tarefa. O coaching desponta, cada vez mais, como um instrumento poderoso para aumentar o nível de resultados de performance, com técnicas, ferramentas e metodologias que visam reconhecer potenciais e desenvolver novas competências.

A dica de ouro é: pratique o planejamento nas pequenas tarefas do dia a dia. Aplique o que leu neste post na sua casa, na sua família e no seu círculo de amigos ou trabalho.

Ao delegar funções, grandes resultados começam com mudanças sutis, mostrando a importância do planejamento empresarial. Afinal, “se você não planeja o sucesso, então está planejando o fracasso”.

Se você gostou das dicas, aproveite e confira mais um de nossos posts: Por que eu devo saber meu perfil comportamental?

Diagnóstico estratégico: o que é e quando é necessário?

Realizado a partir de dados e informações referentes aos ambientes externo e interno de uma empresa, o diagnóstico estratégico tem o objetivo de fazer uma análise completa da organização e em tudo o que pode influenciá-la.

Esse diagnóstico é extremamente importante para a tomada de decisões, pois é a partir dele que o gestor consegue entender o cenário em que a empresa se encontra e definir seus objetivos e estratégias de maneira acertada. Continue a leitura e entenda mais!

Iniciando o diagnóstico estratégico

O diagnóstico estratégico é indicado a todos os tipos de empresa, independentemente do porte e do segmento no qual desenvolve suas atividades. Afinal, o planejamento é a peça chave para o sucesso de qualquer negócio, por menor que ele seja.

A ferramenta mais utilizada para a realização do diagnóstico estratégico é a Análise SWOT, na qual o gestor deve listar todas as forças, fraquezas, ameaça e oportunidades que conseguir identificar na empresa e em seus stakeholders.

O ideal é que essa análise completa seja feita no momento em que a marca está sendo idealizada, ou seja, durante a montagem do plano de negócios. Por isso, se você ou o dono do local em que trabalha pulou essa etapa quando abriu a empresa, retome a ela o quanto antes.

Também é muito importante que a Análise SWOT seja refeita periodicamente, com o objetivo de identificar possíveis falhas e se tornar mais competitivo diante da concorrência. O cenário interno e, principalmente, o externo estão em mudanças constantes, e não se atentar a isso é um risco muito alto.

Analisando o ambiente externo

A análise do ambiente externo vai ajudar o gestor a entender como as coisas que acontecem no mundo podem influenciar seus negócios. Na análise SWOT, são analisadas as ameaças e oportunidades que compõem esse ambiente.

Neste momento deve-se levantar todas as informações possíveis sobre tudo que acontece nos cenários: sociocultural, legal, político, econômico, natural e tecnológico.

Para exemplificar alguns dos itens que fazem parte do macroambiente podemos dizer que estão o estilo de vida da população, as leis de regulamentação de uma atividade ou setor, a escassez de água, a possibilidade de chuva ou desastres naturais, a taxa de juros, impostos, nível de desemprego, avanços tecnológicos, políticas governamentais etc.

Ou seja, todas as ameaças e oportunidades que sua empresa encontra, mas que não podem ser modificadas por ela, fazem parte do macroambiente.

Analisando o ambiente interno

É no ambiente interno que encontramos todas as forças e fraquezas da organização.

Aqui podemos citar exemplos como a desmotivação, a falta de treinamento e a alta rotatividade dos colaboradores, a falta de investimento em marketing, problemas no produto ou serviço comercializado, pós venda ineficaz, relacionamento entre a equipe, etc.

Tudo o que pode ser alterado e melhorado pelos próprios gestores e colaboradores da empresa, fazem parte do microambiente.

Fechando o diagnóstico

De nada adianta coletar todas essas informações valiosas se não for utilizá-las de maneira adequada. Para o diagnóstico estratégico ser efetivo, ele precisa ser seguido de um conjunto de planos de ações.

Porém, o gestor deve saber identificar quais são os pontos mais relevantes de sua análise e focar seu planejamento neles, já que nem tudo pode ser viável no momento.

Foque em reforçar os pontos fortes que mais contribuam para a neutralização dos pontos fracos e utilizar em seu planejamento estratégico as oportunidades que oferecem mais chances de sucesso. Inclua no planejamento alternativas que preparem a empresa para as possíveis ameaças e destaque-se dos concorrentes.

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Liderança situacional: veja 5 benefícios para seus colaboradores

A liderança situacional é aquela em que o líder consegue se adequar ao momento, conduzindo de forma efetiva todos os colaboradores. Seu objetivo é fazer com que eles reajam positivamente, dando o melhor de si e alcançando os resultados esperados.

Trata-se de uma teoria, desenvolvida por Paul Hersey e Kenneth Blanchard. Esses estudiosos identificaram que o líder de alta performance aproveita as diversas formas de liderar, adaptando-se de acordo com o perfil de cada um dos profissionais. Para tal, ele avalia as condições técnicas e a inteligência emocional, aliando esses dois fatores ao contexto.

A seguir, saiba mais sobre a liderança situacional e veja os benefícios dela para seus colaboradores.

Qual é a importância da liderança situacional?

As organizações têm exigido dos líderes que eles saibam trabalhar com poucos recursos e em um curto espaço de tempo. Se eles são eficazes, maior será o número de equipes otimizadas — impactando positivamente no resultado.

O líder situacional é aquele que atua com jogo de cintura. De acordo com as demandas e o ambiente, ele consegue se adaptar rapidamente para contornar e eliminar os problemas. Dessa forma, ele pode adotar um pouco de cada uma das características de diversos tipos de líderes. Em um momento de crise, por exemplo, é fundamental ter essa flexibilidade.

Percebe como esse estilo de liderança tem a ver com o atual ritmo de trabalho? O mercado precisa de líderes situacionais que disponham de competências e habilidades para saber guiar e delegar funções de acordo com o perfil de cada profissional que faz parte da equipe.

Como aplicar a liderança situacional na empresa?

No modelo de liderança situacional, existem 4 possibilidades de posicionamento do líder (delegação, apoio, treino e direção). Elas são pautadas por duas vertentes principais (direcionamento e apoio).

Cada equipe tem suas próprias características, logo precisam de níveis diferentes de direcionamento (execução das tarefas) e apoio (motivação e estratégia). Tudo depende do contexto em que estão.

Para descobrir qual é o contexto, você consegue determiná-lo com base no comportamento da equipe (competência e compromisso). Isso significa que, se o nível de competência dos profissionais for alto, eles têm uma menor necessidade de receber direcionamento técnico. Como estão compromissados, reduz-se então a exigência de apoio motivacional.

Quais são os benefícios para os colaboradores?

Nós detalhamos os principais a seguir.

1. Flexibiliza o dia a dia

O líder situacional ouve sua equipe, identifica os focos de conflito, entende o que há por trás das queixas e estuda a viabilidade das alternativas que foram propostas pelo profissional que conhece bem a rotina da empresa.

2. Torna as expectativas bem comunicadas

Qualquer profissional se vê perdido diante de expectativas que não são explicitadas por seus gestores. O líder situacional consegue traduzir sua visão para todos da equipe, deixando claro o objetivo de cada ação tomada. Isso proporciona a tranquilidade necessária para superar obstáculos e enfrentar os momentos de crise.

3. Fortalece o clima organizacional

Uma vez que a equipe está diante de um líder flexível, ela jamais precisará lidar com arrogância ou autoritarismo na busca pelas soluções necessárias. Isso fortalece o clima organizacional, em que os laços são construídos. As equipes ficam mais coesas e em sintonia com os objetivos da empresa.

4. Deixa a equipe mais resiliente

É muito difícil manter o foco quando se é bombardeado de chamados, gritos, pressão e correria. Como a liderança situacional foca nos objetivos do negócio, ela cria o ambiente perfeito para que todos consigam trabalhar juntos até que as condições passem a ser favoráveis.

5. Delega tarefas porque confia na equipe

A liderança que trabalha focando na centralização dos processos acaba por prejudicar o aprendizado e o surgimento de novos líderes. Ao delegar tarefas, o líder situacional investe em autonomia e permite que os profissionais da equipe que estão empenhados consigam se destacar. Assim, todos passam a ser mais confiantes e conscientes das próprias qualidades e competências.

Notou como a liderança situacional é positiva no ambiente de trabalho?

Se você quiser saber mais sobre o assunto, aproveite e confira mais um de nossos posts: 6 dicas imperdíveis de livros sobre liderança que você vai gostar. Enriqueça o seu conhecimento e coloque isso em prática no seu trabalho!