Vilão da produtividade: como combater o retrabalho nas empresas?

retrabalho

 

Não é de hoje que o ser humano vive uma relação complexa e delicada com o tempo. É muito recorrente encontrar pessoas desejando “dias com mais horas” ou aquelas que lamentam estar sempre atrasadas e com dificuldades de honrar tarefas e compromissos — ou de equacionar vida pessoal e profissional.

No universo corporativo não é diferente. As empresas sofrem com um inimigo oculto da produtividade: a falta de gestão do tempo, muitas vezes, culmina no fenômeno chamado retrabalho, um verdadeiro perigo nas organizações.

O líder precisa estar atento aos ruídos que interferem nos resultados e, com atitudes simples e um novo olhar acerca da gestão de falhas, gerar impactos altamente positivos na condução dos negócios. Que tal falarmos um pouco mais sobre o retrabalho e como podemos gerir esse problema? Continue a leitura!

A retificação de trabalhos no universo corporativo

Vivemos tempos vertiginosos em que a concorrência e a competitividade de mercado forçam escolhas rápidas, obrigando os gestores a tomar decisões de maneira estratégica e panorâmica. O cenário atual revela a necessidade de um time preparado para oscilações, resistente a mudanças e com uma capacidade de assumir uma postura multitarefa.

Contudo, no desafio de dinamizar processos e criar uma empresa mais ágil, algumas lacunas surgem pelo caminho e descortinam um quadro crônico nas organizações: em nome da pressa, dos resultados e dos “embates comerciais”, as pessoas estão se comunicando menos, criando menos laços, inflando ações imediatistas e, como consequência, têm de refazer determinada tarefa por falta de uma unidade dentro do trabalho.

Mas… O que é o retrabalho?

Se ainda resta alguma dúvida, vamos explicar: o retrabalho consiste no ato de corrigir tarefas que deveriam ter sido entregues em sua versão final. Quando ocorre algum erro de execução, ou o pedido do cliente não é entendido em sua totalidade pela equipe de produção, ou uma tarefa pode precisar de ajustes e, em alguns casos, terá de ser completamente refeita.

Como a correção de tarefas atrapalha a empresa?

empresa é um órgão vivo e depende de um bom funcionamento para gerar resultados. É necessária uma ação integrada, em que todas as partes envolvidas primem pelo bom andamento de todas as etapas fundamentais para escrever uma história de sucesso.

Se, no decorrer deste trajeto, ocorrem atrasos por displicência, falta de comunicação, liderança negligente ou ausência de alinhamento com o time, fatalmente a organização sofrerá consequências relevantes quanto à produtividade e à performance.

Dentre dezenas de indicadores de sucesso e resultados dentro de uma organização, certamente o retrabalho deve ser uma prática considerada, avaliada e extinta. Afinal, trata-se do responsável por boa parte dos custos de uma organização (e de seus prejuízos).

E você, líder, já conversou com a sua equipe sobre os danos causados por tal prática? Como ocorre a administração do tempo de execução de tarefas? Há uma comunicação entre os setores, a fim de minimizar possíveis falhas que possam gerar refações?

Está claro que o exercício da liderança é como uma obra aberta, com desafios diários e a missão de colocar o seu time para batalhar por resultados na mesma sintonia, garra e vontade. Colocar a casa em ordem, alinhar pontos fracos e fomentar a comunicação e o feedback podem revolucionar a sua maneira de liderar.

Os prejuízos do retrabalho nas organizações

Retrabalho custa caro. Se uma tarefa tiver que ser refeita, o colaborador (ou um setor inteiro) precisará, mais uma vez, ser alocado para tal fim. Se avaliarmos questões ligadas ao custo/hora/homem, teremos um gasto duplicado — em alguns casos, há a necessidade de horas extras e de redefinir o escopo de trabalho por conta do ocorrido.

Tudo isso, além de atrasar outras demandas urgentes, pode resultar em prejuízo, queda na produtividade e diminuição na lucratividade da empresa. E a situação se agrava caso a companhia trabalhe com commodities e tenha uma margem de lucro baixa.

Como se os pontos acima não fossem ruins o bastante para a empresa, ainda existem outros efeitos colaterais que o retrabalho traz. Confira:

Estresse generalizado

Já conversamos sobre a importância de um bom clima organizacional para unificar um time. Além dos danos financeiros causados pelo retrabalho, tal prática, muitas vezes, altera os ânimos dentro de uma empresa e potencializa possíveis conflitos internos por conta das cobranças de gestores e fornecedores e da necessidade de “apagar incêndios”.

Desmotivação

O líder que não blinda a sua equipe para os malefícios do retrabalho abre, em boa parte dos casos, precedentes para um time com pessoas desmotivadas. Os colaboradores, ao serem convidados a repetir tarefas por conta de falhas de comunicação, planejamento equivocado ou decisões precipitadas, tendem a assumir comportamentos mecânicos, pouco proativos e com grande potencial de propagar tal insatisfação pelos corredores da empresa.

Afastamento de clientes

Quando um time se depara com a necessidade de refazer uma tarefa ou ação conjunta, há, muitas vezes, um cliente externo que será prejudicado pelo gargalo na organização. Em tempos de consumidores sedentos por qualidade, prazo e bom atendimento, atrasar uma entrega pode ser o estopim para que procurem a concorrência e levem uma imagem negativa para o mercado (aquilo que chamamos de “propaganda boca a boca.”)

As formas de minimizar o retrabalho e potencializar os resultados

Mesmo com todos os males gerados, acabar com o retrabalho é possível. Por meio de algumas medidas burocráticas, é possível garantir maior fidedignidade nas informações passadas aos colaboradores, evitando gargalos que corroborem com uma entrega de baixa qualidade ou diferente da esperada.

Dessa forma, conhecer mecanismos, ferramentas, metodologias e práticas para planejar, gerir, acompanhar e organizar o processo de trabalho é fundamental. Por isso, preparamos uma lista com algumas dicas para vencer o vilão do retrabalho. Veja:

Comece pelo planejamento estratégico

Quer combater os efeitos daninhos do retrabalho dentro da sua empresa? Que tal investir em planejamento estratégico? O time precisa ter conhecimento sobre os prazos e a importância de cada tarefa.

Faça uma gestão de pendências, delegue funções, estabeleça datas e mostre o quanto a ação conjunta potencializou o resultado da empresa. O reforço positivo continua soberano dentro das técnicas de persuasão.

Use o checklist com sua equipe

Crie o hábito do checklist compartilhado, mesmo que setorizado. Os colaboradores ficarão mais seguros se tiverem uma visão panorâmica sobre as tarefas daquele dia ou de um período em específico.

Tal ação favorece o diálogo sobre possíveis ruídos na execução e a adequação imediata dos esforços dentro do time. Além disso, a equipe fica ciente de qual prazo precisa para se dedicar a cada etapa, o que evita correrias desnecessárias ou um gasto exagerado de tempo.

Assuma os erros e permita-se ser humano

Outra dica de ouro é assumir erros. Muitos líderes temem perder a credibilidade ao assumir falhas ou planejamentos equivocados. Contudo, essa postura humanizada e a abertura para rever posicionamentos pode aproximá-lo do time, que, em contrapartida, sairá em busca de equacionar os efeitos negativos refletidos na companhia.

Faça uso de softwares de gestão

Nem sempre é possível que o líder acompanhe o trabalho de todos os colaboradores pontualmente. Nesse caso, você pode contar com softwares de gestão para monitorar a produção de cada pessoa da equipe em tempo real. Esse tipo de tecnologia permite mensurar:

  • onde o tempo de trabalho está sendo gasto;
  • quem está fazendo qual parte do projeto;
  • em quanto tempo, mantendo o ritmo, a tarefa estará completa.

Automatize processos

O retrabalho é, em muitos casos, causado pela deficiência humana de executar várias etapas repetitivas corretamente. Um exemplo disso é quando o líder precisa informar sobre partes específicas de um projeto para sua equipe: ao entrar em contato com os colaboradores, alguns dados podem ser esquecidos ou passados para a pessoa errada.

Esse tipo de deslize não aconteceria se a empresa estivesse fazendo uso de algum software que registrasse as informações e direcionasse-as ao destinatário correto. Na dúvida e na falta de verba, até o e-mail pode cumprir essa função.

Mantenha uma posição disponível

Durante um projeto, dúvidas surgirão. E é imprescindível que você esteja disponível para auxiliar os colaboradores sempre que for necessário.

Uma orientação simples, apenas para nortear alguém, pode fazer a diferença entre um projeto adequado às expectativas do cliente e uma entrega totalmente desajustada com a proposta inicial. Por isso, vale a pena gastar alguns minutos por dia para desafogar as dúvidas dos funcionários.

Não tenha medo de fazer reuniões

Você sabe, exatamente, o que deve ser produzido, como isso precisa ser feito e em quanto tempo? Normalmente, o líder tem ciência de todos esses detalhes, mas sua equipe dificilmente tem acesso a tanta informação. Dessa forma, os colaboradores são dependentes daquilo que é passado pelo gestor para executarem suas tarefas.

Por isso, realizar reuniões periódicas, apresentar o que será feito, delimitar objetivos e aparar arestas é um investimento imprescindível. Acredite: o tempo despendido nesses encontros de equipe é infinitamente menor do que aquele gasto quando um retrabalho é necessário.

Comunique-se — essa é a base de tudo

Acima de tudo, aplique a boa comunicação com o seu time e transforme-a em um diferencial competitivo da sua empresa. Uma equipe alinhada, engajada e motivada é muito mais propensa a gerar resultados, batalhar por melhores índices e ampliar a produtividade da organização.

Percebeu como é fácil e, ao mesmo tempo, cansativo evitar que os colaboradores precisem refazer trabalhos? Basta dedicar algum tempo à orientação do pessoal, contar com a ajuda da tecnologia e ter sempre uma diretriz de trabalho: esses pontos já podem ser suficientes para evitar o retrabalho no futuro.

E então, líder? Achou este conteúdo útil? Quer continuar se informando sobre outros assuntos? Assine nossa newsletter e receba, em seu e-mail, os materiais novinhos aqui do blog!

 

Saiba como ter um bom relacionamento com a equipe com essas 4 dicas

O sucesso da empresa depende de diversos fatores e um deles diz respeito ao relacionamento entre os gestores e a equipe. Quando essa relação é saudável, a confiança e boa comunicação entre as pessoas tornam-se algo natural, o que influencia diretamente nos resultados.

Dessa forma, podemos dizer que o relacionamento interpessoal é uma parte fundamental da construção de um ambiente de trabalho saudável e da melhoria constante da organização. Por isso esse ponto carece de devida atenção.

No artigo de hoje, selecionamos 8 dicas valiosas para que você conquiste um bom relacionamento com a equipe e otimize o clima e a produtividade no ambiente de trabalho. Vamos lá?

1. Comece o bom relacionamento com a equipe na contratação

A construção de um bom relacionamento com os membros da equipe deve ser feita desde o princípio. Durante a fase de entrevistas, procure unir forças com o RH para encontrar uma pessoa que reúna os ideais e perfil comportamental alinhados à cultura organizacional da empresa e aos demais colaboradores.

Já na fase de integração, o recém-chegado deve ser apresentado à empresa, sua estrutura, seus processos e membros da equipe, de modo a conhecer o ambiente antes de começar a exercer sua função.

Além disso, coloque-se à disposição para tirar dúvidas e conversar sempre que necessário, sem fazer da hierarquia uma barreira, incentivando a comunicação interna desde os primeiros dias. Isso torna a integração um processo mais natural e a total adaptação uma consequência.

2. Conheça os colaboradores

Em relação aos colaboradores que já compõem sua equipe há algum tempo, trate de conhecer mais do que somente seus nomes e cargos. Observe-os, interaja com eles e analise o perfil comportamental de cada um.

Assim, você terá um relacionamento mais humanizado com todos, além de uma noção mais exata de como gerir a equipe de acordo com o perfil de cada um.

3. Esteja disponível para melhorar o relacionamento interpessoal

Ter um bom relacionamento com a equipe exige esforço. Você precisa se colocar à disposição para ouvir os colaboradores sempre que eles precisarem conversar, por mais cheia que a sua agenda seja.

Ouça as queixas, sugestões e dúvidas de todos com calma e paciência. De uma conversa franca você pode coletar mais informações valiosas do que qualquer avaliação corporativa poderia revelar, além de construir confiança e lealdade em sua equipe.

4. Crie engajamento para ter um bom relacionamento profissional

Engajar, segundo o Dicionário Priberan, é envolver-se a serviço de uma causa. Ou seja, fazer o que deve ser feito porque acredita nisso. Assim, engajar os colaboradores no sucesso da empresa é o mesmo que dar propósito para a função que eles exercem. Com isso temos pessoas que entendeu seu impacto dentro da organização.

Quando equipes inteiras têm essa mesma noção em mente, o relacionamento profissional sofre uma drástica mudança. No lugar de colabores focados em tarefas definidas, temos grupos de pessoas atuando em busca de um objetivo comum: o sucesso da empresa.

Para engajar a equipe, você pode seguir alguns passos:

  1. Explique o impacto de cada função dentro do produto da empresa;
  2. Crie metas;
  3. Incentive a equipe;
  4. Faça surgir um clima de competição amistoso dentro da empresa;
  5. Dê orientações e colha feedbacks.

Dicas extras

Reconheça o esforço e conquistas da equipe

Poucas coisas são mais desestimulantes do que esforçar-se para fazer algo, conseguir fazer e não ser reconhecido. Pior que o não reconhecimento é quando a conquista é tratada como uma mera obrigação, sendo parte do trabalho e por isso não merece a devida gratulação.

Assim, a fim de manter o bom relacionamento com a equipe e evitar a desmotivação, reconheça as conquistas e o esforço de cada colaborador. Chame a atenção de todos e parabenize aquela pessoa que se esforçou para ser um destaque.

Mas cuidado: na hora de felicitar um funcionário tenha a certeza de que em sua fala os méritos estão diretamente ligados ao esforço dessa pessoa. Reconhecer apenas as conquistas pode gerar sentimento de menos-valia nos demais colaboradores.

Admita suas dificuldades e dê espaço para os colaboradores proporem mudanças

Os gestores, por estarem em um cargo que exige conhecimento estratégico e constante tomada de decisão, tendem a não se permitir errar ou admitir dificuldades. Entretanto, isso é um dificultador no trato com os colaboradores.

O melhor caminho para nutrir boas relações na companhia é exatamente o oposto: em vez de esconder as dificuldades e fraquezas, mostre aos colaboradores que você também é humano e nem sempre tem a solução dos problemas. Assim fica mais fácil pedir sugestões e opiniões para fazer mudanças futuras e melhorar ainda mais os processos do setor.

Apenas tenha o cuidado de não se posicionar como alguém fraco, ou sem confiança no trabalho que faz. É importante manter a posição de liderança mesmo durante a execução de ações como essa.

Dê espaço para feedbacks e sugestões

A base para um bom relacionamento interpessoal está na comunicação. Logo, não adianta apenas estar disponível, mas também é necessário fornecer espaço para que a informação flua de você e para você. Conseguinte a isso, permitir que os colaboradores deem sugestões e feedbacks é um detalhe importante para melhorar o relacionamento com a equipe.

Essa medida pode ser feita por intermédio de questionários online, caixas de sugestões ou conversas particulares e em conjunto. Basta entender qual é o melhor caminho para tomar com sua equipe e segui-lo.

Vale ressaltar que alguns colaboradores não vão conseguir falar o que pensam em público, ou assumindo as próprias ideias. Entretanto, como todo feedback é importante para a evolução da empresa — seja ele agradável ou não de ser lido —, é interessante ter métodos que assegurem o anonimato de quem os utilizar.

Sirva de exemplo

Se você quer que sua equipe se relacione bem entre si e com a chefia, então comece a implantar essa mudança pelo bom exemplo. Esteja presente mais do que como a figura de chefe, mas como um guia, alguém para inspirar o desenvolvimento profissional e pessoal de todos.

Exercer uma liderança humanizada é algo que ecoa no ambiente de trabalho e inspira todos a agirem da mesma forma, pelo exemplo. Tenha em mente que de nada adianta dar palestras e sermões sobre como se relacionar no ambiente de trabalho e agir de modo indiferente ou desinteressado.

Acordando às informações que vimos neste texto, o relacionamento entre gestores e colaboradores é um desafio. Vários pontos precisam de atenção e devem ser bem trabalhados para que seja possível colher bons frutos no futuro, como a melhora do relacionamento interpessoal. Então, mãos à obra?

Gostou das nossas dicas? Então vamos te dar mais uma: leia nosso artigo sobre os primeiros passos para desenvolver a autoliderança e comece a aplicá-los hoje mesmo!

Gestão de tarefas: conheça quais ferramentas podem te ajudar!

Para gerenciar adequadamente um projeto, o ideal é dividir as tarefas que devem ser feitas para atingir o objetivo final. Isso vale tanto para projetos pessoais quanto profissionais. Para garantir que o resultado esperado seja alcançado, é muito importante dividir e prever quais atividades deverão ser desenvolvidas.

Nesses casos, a gestão de tarefas é essencial para ter controle sobre quais tarefas devem ser cumpridas e qual o prazo para a realização de cada uma delas, podendo ser uma alternativa para melhorar a produtividade. Para isso existem os gerenciadores de tarefas.

Continue a leitura para saber mais sobre o assunto e como melhorar o seu cotidiano de trabalho com uma gestão de tarefas adequada. Confira!

Entenda a importância da gestão de tarefas

A primeira coisa que precisamos ter em mente quando o assunto é gestão de tarefas, é seu teor. Essa atividade, que parece simples, pode ser entendida como parte de uma administração estratégica da empresa.

É por meio da gestão de tarefas, ou graças a ela, que existe uma mínima organização na produção do negócio. Assim, o fato de ter controle sobre como produzir, quando e em qual velocidade é um fator estratégico evidente para a tomada de decisão.

Assim, quem está nessa posição de gestão de tarefas — normalmente dividida entre Recursos Humanos e gestores operacionais — têm importantes funções, tais como:

  • delegar tarefas;
  • avaliar os colaboradores;
  • permitir e facilitar a comunicação;
  • definir indicadores de desempenho;
  • priorizar tarefas;
  • realizar o controle da produção (e metas).

Essas atividades, todas inerentes à gestão de tarefas, carecem de atenção. Mas nem sempre é fácil seguir esse caminho sem uma ajuda. Por isso, existem atualmente diversas metodologias e aplicativos que visam aumentar a produtividade e manter a rotina de trabalho mais organizada e eficiente.

Conheça as metodologias utilizadas na gestão de tarefas

Conheça a seguir as principais metodologias desenvolvidas para auxiliar equipes no gerenciamento de tarefas

GTD (Getting Things Done)

Criada por David Allen, a metodologia de produtividade GTD (que pode ser traduzida em Português como “A arte de fazer acontecer”) tem como sua base a clareza e a simplicidade.

Essa metodologia pressupõe 5 passos para funcionar:

  1. Capturar: tire da cabeça o que precisa ser feito, coloque tudo em um papel, quadro ou planilha!
  2. Esclarecer: analise cada uma das coisas que capturou. Elas realmente devem ser feitas? Como deve-se fazer cada uma delas?
  3. Organizar: a organização aqui é apenas para facilitar os futuros acessos. A ideia é uma organização simples, que não gaste tempo para ser feita.
  4. Refletir: reveja todo o sistema e comece a elencar as prioridades e planejar o plano de ação.
  5. Engajar: engajar é mais que fazer, é fazer sabendo que aquilo que está sendo feito é a coisa mais importante no momento (você definiu isso antes, lembra?). Além disso, tudo o que não está sendo feito está sob controle, pois foi definido por você.

Para saber mais sobre a metodologia, vale a pena ler o livro do David Allen, Getting Things Done, da editora Penguim Books.

Pomodoro

A técnica Pomodoro é uma metodologia que visa o aumento de produtividade ao criar ciclos de trabalho com rápidos intervalos de descanso entre eles. A proposta desse método é que, durante o período de trabalho, o foco da pessoa esteja 100% voltado na tarefa, até o limite de sua atenção.

A constituição de ciclos de trabalho permite que não haja rebaixamento da atenção enquanto a tarefa é feita. Veja abaixo um passo a passo sobre o funcionamento dessa metodologia:

  1. liste as tarefas que precisam ser feitas;
  2. programe um cronômetro para despertar em 25 minutos;
  3. escolha uma tarefa e faça, mas sem interrupções (nada de atender colaboradores, responder e-mails ou coisas do gênero);
  4. ao terminar os 25 minutos, faça 5 minutos de descanso (o legal é sair do ambiente de trabalho durante os 5 minutos e se alongar, beber água etc.);
  5. risque as tarefas à medida que for terminando;
  6. retome o trabalho por 25 minutos após o descanso;
  7. depois de 4 ciclos de 25 minutos, tenha meia hora de intervalos.

O legal do método Pomodoro é que ele pode ser implementado nas linhas de produção como um teste. Caso dê certo e a produtividade aumente, vale a pena colocá-lo como um padrão da empresa.

Método Kanban

Chamado de Gestão Visual, Sistema Just in Time ou Sistema Toyota, o Kanban é uma metodologia de gestão de tarefas e produtividade de fácil aplicação. Por sua estrutura visual, é fácil utilizá-la com equipes de projetos em andamento.

O sistema funciona como um quadro. Nele são dispostos os projetos, coisas a fazer, coisas sendo feitas e o que já está pronto. Assim, à medida que as pessoas fazem as tarefas, elas vão modificando a posição dos quadrinhos.

Existem aplicações online desenvolvidas para facilitar o Kanban, mas o método pode ser feito com um quadro, uma caneta e alguns post-its.

Saiba sobre os aplicativos gerenciadores de tarefas

Existem atualmente diversas ferramentas disponíveis em formatos de aplicativos, que são verdadeiros gerenciadores de tarefa. Conheça a seguir os principais aplicativos disponíveis e comece já a utilizá-los tanto na sua rotina quanto na da sua equipe!

Wunderlist

O Wunderlist é uma ferramenta de gerenciamento de tarefas gratuita, que possui uma interface intuitiva e fácil de criar tarefas. Nesse aplicativo, você tem espaço ilimitado para anexar arquivos às tarefas, e ele oferece uma visão global do progresso de cada atividade.

Por outro lado, sua capacidade de trabalhar de forma colaborativa para a execução das tarefas é restrita, tendo um limite de 25 colaboradores para cada lista. Desse modo, essa ferramenta é mais adequada para o gerenciamento de projetos pessoais ou para a gestão de tarefas básicas de profissionais em empresas de pequeno porte.

Asana

Essa é uma ferramenta muito conhecida. Ela possibilita a gestão colaborativa de tarefas e projetos, permitindo criar tarefas e sub-tarefas ilimitadas. Além disso, o Asana proporciona uma visualização fácil do andamento dos projetos, tendo uma interface atraente e simples.

Esse aplicativo também possui integração com outras soluções de armazenamento em nuvem, facilitando a colaboração e a adição de arquivos às tarefas ou projetos.

Os principais pontos negativos de sua versão gratuita é a limitação de 15 usuários como colaboradores e de apenas três níveis de projetos ou áreas de projetos. Além disso, essa ferramenta não permite ocultar informações das atividades e não administra o tempo dedicado a cada tarefa.

Apesar de ter alguns pontos negativos, é uma boa opção para profissionais que precisam fazer gestão de tarefas ou projetos, sendo uma ferramenta muito aprovada no mercado.

Trello

O Trello é uma ferramenta simples e completa que conta com projetos, tarefas, áreas de trabalho, atribuições e funcionários ilimitados. Esse aplicativo permite também a atribuição de prioridades e adição de etiquetas, o que proporciona uma visão ampla sobre o desenvolvimento dos projetos. Além disso, é possível adicionar comentários e notas para cada projeto ou tarefa.

Um ponto negativo dessa ferramenta é que ela não permite compartilhar informações de maneira seletiva e nem gerir tarefas que possuem dependência entre si. No entanto, é um aplicativo altamente recomendável para a gestão de tarefas, principalmente porque suas principais funções são ilimitadas.

Wrike

Esse aplicativo oferece uma gestão de tarefas mais avançada e organizada, sendo ideal para profissionais e pequenas empresas. Ele permite a gestão de tarefas com colaboradores e possibilita a criação de sub-tarefas. Além disso, com o Wrike é possível controlar a duração das tarefas, dividir o projeto em fases e definir prioridades.

Além disso, é uma das ferramentas de gestão de tarefas mais completas, permitindo ocultar informações compartilhadas e possibilitando a inserção de comentários colaborativos. A principal desvantagem é que o Wrike não permite fazer a gestão de reuniões como outros aplicativos permitem.

Agora que você já sabe o que é um gerenciador de tarefas e conhece sobre as melhores ferramentas para trabalhar, verifique qual se adapta melhor à sua realidade e utilize-a! Lembre-se: a gestão de tarefas tem um importante papel estratégico que precisa ser bem desempenhado.

Gostou do post? Então siga nossas páginas nas redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube, LinkedIn e Twitter) e fique sempre atualizado por meio do nosso conteúdo!

Afinal, qual a definição de coaching?

Você sabe o que é coaching? Caso a resposta seja negativa, o post de hoje vai te ajudar a entender o conceito, mostrar seus principais benefícios e apontar as diferenças entre o método e outras alternativas voltadas também para o aperfeiçoamento pessoal e profissional. Confira!

Definição de coaching

coaching é um processo de desenvolvimento humano, destinado, principalmente, para pessoas que querem inspirar equipes e crescer em suas carreiras. Seu objetivo é o planejamento de ações e atitudes para o alcance de metas, exploração positiva do potencial humano e profissional do indivíduo e a evolução contínua.

Dois atores atuam nesse método: o coach (profissional) e o coachee (cliente). Toda sessão, — que pode ser de direção, instrução ou treinamento — é focada, exclusivamente, no presente e no futuro.

Há priorização da ação, fazendo com que o cliente, a cada encontro, traga uma tarefa realizada proposta pelo coach. Este, por sua vez, dá um feedback construtivo e delega atividades adicionais, estabelecendo metas com nível superior às anteriores para que o indivíduo complete.

Como recurso de trabalho, o profissional utiliza-se de perguntas capazes de gerar reflexão e impulsionar o contratante a se posicionar ativamente para conquistar seus propósitos ou desenvolver habilidades específicas. O coaching pode acontecer individualmente ou em grupo, por meio de reuniões, seminários, oficinas e práticas supervisionadas.

Outros métodos de desenvolvimento

coaching conta com uma ampla abordagem e, por isso, tem algumas similaridades com outros métodos, como o aconselhamento profissional, a terapia, o treinamento, o ensino e a consultoria. No entanto, há também algumas diferenças fundamentais.

Aconselhamento profissional: geralmente aborda, terapeuticamente, os problemas do cliente. Normalmente, quem procura por esse serviço se sente desconfortável ou insatisfeito com sua vida.

Terapia: é para o cliente que procura alívio para sintomas psicológicos e/ou físicos, ou seja, quer uma cura emocional. Tanto a terapia como o aconselhamento, provavelmente, envolverão o entendimento e trabalharão com experiência do passado — ao contrário do coaching.

Treinamento: é o processo de adquirir conhecimento ou aptidões pelo estudo e pela experiência. O instrutor é, geralmente, um especialista. Ele sabe ou pode fazer algo que o orientado não sabe.

Ensino: é similar ao treinamento pelo fato de que o professor sabe algo que o aluno desconhece, e este aprende diretamente. O aprendiz adquire conhecimento a partir do professor ou instrutor.

Consultoria: um consultor tem a experiência para resolver problemas de negócios e, quase sempre, lida com o negócio como um todo ou parte dele e não com os indivíduos. Um consultor poderá recomendar o coaching para os indivíduos como parte do pacote de negócio.

*As informações desta seção tiveram como fonte o livro Coaching with Neuro-Linguistic Programming (NLP): How to be a Master Coach (Coaching com Programação Neuro-Linguística (PNL): Como ser um Treinador Mestre), de Joseph O’Connor & Andrea Lages.

Diferença entre coaching e mentoring

É comum a confusão entre os conceitos de coaching e mentoring. Contudo, enquanto o primeiro foca em orientações individuais para melhorar o desempenho pessoal e profissional, o segundo segue o formato de conselhos e direcionamentos generalizados de desenvolvimento de carreira.

No processo de mentoring, o mentor ou orientador particular é um colega mais veterano que faz algumas sugestões e provê um modelo a ser imitado. Há um direcionamento já consolidado que deve ser seguido para solucionar problemas, não existindo prazos para serem cumpridos, já que a condução se dá conforme o desenvolvimento do cliente.

Esse tipo de orientação não é tão focado em metas como o coaching e suas discussões compreendem uma faixa maior de amplitude. O profissional à frente do mentoring, normalmente, tem muita experiência no campo de atuação do cliente.

Benefícios do coaching

Independente da sua meta, seja gerenciar melhor o tempo, emagrecer ou ser mais produtivo, o coaching pode te ajudar! Confira alguns dos principais benefícios do método:

  • possibilita o autoconhecimento;
  • diminui os ruídos de comunicação entre pessoas ou setores de uma empresa;
  • permite que o indivíduo desenvolva a inteligência emocional e consiga lidar bem com situações adversas;
  • ajuda o cliente a identificar prioridades, estabelecer metas, planejar ações e definir e cumprir prazos para alcançar seus objetivos;
  • auxilia na superação de medos e crenças limitantes.

Deu para entender o que é coaching e quais são as vantagens de aplicá-lo em sua vida? Não perca mais tempo e entre em contato conosco para descobrir como alcançar os seus sonhos e ser bem-sucedido. Com profissionais qualificados, te levaremos aonde você quer chegar!

Como fazer um mapeamento de processos que realmente funcione?

O mapeamento de processos é uma atividade de gerenciamento para os negócios. Ele consiste em tarefas como definição de etapas, modelagem, análise, monitoramento e melhorias contínuas em determinados fluxos de trabalho.

Mapear todo um processo é desenhar o fluxograma das atividades que o compõem. É representar em um fluxo o que precisa ser realizado ao longo da execução de um projeto até que ele seja concluído. Por meio dele, é possível ter uma ampla visão das atividades para compreendê-las melhor e implementar os devidos procedimentos de melhoria.

Neste artigo, você vai conhecer os principais conceitos e vantagens desse método, além de um passo a passo para aplicá-lo e uma seleção de ferramentas adequadas para lhe ajudar nessa implantação.

Compreendendo as vantagens

De maneira geral, os ganhos obtidos ao realizar o mapeamento de processos do seu negócio são inúmeros. Podemos destacar os seguintes:

  • melhora a compreensão e o domínio do negócio;
  • ajuda na tomadas de decisão e definições estratégicas;
  • descreve de forma simples e objetiva os procedimentos;
  • permite análise mais consistente e crítica;
  • facilita a detecção de falhas e gargalos;
  • aumenta a eficiência e a qualidade do serviço/produto;
  • agrega valor ao negócio.

Um processo, em síntese, é um conjunto estruturado de atividades que transforma as entradas em resultados positivos para a empresa. Nesse sentido, os processos precisam ser mensuráveis e ter indicadores de desempenho bem definidos.

Ao adotar essa postura, a empresa utiliza os processos como um ativo estratégico do negócio, que podem oferecer vantagem competitiva no mercado. Além disso, os processos podem auxiliar o gestor:

Tenha em mente que a visão mais ampla possibilitada pelo mapeamento de processos ajuda o gestor a ter empatia organizacional — ou seja: entender as dores, frustrações e preocupações de toda a equipe. Assim, a gestão da equipe se torna efetiva e eficaz.

Começando a mapear um processo

Assim, a detecção eficiente de falhas e gargalos permite melhorar o nível de satisfação dos clientes, aperfeiçoar a qualidade dos produtos e serviços prestados, reduzir os custos e aumentar a produtividade e o desempenho do negócio.

Saiba a seguir por onde começar!

Identifique as entradas e saídas

O primeiro passo para se mapear os processos é identificar todas as entradas – também chamadas de inputs. São elementos ou informações iniciais que deverão ser desenvolvidas para agregar valor ou dar continuidade aos processos produtivos da empresa. Identificar cada entrada é fundamental para determinar a sequência de cada uma das atividades.

Posteriormente, deve-se saber as saídas — ou outputs  dos processos. Elas representam o que é entregue para outra atividade/processo ou até mesmo para o cliente, podendo ser dados, informações ou um produto. Muitas pessoas acham que a saída é sempre algo físico ou o produto acabado, mas na verdade podem ser elementos intermediários, como uma tomada de decisão e gráficos.

Defina o fluxo do processo

Somente depois de se conhecer exatamente quais são todos os inputs outputs é possível definir o fluxo a ser seguido pela informação ou produto. Para traçar este caminho, você precisa construir uma espécie de organograma.

É fundamental que se conheça todos os recursos necessários para que as metas sejam alcançadas e o resultado seja o esperado. Cada fase do processo deve ser associada aos materiais requeridos, ao maquinário utilizado, às metodologias e obviamente aos recursos humanos necessários. Assim é possível estimar também o tempo requerido e os custos de cada fase.

Conheça todos os limites do processo

Os limites são todos os pontos extremos no fluxo, ou seja, o momento em que ele inicia e termina. O início é delimitado pelo recebimento das entradas e o término acontece quando se alcança as saídas propostas.

Para se mapear um processo e ter o total controle sobre ele, é preciso ter esses limites muito bem definidos. Caso eles não sejam específicos e claros, o processo pode apresentar resultados diferentes do esperado e impactar a qualidade do serviço prestado ou do produto entregue.

Identificando indícios que apontam a necessidade de mapear processos

Para compreender a necessidade de um mapeamento de processos, vamos a um exemplo prático: suponhamos que o call center de uma determinada empresa — que está perdendo mercado para os concorrentes — realizou pesquisas que apontaram a demora excessiva no atendimento como fator chave para a perda de clientes.

Nesse caso, o gestor responsável decide criar um mapa para descobrir quais são os gargalos desse processo. Após análise do fluxo de atendimento, ele considera que o início da atividade é o momento em que um atendente ouve a solicitação do cliente, e o fim é o encerramento da chamada. Ou seja, as entradas (inputs) representam o problema do cliente e sua necessidade específica, e a saída (output) representa o problema solucionado e o registro da atividade.

Você consegue perceber qual é o erro cometido por esse gestor?

De fato, o equívoco cometido está nos limites do processo. Assim, outros fatores deveriam ser considerados na entrada: como o tempo que o cliente aguarda na linha antes do início do atendimento (escutando músicas ou informações da empresa).

Negligenciar esse tempo de espera no fluxo de atendimento compromete todo o mapa do processo e não permite que o gestor perceba a necessidade de eliminar a demora no atendimento para ganhar vantagem competitiva para a sua empresa.

Assim, se a sua empresa também comete erros ou se descuida de algumas etapas do mapeamento dos processos, esse é um forte indício de que é chegada a hora de implementar estratégias eficientes em suas atividades.

Conhecendo algumas ferramentas de mapeamento de processos

Agora que você já compreendeu as vantagens e aprendeu o que deve ser feito, veja algumas técnicas de mapeamento que auxiliam o gerenciamento da estratégia:

  • 5W1H: proveniente do inglês: What, Who, When, Why e How, traduzindo temos: “O que”, “Onde”, “Quem”, “Quando”, “Por que” e “Como”. Esta técnica tem como objetivo responder uma série de perguntas iniciadas desta forma, de maneira a conhecer, entender e mapear o processo.
  • Matriz GUT: muito utilizada para definir a prioridade para a solução de problemas encontrados. O acrônimo GUT significa: Gravidade, Urgência e Tendência.
  • Matriz BÁSICO: semelhante à matriz GUT, porém permite uma abordagem mais detalhada e uma análise mais refinada. Possibilita encontrar a solução com melhor custo-benefício para empresa.

Por último, cabe ressaltar que, ao não trabalhar baseado em processos, a estrutura organizacional e a gestão empresarial ficam comprometidas. A consequência disso é que a empresa perde o alinhamento interno.

Para evitar esse cenário, construa e atualize o mapeamento de processos da sua empresa. Certamente, ele vai lhe ajudar a compreender melhor a organização como um todo e vai gerar insights e mudanças que levarão a um desempenho superior!

Você utiliza essa ferramenta de gestão na sua empresa? Então não deixe de comentar e compartilhar conosco quais foram os resultados alcançados!