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Afinal, o que são valores?

“Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança.”
(Winston Churchill)

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Como uma premissa do Coaching, começo com uma pergunta: Afinal, o que são valores? Como exatamente você determina os seus? Em essência: O que é de fato importante para você? Será que nós sabemos mesmo responder a estas perguntas?

Simplificando: Quanto ou o que, daquilo que faz parte da nossa vida diária, nos define como pessoa? Quando um cliente, corporativo ou não, se decide por contratar um Coach, não está em busca de melhores respostas (para isso contrataria um mentor, consultor, entre outros), mas está à procura de melhores perguntas!

E as melhores perguntas normalmente estão dormindo lá no fundo de nós mesmos, muitas vezes muito confortavelmente acomodadas e enroladas no cobertor de nossos valores.

Alguns dirão: as empresas não querem saber disso, elas contratam Coaches para atingir metas pragmáticas! Sim, é claro que quando se investe dinheiro em um profissional de Coaching (ou em qualquer outro profissional), espera-se ter um retorno do investimento palpável e considerável. Estou completamente de acordo.

No entanto, resultados práticos e rápidos podem ser uma excelente solução de curto ou curtíssimo prazo. Focar somente na meta esperada é uma maneira, no meu entender, simplista de encarar ao Coaching.

Será somente isso que as empresas (ou os clientes particulares de Coaching) esperam?

Acredito em desenvolver pessoas, não do meu jeito, mas do jeito delas. Ou seja, entender como elas funcionam, o que as move, o que as faz levantar da cama “com todo o gás” pela manha ou não ter a mínima vontade de sair dela.

Acredito no Coaching abordado de dentro para fora, todo o resto vira uma consequência natural. Obviamente não é aceitável perder o foco na meta, não, ela sempre estará lá, mas a maneira de trabalhá-la pode ser mais generativa.

Existem diferentes níveis de Coaching: o primeiro é o comportamental, importante mas não suficiente, ele pode funcionar muito bem relativo a uma tarefa especifica, e nada mais. O segundo nível, o estratégico, diz respeito a uma perspectiva maior do que um objetivo especifico. Ligado a este, mas diria que um nível acima, está o Coaching transformacional. (Gosto de acreditar que é este que eu ofereço e esta crença minha se sustentam pelos feedbacks que recebo de meus clientes).

Este tipo de Coaching diz respeito a ajudar a pessoa a ser a melhor versão dela mesma, e isso começa por trazer à consciência os seus valores mais arraigados.

É mais difícil? Não para o cliente, (é muito mais fácil e prazeroso). Para o Coach… é um desafio a mais, e extremamente mais satisfatório também. Porque a vida acontece aqui e agora, e todos nos queremos fazer e ter o melhor que podemos, não em algum lugar do futuro, mas no momento presente.

Como podemos fazer isso? Vivendo em congruência com os nossos valores!

Agora imagine se te concedessem o privilegio de visitar o futuro e, uma vez lá, pudesse olhar para este dia de hoje e mudar o que não foi feito da melhor maneira?

O que você mudaria?

E se ao chegar lá, no futuro, você não tiver a possibilidade de voltar ao passado e “consertar” as coisas? O que quer fazer de diferente?

Hoje? Agora?

 

Andrea Lages 

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