Vamos fazer diferente no final de 2019?

Chegou aquele momento do ano em que quase que inevitavelmente surgem pensamentos como “eu não consegui fazer nada do que eu prometi que faria em 2019”.

É incrível como temos a tendência de no final de um ciclo nos cobrarmos por aquilo que não fizemos. Olhamos apenas para os pontos negativos e o sentimento de culpa se torna maior do que qualquer outro.

Vamos fazer diferente no final deste 2019 e encerrar o ano olhando muito mais para as nossas realizações, para aquilo que fizemos de importante, do que para o que não foi feito?

Temos o costume de considerar realizações grandes feitos e de achar que fazer algo importante significa comprar um carro, viajar para outro país, etc. Quando na verdade, não enxergarmos que nas pequenas vivencias do dia a dia também moram as realizações e essas coisas importantes.

O que te agregou neste ano?

Foque nas coisas legais, naquilo que te agregou, que te fez feliz, que te provocou um insight e te fez pensar diferente – pode ser uma conversa com alguém, ou até mesmo um texto que você leu na internet, quem sabe aqui, no nosso blog.

Com certeza 2019 deixou para você um aprendizado. Dê atenção a isso!

Pode ser que esse aprendizado fique claro porque aconteceu com você mesmo ou porque você absorveu alguma mensagem vendo um fato ocorrer na vida de outra pessoa.

De qualquer forma, tudo é válido e pode ser levado adiante. Pois, é muito mais transformador e encorajador ter a percepção daquilo que nos agregou do que enfatizar o que não conseguimos fazer.

Pode ser inclusive, que em algum momento do ano aquela lista feita no começo tenha perdido o sentido, porque afinal de contas, tudo pode mudar.

Reflita sobre isso também – quem é você agora? Com tudo o que aconteceu ao longo do seu ano, vale mesmo a pena se lamentar pelo “eu ia fazer isso, eu ia fazer aquilo?” O que você pode começar a fazer hoje que combina com a pessoa que você é neste momento?

Sempre em frente e para frente. É assim que devemos agir!

O tempo passado não pode ser mudado, mas nesses novos instantes pense nos seus também novos sonhos.

Com tantos aprendizados diferentes vividos e sentidos ao longo de um ano, com certeza você tem uma lista nova para escrever. Aposte nela!

Orgulhe-se daquilo que você fez

Seja na sua vida pessoal ou profissional, liste tudo aquilo que você fez em 2019. E mais uma vez, não pense apenas nos ‘grandes feitos’. Seja simples, pequeno. Esse é um excelente começo e já te dá motivos o suficiente para se orgulhar!

Então, se neste ano, você teve coragem de ter aquela conversa delicada, finalmente sugeriu aquele novo projeto para o seu líder, usou mais a palavra “não”, ou a palavra “sim”, aprendeu com seus erros e teve alguns acertos, saiba que sim, você tem motivos o suficiente para comemorar.

Tranquilize sua mente nesses instantes finais de 2019 e deixe claro para si mesmo: o que de positivo você deixou na sua vida e na vida das pessoas que os cercam? Celebre isso.

Agora é hora de olhar para você com mais carinho. Com um orgulho imenso e com menos “eu ia”, “eu não consegui” e mais “eu fui capaz disso”, “eu conclui aquilo”, “eu aprendi tanto”.

Você aceita esse desafio? 🙂

Atenção líder, você sabe quem é Brené Brown?

Se a sua resposta for não, a Asas DH vai te mostrar ao longo desse conteúdo a importância de conhecer essa autora ou simplesmente “pesquisadora-contadora de histórias”, como ela mesma se autodenomina.

E, se você já conhece Brené Brown, aproveite esse conteúdo para descobrir um pouco mais sobre ela e principalmente entender o quanto os seus brilhantes estudos têm muito (muito mesmo!) a agregar na sua vida pessoal e profissional.

 

*A Netflix lançou em Abril/2019 o especial “Brené Brown: The Call to Courage“.

 

O que Brené Brown faz?

Em um dos TEDx mais assistidos do mundo, com mais de 30 milhões de visualizações, Brené Brown aborda um dos temas de seus estudos, “O poder da vulnerabilidade”:

Neste TEDx, Brené Brown se autodenomina como uma “pesquisadora-contadora de histórias”, já que o seu trabalho bem resumidamente (e segundo ela mesma) consiste em pesquisar e analisar dados qualitativos.

Mas, a verdade é que essa autodenominação esconde o fato de que Brené Brown estuda assuntos, comportamentos e situações que não só merecem atenção, mas que quando compartilhados podem exercer um efeito transformador de conscientização e autoconhecimento na vida das pessoas.

Brené Brown começou sua carreira como professora e pesquisadora na Universidade de Hounston. Seus estudos são concentrados em temas como: coragem, vulnerabilidade, vergonha e empatia.

Dois de seus livros publicados: “A coragem de ser imperfeito” e “Mais forte do que nunca” ocupam o primeiro lugar na lista do The New York Times.

Além disso, Brené Brown é fundadora e CEO da organização Brave Leadersque leva a equipes, líderes, empreendedores e promotores de mudanças programas baseados em evidências para fomentar a coragem.

Seu último livro lançado em 2018 traz o título: Dare to Lead – Brave Work. Tough Conversations. Whole Hearts. Que em português significa: Ouse Liderar – Trabalho Corajoso. Conversas Difíceis. Corações Inteiros. Traz importantes reflexões sobre liderança que queremos compartilhar com você!

Para liderar é preciso CORAGEM! 

Sim, é preciso ter coragem para liderar.

Em Dare to Lead – Brave Work. Tough Conversations. Whole Hearts, Brené Brown nos mostra que a liderança está longe de significar apenas um título, status ou até mesmo um poder de “mandar no outro”.

Mas, que liderança na verdade é assumir a responsabilidade de reconhecer o potencial de pessoas, de ideias e ter coragem de desenvolver esses potenciais.

Você é um líder ou almeja ser um líder? Se sim, então você já é uma pessoa corajosa por estar ou querer estar nesse lugar desenvolvendo pessoas e desenvolvendo potenciais.

E por mais que isso seja tão grandioso e tenha essa grande representatividade, fique tranquilo, não coloque nenhum peso. Apenas faça da melhor forma que puder.

Porque, o que Brené Brown nos mostra também é que quando nos atrevemos a liderar, precisamos ter a consciência de que nem sempre teremos todas as respostas certas. Que sim, teremos que enfrentar as conversas e situações difíceis para fazer um bom trabalho, e por fim, teremos que ser sim vulneráveis – como todos por natureza já somos.

E essa liderança ousada ou liderança atrevida como aborda a autora requer saber construir habilidades em torno de características que são profunda e exclusivamente humanas.

Atualmente, vivemos em uma sociedade que caminha corporativamente na direção contrária, porque não investe no desenvolvimento dos corações e mentes dos líderes.

Brené Brown nos mostra a importância de sermos líderes mais empáticos, líderes que criam conexões com as pessoas as quais desenvolvem, líderes corajosos.

Quando trazemos um título como – para liderar é preciso CORAGEM!  Queremos mostrar a você que coragem está sim ligada a ousar, a atrever-se como diz a autora, mas que também, coragem faz parte de um sentimento, uma emoção, que faz parte de ser um ser humano.

Isso quer dizer que tudo bem você ser um líder com emoções e sentimentos, afinal, você é um humano. Em seu TEDx “O poder da vulnerabilidade” Brené Brown mostra que a definição original de coragem vem da palavra latina COR que significa CORAÇÃO.

E se coragem está atrelada a coração, isso quer dizer que você como líder precisa colocar todo o seu coração, toda a sua vontade em liderar.

Em seus estudos, Brené Brown descobriu que líderes em todo mundo se perguntam como cultivar a coragem, como ousar mais na liderança e como incorporar o valor da coragem em suas culturas.

Em seu livro, Brené Brown escreve que uma das mais importantes descobertas de sua carreira é que liderança ousada é uma coleção de quatro conjuntos de habilidades que são 100% ensináveis, observáveis e mensuráveis.

Ela continua dizendo que liderança ousada exige trabalho corajoso, conversas difíceis e exercer essa função com todo o coração. Que essa definitivamente não é uma tarefa fácil, mas que com certeza vale a pena.

Você está pronto?

Nós da Asas DH acreditamos em lideranças corajosas tanto como Brené Brown e trabalhamos constantemente para ajudar líderes a se desenvolverem cada dia mais.

Quer saber como? Temos um convite especial para você: inscreva-se na Formação de Liderança ministrada por Cristina Gomes da Asas DH que tem como foco o Autodesenvolvimento e seja não só um líder mais corajoso, mas, mais completo e seguro de si!

Desperte o líder em você

De fato, quando falamos em liderança precisamos despertar essa característica dentro de nós. Alguns nascem líderes natos, desde crianças traços de liderança podem ser identificados em sua personalidade. Já outros podem demorar um pouco mais, mas é através de algumas ações e muito autoconhecimento que somos capazes de despertar o líder em nós.

Observe-se

Dedique um tempo para olhar a si mesmo. Observe quais são suas características mais fortes e quais ainda precisa trabalhar para despertar o líder em você. Com certeza, o trabalho em equipe lhe trará muitas respostas, pois a forma como nos portamos diante dos outros no dia a dia, diz muito sobre nós mesmos.

Por exemplo, você costuma ser colaborativo com seus colegas de trabalho? Compartilha ideias, informações, os ajuda a fazer o melhor em nome da equipe? Se a resposta for sim, com certeza você começou a dar os primeiros passos para despertar o líder em você. Mas, se a resposta for não, você pode começar a praticar isso diariamente. Despertar o líder em nós é um exercício diário, seja de observação, ou ação.

Para despertar o líder em você é preciso compreender que ser chefe é diferente de ser líder

Praticar a liderança é um exercício diário, que se traduz em bons resultados após muito treinamento e aprendizado. O primeiro passo para despertar o líder em você é compreender que ser chefe é diferente de ser líder. 

Sempre foi muito comum nas grandes corporações a figura de chefes rígidos que não delegavam tarefas e sim, mandavam seus funcionários realizar tarefas. Essa forma rígida de agir e vista como opressora por alguns colaboradores, era capaz de impor medo. E era aí que o medo se confundia com respeito.

A questão é que se em algum momento da sua carreira você se deparou com um chefe com essas características, você pode não ter nenhuma referência do que é ser um líder, e pode fazer essa confusão dentro de si.

A verdade é que o líder não ganha respeito através do medo, e sim, através da sua característica de delegar corretamente as atividades e a partir disso, inspirar seus colaboradores. Liderar significa ser capaz delegar os trabalhos certos para as pessoas certas, e quanto mais isso acontece, mais essas pessoas ficam motivadas e inspiradas, já que conseguem realizar com segurança tais atividades.

Aprenda a orientar pessoas para o bom desempenho da equipe

Você pode aprender a orientar pessoas mesmo sem ter um cargo de liderança no momento. Sabe quando aquele colega quer tirar uma dúvida e muitas vezes você continua com o fone de ouvido no último volume, pois acredita que aquilo não tem nada a ver com você? Bom, é hora de diminuir o volume do fone e começar a dar atenção a essas situações.

A partir do momento em que você tira a dúvida de um colega, está colaborando para o bom desempenho da equipe que pertence. Aquela dúvida pode não estar diretamente ligada à sua área de atuação, mas saná-la pode colaborar para o bom desempenho da sua equipe. E é assim que um líder age.

Na verdade, dando importância a uma situação como essa, você não estará apenas sanando uma dúvida, mas sim, orientando aquela pessoa. E mais uma vez, é assim que um líder age.

Queira ser a referência

Muitas vezes, não é fácil ser a referência, afinal de contas, não é apenas de bons momentos que se vive no dia a dia. Entretanto, o líder é sempre a referência de sua equipe, e você pode começar a praticar isso agora.

Para ser a referência em liderança é preciso dedicar-se a alguns pontos, como:

  • Dividir informações e conhecimento;
  • Pensar e colaborar com o todo ;
  • Aprender a lidar com os momentos difíceis, como por exemplo, assumir erros.

É preciso um pouco de maturidade para isso. Não confunda “assumir erros” com “assumir todos os erros da equipe”! Começar pelos seus já é o suficiente.

Não tenha medo de dizer que errou, e tente ao máximo demonstrar o quanto aprendeu com aquele erro. Desta forma, você também estará colaborando com o todo, pois evitará que outros venham a fazer o mesmo, prejudicando a equipe. E a última coisa que um líder deve fazer é prejudicar a sua equipe.

Finalmente, não se assuste. Vá sempre com calma, foco e vontade. E assim, será capaz de começar a despertar o líder em você! 

 

Rotatividade de funcionários: saiba como diminuir

Desde meados da década de 1990, as empresas têm experenciado o aumento progressivo na rotatividade de funcionários. Esse fato tem prejudicado as companhias, visto que os primeiros meses de um recém-contratado são os menos produtivos e mais caros, já que envolvem o onboarding, o treinamento e a adequação à rotina organizacional.

Ao mensurar o turnover, as empresas tentam entender os motivos que têm levado seus profissionais a procurarem outras oportunidades de emprego. Além disso, a depender da taxa de rotatividade encontrada, as políticas de Recursos Humanos sofrem modificação, visando, sempre, a retenção do cliente interno.

Conhecendo tal cenário, separamos algumas dicas para que você possa diminuir a rotatividade de funcionários na sua empresa a partir de hoje. Confira!

Invista no processo seletivo

A maior parte do turnover pode ser evitado por meio do processo seletivo. Ao fazer uma seleção mais robusta, sua empresa pode aplicar o teste de fit cultural, garantindo que o profissional selecionado não apenas tenha as habilidades técnicas para o cargo, mas também esteja adequado ao que a empresa espera dele.

Assim, é possível garantir um alinhamento entre a proposta de trabalho, as expectativas do funcionário e as políticas organizacionais. Isso evita que o colaborador posteriormente abdique de seu cargo em função da discordância com alguma rotina ou regra da empresa.

Abra espaço para a meritocracia

A estagnação profissional tem sido apontada como um dos principais fatores que impulsionam o turnover. Isso acontece porque as companhias demoram anos para promover a ascensão de um funcionário, o que gera desmotivação e, consequentemente, a busca por oportunidades diferentes.

Portanto, considere a implementação de uma política de meritocracia. A proposta dessa estratégia é promover e bonificar funcionários pelos seus feitos dentro da companhia, valorizando o esforço individual independentemente do tempo que a pessoa esteja na empresa.

Trace metas alcançáveis para reduzir a rotatividade de funcionários

Ao fracassar no cumprimento de metas, o colaborador fica desmotivado e pode contestar, mentalmente, se é ou não apto para o cargo que ocupa. Essa insatisfação, quando acompanhada da falta de feedback e reconhecimento, pode levar à queda de produção e ao desligamento do profissional.

A maneira ideal para evitar isso, e manter os funcionários engajados, é traçar objetivos com base no desempenho individual. Essas metas devem ser desafiadoras o suficiente para manter o profissional atento e em constante desenvolvimento, mas fáceis o bastante para serem cumpridas.

Estimule a participação dos colaboradores

Quando os colaboradores percebem que suas ideias e propostas são levadas em consideração, eles se sentem responsáveis pelo desenvolvimento da companhia. Essa responsabilização estimula o engajamento deles nas metas pessoais e organizacionais, garantindo sua permanência na empresa.

Para criar um cenário desses, é importante que os gestores e líderes deem a palavra a seus subordinados. Além disso, as boas ideias devem ser verdadeiramente valorizadas, implementadas e o mérito precisa ser entregue a seu criador.

Para além do que trouxemos neste texto, cabe ressaltar que o reconhecimento pessoal e profissional é fator fundamental para a retenção de clientes internos. Sem a valorização das pessoas, a tendência é que a rotatividade de funcionários tenda sempre a aumentar.

Para reforçar este conteúdo e entender um pouco mais sobre a retenção de colaboradores, recomendamos que leia nosso artigo sobre como reter talentos e reduzir o turnover na sua empresa.

Descubra quais são as diferenças e semelhanças entre mentor e coach

O desenvolvimento humano, seja para fins pessoais ou profissionais, nunca esteve tão em alta como nos dias de hoje. Em meio a esse cenário, é normal que várias vertentes pertencentes ao campo venham surgindo. Entre elas, podemos citar a mentoria e o coaching.

Mas, você já sabe o que fazem os profissionais dessas áreas? Entende a diferença entre mentor e coach? É sobre isso que falaremos no artigo de hoje. 

Embora possam atuar em áreas semelhantes, causando certa confusão quanto ao conceito de ambos, é importante ressaltar que o mentor e o coach são profissionais distintos, cada um com suas características e suas próprias metodologias e técnicas de trabalho. 

Para lhe ajudar a diferenciar mentor de coach, abordando separadamente qual o papel de cada um, preparamos o texto a seguir. Acompanhe!

Qual é o papel do coach?

O coach é o profissional habilitado para exercitar o desenvolvimento e o autoconhecimento humano por meio do coaching — processo voltado puramente para a realização de objetivos, sejam esses pessoais, emocionais, espirituais, profissionais, financeiros, entre outros. 

Para isso, ele acompanha o coachee (indivíduo que se submete ao coaching), tirando-o de seu estado atual, estimulando-o a trabalhar e desenvolver os seus potenciais internos por meio de metodologias pautadas em diversas técnicas e ciências (como psicologia, neurociência e gestão de pessoas) e, por fim, levando-o ao estado desejado, atingindo, assim, o seu potencial máximo. 

O que o coach pode fazer pela sua carreira 

Uma das premissas do processo de coaching é que, por meio de perguntas poderosas, o coach consegue fazer com que o coachee seja capaz de se capacitar e desenvolver por meio de suas próprias conclusões, potencializando, assim, as suas performances. Isso vale para todos os âmbitos, inclusive o profissional. 

Ao longo do coaching voltado para questões profissionais, chamado de coaching de carreira, o coach possui como missão ajudar seus clientes a reencontrarem a paixão pelo trabalho, redescobrirem sua vocação ou até mesmo embarcarem em novas oportunidades de carreira, eliminando os fatores que impedem o seu desempenho. 

Algumas das vantagens do coaching de carreira para o indivíduo são: 

  • permite o entendimento do seu perfil profissional;
  • elimina hábitos nocivos;
  • desenvolve habilidades de comunicação;
  • melhora seu relacionamento interpessoal no trabalho;
  • ajuda na superação de medos e anseios;
  • aumenta seu poder de persuasão e negociação;
  • promove a organização e a flexibilidade;
  • potencializa sua produtividade;
  • auxilia na tomada de decisões;
  • otimiza a sua gestão de tempo;
  • gera motivação e insights;
  • desenvolve habilidades e competências de liderança. 

Qual é o papel do mentor?

O mentor tem como objetivo motivar o mentorado (pessoa que se submete ao mentoring) em seu processo de desenvolvimento e aprendizagem. Para isso, ele inspira e dá referências baseadas em sua própria experiência, utilizando acontecimentos de seu presente e passado e compartilhando conhecimentos.

Pode-se dizer que, na maioria das vezes, o mentor é um profissional mais velho e experiente que orienta profissionais mais jovens, aconselhando-os. 

O que o mentor pode fazer pela sua carreira 

Que o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo e exigente, não restam dúvidas. Nesse sentido, diante de tantos desafios, você provavelmente já pensou em como seria bom contar com a orientação de alguém mais experiente que você na sua área de atuação, não é verdade? 

É justamente esse aconselhamento o propósito do mentoring. Nas sessões, o mentor vai fazer comentários e sugerir caminhos para a carreira do mentorado, ajudando-o a atingir seus objetivos sem fazer qualquer tipo de imposição. Isso acontece por meio das seguintes funções instrumentais: 

  • orientação: orientar o seu mentorado é uma das funções básicas de um mentor. Isso inclui fornecer instruções, dicas, recursos (como planos de ação) e treinamentos, propondo também desafios úteis para a evolução do indivíduo quanto aos seus objetivos de trabalho; 
  • proteção: a proteção, nesse sentido, está relacionada ao fato de o mentor contribuir para que o mentorado não cometa erros  técnicos ou de conduta oriundos da falta de preparação  que poderiam ser evitados, sobretudo no início do processo. Isso colabora para que o indivíduo não entre em situações que comprometam a sua imagem; 
  • exposição e visibilidade: a medida em que o mentorado vai se desenvolvendo, o mentor passa a criar oportunidades para que ele demonstre suas competências perante seus superiores, expondo sua evolução;
  • patrocínio: nesse ponto do processo, o mentorado já apresenta um nível elevado de desenvolvimento e, por isso, o mentor passa a patrociná-lo por merecimento. Em outras palavras, o mentor defende, dentro do possível, oportunidades de relevância dentro da empresa para o mentorado. 

Qual a diferença entre mentor e coach? 

Agora que você conhece a atuação dos dois profissionais, chegou a hora de compreender as principais semelhanças e diferenças entre eles. 

Formação

A formação é definitivamente uma semelhança entre os dois profissionais. Isso porque, para exercerem suas funções com excelência, ambos precisam buscar por certificações em escolas e instituições de qualidade, de modo a adquirir o conhecimento necessário para atuar na área. 

Contar com um ou mais certificados é muito importante tanto para o mentor quanto para o coach. Trata-se de uma forma de garantir aos mentorandos e coachees que todo o processo de desenvolvimento será feito com base em técnicas e metodologias sérias e comprovadas. 

Experiência

Um mentor deve ser alguém experiente e que passou por uma vivência relacionada de alguma forma à demanda do mentorado. Se o indivíduo está prestes a aceitar uma proposta de emprego em outro país, por exemplo, o mentor precisa ter atuado profissionalmente no país em questão. 

Contudo, isso não significa que ele deva necessariamente ser alguém de feitos excepcionais. Na verdade, ele pode ter até se dado mal, mas o fato de ter aprendido na pele com seus erros faz dos conselhos dele relevantes para o sucesso do indivíduo. 

Já o coach não precisa contar com essas experiências e vivências para ajudar o seu coachee. Além disso, ele não atua com o aconselhamento, não fornece opiniões pessoais nem dá orientações para a carreira do indivíduo, mas sim desenvolve um processo que o ajuda a chegar às suas próprias conclusões. 

Objetivos

O mentor visa ajudar quem tem em mente um objetivo específico de crescimento de carreira, enquanto o coach não está somente ligado a isso. Como já foi mencionado, ele pode exercer, por exemplo: 

  • coaching de vida;
  • coaching de família;
  • coaching para emagrecimento;
  • coaching de relacionamento;
  • coaching de carreira;
  • coaching de liderança;
  • coaching de equipes;
  • coaching de empreendimento;
  • coaching espiritual;
  • coaching esportivo, entre muitos outros. 

Como você pode perceber, a diferença entre mentor e coach se apresenta de diversas formas. Embora ambos tenham como objetivo trabalhar o desenvolvimento do ser humano, o primeiro está mais focado no contexto profissional e o segundo lida com esse e também outros âmbitos. Ficou claro?

Gostou do artigo de hoje, mas ainda restam dúvidas sobre qual profissional contratar para trabalhar o desenvolvimento dos seus colaboradores? Confira nosso artigo e veja se a sua empresa precisa de um mentor ou de um coach!

Mentoring nas empresas: entenda como otimizar a gestão da equipe

Mentoring (tutoria, mentoria ou apadrinhamento, em português) é uma metodologia de desenvolvimento organizacional. Essa estratégia é adotada pelas companhias para fortalecer sua cultura e seus valores, reduzir o custo do treinamento das equipes e desenvolver e valorizar os colaboradores.

O mentoring nas empresas funciona da seguinte forma: um colaborador mais experiente acompanha o desenvolvimento de um novo integrante da companhia e o ajuda a se preparar para crescer na carreira. A mentoria pode ser usada tanto no processo de onboarding quanto na mudança de cargos.

Achou esse modelo de trabalho interessante? Então continue a leitura, vamos ensinar como você pode colocar o mentoring em prática na sua empresa!

Defina os objetivos do mentoring

Como falamos, o mentoring não precisa ser usado apenas para um objetivo. Como ele é uma estratégia de desenvolvimento de colaboradores, sua aplicação é vasta. Assim, a primeira coisa a ser feita para criar um programa é a definição de objetivos.

Monte uma equipe de suporte

Durante o período em que o mentoring estiver em andamento na companhia, uma equipe de suporte será necessária. Ela garantirá o bom funcionamento de todo o processo e prestará assistência a mentores, mentorados e gestão.

Desenvolva o cronograma

Em conjunto com a equipe de suporte, delimite o cronograma do projeto. Defina o que deve ser trabalhado, como será medido e quando serão as deadlines de cada etapa. Para que tudo flua corretamente, o cronograma deve guiar as ações de todos os envolvidos.

Selecione quem vai participar do programa

Com cronograma e objetivos definidos, a lista de elegíveis para participar do mentoring provavelmente reduziu consideravelmente. Agora é a hora de peneirar um pouco mais os candidatos e selecionar aqueles que mais corroboram com o objetivo da empresa a longo prazo.

Faça o treinamento dos envolvidos

Ao terminar de selecionar quem participará do programa de mentoring, é hora de treiná-los. As pessoas selecionadas precisam saber o que é esperado deles, qual o objetivo da estratégia, que ferramentas eles podem utilizar, como devem se portar, quando e como devem recorrer ao time de suporte etc.

Monte os pares

A definição de pares é muito importante para o andamento do programa de mentoring nas empresas. Ao colocar pessoas incompatíveis para trabalharem juntas, você aumenta consideravelmente a probabilidade de ocorrência de conflitos. É importante que os pares sejam montados estrategicamente, para o desenvolvimento de habilidades dos mentorados, mas também devem ser respeitadas questões relativas a afinidade.

Conte com a ajuda de uma empresa especializada

Depois de ler o texto até aqui, você até pode pensar que a implementação de um programa de mentoria é simples, mas isso é um erro. Qualquer deslize no planejamento ou execução dessa estratégia pode gerar sérios problemas para a companhia, inimizades e perda de produção.

Por isso é fundamental contar com uma ajuda especializada para acompanhar todas as etapas. Essa é a melhor forma de garantir que o mentoring nas empresas tenha sucesso, não gere danos colaterais e se torne parte das políticas organizacionais.

E se tratando de mentoring, a Asas DH sabe como trabalhar. Por isso, antes de iniciar sua estratégia, entre em contato com a gente, nós podemos ajudar!

Como motivar equipes e melhorar o desempenho da sua empresa?

Segundo uma pesquisa realizada pela Right Management Consultoria, com aproximadamente 28 mil trabalhadores em 15 países diferentes, apenas 34% dos colaboradores ao redor do mundo afirmam estar motivados com seu trabalho e com a organização a que pertencem. Além disso, a pesquisa também constatou que pessoas motivadas são 50% mais produtivas e que recompensas sociais e simbólicas influenciam na motivação mais do que a remuneração salarial.

Como motivar equipes é um assunto complicado e que tem grande impacto nas organizações; por isso, nós montamos este texto para ajudar você. Acompanhe!

Como é um ambiente desmotivado?

Como a motivação vem se mostrando uma peça-chave nas equipes, o líder deve ter total atenção aos colaboradores que estejam apresentando sinais de desmotivação. Às vezes, esse estado de humor é pontual e pode ser resolvido com poucas intervenções, mas, em algumas situações, ele pode ser um alerta para o descontentamento de todo o setor.

Por isso, fique atento se:

  • o desperdício de comida aumentar;
  • os prazos começarem a vencer;
  • o retrabalho aumentar;
  • pequenos erros acontecerem com mais frequência que o normal;
  • atrasos e faltas não forem justificados;
  • o número de conflitos (brigas e reclamações) aumentar;
  • a qualidade dos projetos cair;
  • a participação do pessoal em eventos corporativos diminuir.

Esses são alguns dos sinais que mostram para o líder que sua equipe está desmotivada e que é necessário fazer algo com relação a isso.

Quais são os impactos da desmotivação para a companhia?

Como falamos, uma equipe motivada pode produzir até 50% mais. Mas não é só isso que a motivação traz. Quando temos pessoas engajadas, elas se empenham em suas funções e fazem cada projeto ser melhor que o anterior.

Isso significa que uma equipe desmotivada produz menos e tem entregas de menor qualidade. Somado a isso, a desmotivação no trabalho aumenta a rotatividade, fazendo com que a companhia tenha que lidar com a constante perda de talentos.

Como motivar equipes e impulsionar a produção?

Apesar dos estragos que a desmotivação pode gerar para uma empresa, ela não é uma constante. É completamente possível motivar os colaboradores e colocá-los engajados tanto em seus projetos quanto na lógica organizacional. Vamos ver 3 formas de fazer isso?

1. Delimite metas

Para melhor orientar os colaboradores, as metas são essenciais. O ideal é criar metas desafiadoras, mas não impossíveis de serem alcançadas. Assim, os profissionais se esforçam para atingir o que é esperado deles e se sentem competentes quando conseguem.

2. Premie quem se sobressair

A motivação está intimamente relacionada com o reconhecimento que os profissionais recebem. Por isso, quando alguém se sobressair e mostrar todo seu potencial, uma premiação é necessária. Aqui vale um elogio em público, uma viagem ou um bônus no salário.

3. Integre o ambiente organizacional

Outro fator que assegura a motivação dos profissionais é a integração deles com a cultura organizacional. Eles precisam sentir que fazem parte de uma equipe e de uma empresa. Assim, a criação de eventos para estimular o relacionamento interpessoal é uma ideia bacana.

De um modo geral, o líder precisa ter atenção aos estados emocionais de seus liderados. Sabendo como motivar equipes, esse profissional poderá criar ações que visem manter um clima amigável na organização e, ao mesmo tempo, estimular sua equipe na execução dos trabalhos.

Lembra que nós falamos que os conflitos são, também, uma expressão da desmotivação? Para saber mais sobre isso, leia nosso texto sobre gestão de conflitos, para se preparar caso essa situação aconteça!