Aprendendo com a liderança de Margareth Thatcher

A liderança da famosa “Dama de Ferro” é incontestável. Uma trajetória firme, de confiança e com inúmeras contribuições que nos levam a admirar e aprender com a primeira mulher no cargo de primeira-ministra do Reino Unido.

Abaixo listamos alguns pontos que se destacam em sua caminhada política e humana. 

1 – Defesa dos seus valores e princípios

Margareth sempre foi fiel às suas crenças e valores, se posicionando de forma firme e consistente em todas as vezes que suas convicções foram colocadas à prova. Foi o que muitas vezes a fez se destacar dentro de um parlamento tomado por políticos do gênero masculino. 

2 – Seja bravo e alcance a vitória

Ser a primeira mulher a assumir o principal cargo político do Reino Unido não é uma tarefa fácil. Principalmente em um período onde os homens tinham poder e representatividade total na política local.

Mas isso não desencorajou a líder nata, doutrinada pelo pai a ser firme, forte e determinada em suas escolhas.

Margareth Thatcher alcançou a liderança porque foi “braba” e conquistou o poder de liderar o parlamento inglês. 

3 – Faça que sua voz seja ouvida

Medo é uma palavra que não existia no vocabulário da “Dama de Ferro”. Ela sempre enfrentou de cabeça erguida todos os desafios, inclusive a grande crise que encontrou quando assumiu o parlamento.

Porém, com sagacidade e posicionamento firme, confiando em seu conhecimento e sua bagagem, ela conseguiu segurar o declínio que existia no país. 

4 – Boa liderança não combina com procrastinação

Não dá para deixar para amanhã, não dá para aguardar o tempo. Cada dia, cada minuto é crucial. Lógico que temos que ter consciência de nossa qualidade de vida. Mas, se você puder fazer já, não deixe para depois. A mudança se faz agora e não dá pausa para um cafézinho de duas horas. 

5 – Ouça conselhos, siga seus instintos

Ter uma boa escuta é fundamental em todos os processos, mas devemos ter consciência crítica sobre todas as coisas. Não dá para aceitar tudo e deixar-se influenciar sobre os pensamentos dos outros. Tenha seus próprios conceitos, adquira conhecimento com seus parceiros, mas não deixe de refletir sobre sua vontade, instintos e opinião. Ele é fundamental para que você seja quem você é e não uma versão dos outros. 

6 – Prepare-se para o inesperado

Estar preparado para tudo é necessário para que não se caia nas adversidades. Não é viver apreensivo, mas compreender que a qualquer momento podem acontecer imprevistos. O que é natural, o que não se pode é fraquejar diante disso, mas sim lidar com sabedoria e confiança. 

Não existe uma fórmula perfeita de liderança, mas existem caminhos para você identificar o líder que há em você ou até mesmo dentro da sua empresa e com técnicas certas aprimorar e gerar mais frutos e benefícios para todos.

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Vendo como vemos…O Show de Truman

O filme O Show de Truman, o ator Jim Carey faz um papel de um homem cuja a vida, desde o seu nascimento, é um espetáculo de televisão visto por milhões, mas ignorado por ele próprio. De seu ponto de vista, ele apenas vive a sua vida.

No meio do filme, um grupo de repórteres entrevista o “diretor”, um personagem todo-poderoso, interpretado por Ed Harris que literalmente determina a existência de Truman – se vai chover ou fazer sol, o enredo do episódio da próxima semana, se as coisas serão boas ou más para ele. Um dos entrevistadores pergunta ao diretor: Como o senhor explica o fato de Truman nunca ter percebido que sua vida é apenas um programa de televisão? E o diretor responde: “Todos nós aceitamos a realidade tal qual nos é apresentada”

Os problemas oriundos da atitude de considerar “inequívoca” nossa percepção diária são tudo, menos “simplesmente filosóficos”, em especial quando o mundo está mudando. 

No início dos anos de 1980, executivos da indústria automobilística dos Estados Unidos, passaram a viajar regularmente para o Japão a fim de saber por que os fabricantes japoneses estavam se saindo melhor que seus concorrentes americanos. 

Após uma dessas visitas, os americanos não se impressionaram muito com a concorrência. “Eles não nos mostraram nenhuma fábrica de verdade”. Não havia em parte alguma, estoque de peças. Já vimos muitas montadoras e aquelas não eram de verdade. Foram encenadas para nós.

Em poucos anos, ficou dolorosamente óbvio que essa afirmação era um equivoco. 

Os administradores americanos se viram diante de um sistema de produção just in time radicalmente diferente dos sistemas de produção que lhes eram familiares e não estavam preparados para ver o que lhes era mostrado. 

Não podiam conceber uma montadora sem pilhas enormes de peças em estoque. O que viram ficou limitado pelo que já conheciam. Não tinham desenvolvido a capacidade de olhar com novos olhos.

Esse problema, contudo, é universal. Boa parte das iniciativas de mudança que dão em nada, não fracassa por falta de perspectivas amplas e nobres. Fracassam porque as pessoas não conseguem enxergar a realidade à sua frente. 

Estudos sobre mortalidade empresarial revelam que muitas companhias Fortune 500 não vão além de umas poucas gerações de administradores, não por lhe faltarem recursos, mas por serem incapazes de “ver” as ameaças que enfrentam e o imperativo da mudança. 

Os sinais de perigo estão aí e muitos conseguem identificá-los. E, no entanto, por algum motivo, não conseguem penetrar o sistema imunológico da empresa, que se protege do desconhecido. 

Reflita, amadureça e se necessário releia este e o e o artigo anterior. No próximo artigo, vou citar um método (exercício) para facilitar, penetrar aos poucos, em nosso sistema imunológico, que nos protege do desconhecido.

Até breve. 

Cristina Gomes

Não diga aos outros o que fazer, ensine-os a pensar

 

Atualmente, ainda não ensinamos nossos líderes e gerentes aperfeiçoar o pensamento. “A maioria dos líderes foram treinados para mudar processos e não pessoas”

Os benefícios do Modelo Iceberg

No modelo iceberg, da terapia comportamental cognitiva, nossos comportamentos e resultados são visíveis, porém, as causas desses comportamentos e resultados, que são nossos pensamentos e nossas emoções, ficam invisíveis.

O que alcançamos em nível de trabalho se orienta pela forma como pensamos, porém, quando os líderes querem aumentar o desempenho de alguém, se concentram no resultado e discutem os hábitos, que podem estar ligados ao campo dos sentimentos.

O pensamento é raro discutir: se queremos melhorar o desempenho no resultado das pessoas, devemos nos concentrar em aperfeiçoar os pensamentos.

 

“As empresas precisam instilar (introduzir gota a gota, injetar) em seus lideres e gerentes a capacidade de transformar o desempenho por meio do aperfeiçoamento do pensamento”

 

A liderança como ferramenta de desenvolvimento humano

 

Já está mais do que na hora de líderes aprenderem a aperfeiçoar o pensamento de outras pessoas. Muitos indivíduos são altamente capazes:  desejam trabalhar melhor, ser melhores enquanto profissionais e pedem ajuda para fazer isso.

 

Quando tentamos ajudar alguém com nossas ideias, supomos, inconscientemente, que o cérebro da outra pessoa funcione da mesma forma que o nosso.

Quando pensamos por outras pessoas, não estamos apenas desperdiçando nossa própria energia; também estamos prejudicando essas pessoas ao impedirmos que elas próprias cheguem às respostas corretas.

 

Vamos praticar? Experimente fazer o seguinte exercício:

Durante uma semana, anote quantas vezes as pessoas dão conselho a você e quantas vezes os conselhos são úteis. Ao Final da semana, faça um cálculo para ver o percentual de utilidade dos conselhos para você. Observe o que ocorre na forma como você aborda as outras pessoas após praticar esse exercício.

 

A importância do papel do líder na equipe

A nova arte para a maioria dos líderes, é ser capaz de influenciar a forma como as pessoas percebem o mundo.

Como podemos mudar os pensamentos das pessoas? Infelizmente, não podemos! É quase impossível!

Temos que deixa-lo onde está e abrir um novo atalho ao lado do muro e deixar que a água escoe naturalmente.

É difícil mudar um hábito, mas, criar um hábito novo parece ser bem mais realizável.

Líderes precisam parar de tentar adivinhar o que os cérebros das pessoas precisam pensar.

Devemos nos especializar em ensinar os outros a pensarem por si sós.

Qual é a melhor forma de fazer isso? Definindo soluções, e não problemas, e ajudando as pessoas a identificar , por si mesmas, novos hábitos que elas podem desenvolver para encontrar as soluções mais rapidamente. É a arte de capacitar a outras pessoas para que cheguem aos seus próprios insights.

Dicas para uma equipe mais autônoma

1° Passo – Deixe o pensamento por conta deles

Faça Coaching , ou seja, pergunte o pensamento detalhado a eles.

Exemplo de pergunta: “Quando você diz que não sabe como melhorar o resultado, o que exatamente gostaria de discutir comigo? “

“Concentre-se no pensamento deles e não no problema sobre a mesa”

Gerentes costumam reclamar que precisam constantemente resolver os problemas de seu pessoal, às vezes o gerente está mais viciado no processo do que seu liderado.

 

Tipos de abordagem para perguntas:

Abordagem 1: Ajude alguém a fazer logo novos pensamentos– Ajudar as pessoas a sugerirem suas próprias respostas, criando suas novas ideias

Abordagem 2 : Ajude alguém a criar novos pensamentos mais tarde – Se a pessoa não tem a resposta de imediato, dê um tempo ou sugestões de recursos para que ela pense e traga a resposta mais tarde

Abordagem 3: Forneça uma resposta da forma mais útil para o pensamento de uma pessoa – “Acho que tenho informações que talvez lhe sejam úteis. Posso dizer o que acho?”

 

“Dizer o que fazer é como negar a inteligência da outra pessoa. Perguntar é como enaltece-las” Sir John Whitmore

 

2° Passo – Concentre-se nas soluções

Isso não significa que vamos apontar ou resolver o problema. Significa que vamos resolver os problemas analisando o caminho a ser trilhado, em vez de analisar suas causas.

 

Foco no Problema vs Foco nas soluções
Por que você não conseguiu atingir seus objetivos? x O que você precisa fazer para atingir seus objetivos?
Por que isso aconteceu? x O que você deseja alcançar aqui?
Onde foi que tudo começou a dar errado? x O que você precisa fazer para que isso dê certo?
Por que você acha que não é bom nisso? x Como você pode se desenvolver nessa área?
O que há de errado com sua equipe? x O que sua equipe precisa fazer para vencer?
Por que você fez isso? x O que você pretende fazer em seguida?
Quem é responsável por isso? x Quem pode alcançar isso?
Por que isso não está funcionando? x O que precisamos fazer para que isso funcione?

Note que a palavra “por que” é recorrente nas perguntas orientadas ao problema, mas essa palavra não aparece nas indagações voltadas para soluções.

“Estar consciente na remoção da palavra “por que” de nossas conversas pode ser uma excelente forma de se lembrar de focar as soluções”.

 

Manter o foco nas soluções, significa assumir responsabilidades por resultados e agir. Isso não significa ser preguiçoso em relação aos fatos; na verdade, isso exige muita disciplina e foco.

Líderes sabem que é interessante discutir sobre problemas, mas que é mais útil concentrar-se na soluções.

“Se você não consegue mudar um hábito, não mude! Apenas comece fazer algo novo”.

Cristina Gomes

Fonte: Livro: Não diga aos outros o que fazer, ensine-os a pensar – David Rock

O que esperar de 2016

O ano começou. Alguns capítulos depois, passada a euforia típica desta época, vejo algumas pessoas sucumbindo diante das especulações de crise e do senso coletivo de instabilidade. Não é muito difícil encontrar aquele que já “profetiza” um 2016 muito ruim e, na aba do lugar comum, acaba estacionando no tempo e ficando à margem, “vendo a banda passar”.

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“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmo lugares. É o tempo de travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. (Fernando Pessoa)

 

Cristina Gomes, sócia fundadora da Empresa Asas Dh,  Coach Internacional, especialista em estrutura organizacional e de carreira foi gentilmente convidada a participar da última edição da Revista Metrópole. O tema vem ao encontro dos nossos desejos e anseios para o ano que se descortina. E você, o que espera de 2016? Leia a entrevista na íntegra:

 

Revista Metrópole: Há um cenário de crise e recessão em vários setores da economia. Como planejar a carreira – e/ou tentar manter o emprego – nesse contexto de instabilidade?

 

Cristina Gomes: Agora é hora de gerar novos pensamentos, atitudes e oportunidades; não esperar que o mercado ou a empresa que trabalhamos lhe traga essas novas oportunidades. Para ter resultados diferentes, temos que pensar diferente. Nós temos muitas habilidades naturais e, com esforço, saindo da zona de conforto, conseguimos ter resultados extraordinários. Se você quer algo novo, você tem que buscar algo novo, um novo pensamento, uma nova atitude. Fuja da ideia antiga e desenvolva novas ideias.

Quando queremos alavancar, progredir, temos que mudar algo. Como? Com pequenas e simples atitudes; por exemplo: Converse com amigos, discuta soluções e não problemas.

 

“Velhos caminhos não abrem novas portas”

 

Revista Metrópole: Aquela máxima sobre a “oportunidade” que uma crise ou dificuldade representa procede, na sua opinião? Como fazer uma limonada dos limões?

 

Cristina Gomes: Acredito sim, na hora da crise geramos oportunidades. Automaticamente saímos da zona de conforto e vamos para zona de aprendizagem, passamos a enxergar mais amplamente, nos preparar mais. O caos faz com que as pessoas obrigatoriamente passem a pensar e a se movimentar em direção da mobilidade.

Para fazer a limonada, temos que descobrir se realmente temos os limões, pois às vezes pensamos que temos os limões e nem isso temos. Certo dia, um diretor de uma grande empresa, onde faço consultoria, me pediu ajuda para melhorar a equipe dele e foi exatamente essa frase que ele usou, “Tenho os limões e preciso transformar em limonada”; e eu respondi a ele que nem os limões ele tinha, precisaríamos comprar novos limões no mercado, limões que realmente queriam virar limonada. Trocamos toda a equipe!

Está mais do que na hora das pessoas pensarem primeiro nelas, no seu desenvolvimento , nas suas capacidades e habilidades, e não esperar que o “mundo” resolva seus problemas. A metáfora do limão é excelente: Será que sou um limão que vai gerar uma excelente limonada?

 

Revista Metrópole: Há quem mude de área profissional em momentos complicados como esse; como garantir que o novo rumo seja escolhido de forma consciente para aumentar as chances de acertar?

 

Cristina Gomes: Levante da cama todos os dias como se fosse trabalhar no emprego dos seus sonhos. O pensamento gera oportunidades.

Conforme o Modelo Iceberg, estudo da terapia comportamental cognitiva, nossos pensamentos e emoções (a parte maior e escondida do iceberg), são invisíveis e, geram nossos comportamentos e nossos hábitos (parte menor e visível do iceberg).

O que alcançamos, em qualquer nível, orienta-se pela forma como pensamos.

Se queremos melhorar nosso desempenho, devemos nos concentrar em melhorar nossos pensamentos. Assim, vamos gerar atitudes que nos levem “aonde realmente queremos chegar”.

A história do “deixa a vida me levar, vida leva eu” é bonita só em música.

Dê o melhor de você todos os dias, e isso vai lhe garantir o rumo pretendido!

 

Revista Metrópole: E os profissionais que continuam empregados, mas insatisfeitos ou sem perspectiva de evolução: como se reestruturar para enfrentar um mercado estagnado?

 

Cristina Gomes:  Foque no positivo!

Conforme eu ilustrei na questão anterior sobre o iceberg, nosso desempenho é orientado por nossos comportamentos, e nossos comportamentos são orientados por nossas emoções, que, por sua vez, são orientados por nossos pensamentos.

Precisamos focar em ser melhores do que já somos e assim evoluir.

Normalmente, recebemos em média um feedback positivo ao ano, contra vários negativos. Nós mesmos nos autoflagelamos, focando naquilo que não conseguimos realizar.

Foque no que você é bom! Através dos seus pontos fortes é mais fácil e muito mais agradável se reestruturar e enfrentar um mercado estagnado.

 

Revista Metrópole: Fale um pouco sobre a importância da autoestima na carreira profissional.

 

Cristina Gomes:  Esta é a parte principal, não só na carreira, mas na vida em geral.

Não é o ambiente que nos contamina, somos nós que contaminamos o ambiente. Ou seja, quem faz o ambiente somos nós!

O autoconhecimento nos leva à autoestima.

O primeiro passo dos grandes líderes é o autoconhecimento e, o primeiro passo para se conhecer é começar a se questionar: Aonde eu quero estar daqui 5 anos? Estou satisfeito com minhas atitudes? Estou satisfeito com minha aparência? Eu me lidero primeiro ou quero liderar os outros antes?

Estas perguntas fazem pensar para dentro e não para o mundo externo. Normalmente ligamos nossa autoestima no mundo exterior e esquecemos de nos importar com nós mesmos.

Nos conhecendo ( melhor, vamos saber como agir melhor com o mundo exterior.

Pense, quando cai a máscara do oxigênio no avião, “primeiro coloque a máscara em você, depois de quem está ao seu lado”

Você é a parte principal da sua autoestima.

 

Revista Metrópole: É o momento de empreender, na sua opinião? Como o profissional deve trabalhar suas metas nesse aspecto?

 

Cristina Gomes: Penso que é o momento exato de refletir e reestruturar em qualquer fase do empreendedorismo.

Nos novos projetos e nos projetos que já existem, é hora de inovar, fazer algo diferente, lembrando-se sempre que o diferente não é complexo e sim, simples. Atitudes pequenas e simples sem gerar gastos é possível, alterando pequenos detalhes. É melhor fazer pequeno do que não fazer nada.

Quando digo projetos, é geral; um novo projeto, uma pequena, média ou grande empresa ou, um profissional empregado ou desempregado.

Por exemplo, um profissional procurando recolocação no mercado precisa parar e refletir por que está fora do mercado e montar um plano de ação das suas respostas e, no caso de uma nova ou uma empresa que já existe, é a mesma coisa.

Em coaching, temos um modelo desenvolvido por meu professor e mentor, Timothy Gallwey (o pai do coaching), que é o seguinte:

 

STOP

S – Step Back (Retroceda)

T – Think (Pense)

O – Organize (Organize seus pensamentos)

P – Proceed (Prossiga)

 

Esta ferramenta nos faz parar e refletir, como um trecho satirizado da música “I’m in a hurry” da banda Alabama.

 

“Eu estou com pressa para fazer as coisas. Oh, eu corro e corro até que a vida seja divertida. Tudo que eu tenho a fazer é viver e morrer, mas eu estou com pressa e não sei porque”.

 

Revista Metrópole: Escolha difícil que muitos profissionais enfrentam num cenário desfavorável: fazer reservas financeiras para um futuro incerto ou continuar investindo em aprimoramento (cursos, extensões, idiomas) esperando pelo melhor?

 

Cristina Gomes: A frase “futuro incerto” nos leva a um antigo pensamento. O novo pensamento nos leva a frase “qual o futuro que espero para mim”.

Incertezas nos levam a negatividade, então transforme em positivo, levando por “saber aonde quer chegar”

Você é o principal recurso! Qual o futuro que você quer ter? De incerteza ou certeza?

Respondendo essas perguntas, saberá se deve “economizar”, “investir” ou “estruturar” o que já tem. Tenha um plano de ação para qualquer fase da sua vida.

Tenha consciência do que você quer, confie nas suas escolhas e desfrute da melhor maneira, ou seja: Descubra aonde quer ir (ponto B), estruture seu estado atual (ponto A) e viva a jornada presente do aqui e agora (caminho do ponto A para B), da sua maneira, do que é melhor para você.

Se a escolha for estudar, encontrar um mentor, se exercitar, ou apenas não fazer nada, a escolha é sua e, da sua maneira.

 

Somente você sabe o que é melhor para você.

 

Boa jornada!

 

Cristina Gomes

 

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Planejamento: a fórmula para o sucesso

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Todas as pessoas que venceram, aquelas que atingiram grandes metas, que deixaram a sua marca na história, em algum momento se depararam com a necessidade de transformar ideias e aspirações em realidade. Materializar um propósito ou sonho é uma tarefa que exige muito mais do que vontade de vencer. Dentre as trilhas que levam ao sucesso, o planejamento é, certamente, o caminho mais assertivo para converter insights em algo concreto, palpável e consistente.

O que significa PLANEJAR?

Uma frase célebre de Abrahan Lincoln sintetiza muito bem a ideia do planejamento: “Se eu tivesse oito horas para cortar uma árvore, gastaria seis afiando o meu machado”. A analogia sustenta a premissa de uma visão estratégica, pautada na análise da tarefa a ser executada e nas ferramentas para a realização da mesma.

Criar um plano para atingir um objetivo, preparar e organizar as etapas necessárias para realizar um determinado projeto, gerir possíveis ruídos ao longo da caminhada, estabelecer prazos, tomar decisões e otimizar resultados. O conceito de planejamento é amplo, abrangente e se adequa às mais diversas áreas.

Na visão das pessoas mais afoitas, ansiosas ou imediatistas, o planejamento pode soar como uma perda de tempo. Para elas, é inconcebível passar horas, dias ou semanas projetando, calculando ou estruturando uma ação. O preço de uma empreitada sem bases programadas, sem riscos previstos e sem uma bússola capaz de nortear cada etapa do processo é, muitas vezes, o insucesso ou a “refação” do mesmo, ou seja, lá na frente essas pessoas vão perceber que precisam planejar o que já foi iniciado, logo, terão um trabalho muito mais complexo e árduo para equacionar a situação e sincronizar as atividades.

Habilidades desenvolvidas durante o planejamento

Temos a incrível missão de aperfeiçoar e lapidar nossas forças ao longo da trajetória pessoal e profissional. E, para a tranquilidade de todos, ninguém nasce pronto – todos, sem exceção, necessitam de esforço, dedicação, estímulo, treinamento e muita força de vontade para alcançar resultados. A execução de um bom planejamento, independentemente da área destinada, estimula o reforço das nossas potencialidades e a possibilidade de desenvolvermos pontos importantes na nossa personalidade.

1)      Organização: Ao longo do planejamento descobrimos as maravilhas de uma vida mais organizada, seja no campo pessoal ou no ambiente corporativo. Horários bem definidos, tarefas distribuídas de uma maneira coerente e compromissos agendados de forma estratégica facilitam consideravelmente a sua rotina.

 

2)      Visão estratégica: A pessoa que adquire o hábito de planejar exercita a capacidade de se posicionar estrategicamente diante das situações cotidianas. Assim, como num tabuleiro de xadrez, entendemos a hora certa de “atacar” ou recuar, sempre visando a “jogada perfeita”.

 

3)      Gestão de tempo: Muitas pessoas não conseguem administrar o tempo, justamente pela ausência do planejamento. Fazer uma agenda, escrever as tarefas diárias em forma de checklists expostos na sua mesa de trabalho ou algum lugar visível, pode otimizar o seu dia e dar uma visão panorâmica de como será o aproveitamento do mesmo. Faça do tempo o seu aliado e colha resultados positivos.

 

4)      Gestão de Riscos: O planejamento estimula a nossa capacidade de lidar com imprevistos ou possíveis desvios de rota. Contratempos são comuns em todas as situações – eles não escolhem hora nem local para ocorrer. A maneira como vamos administrar esses percalços é o que vai conferir o diferencial competitivo capaz de nos alçar para voos seguros e prósperos.

 

5)      Análise de Resultados: Rever estratégias, avaliar pontos fracos e fortes de um projeto, encontrar facilitadores de uma determinada tarefa, buscar parcerias que não estavam previstas no início do plano de ação são ferramentas eficazes para o desempenho do planejamento. Lembre-se que nada é imutável, logo, não tenha medo de mudar o caminha, ajustar o ângulo de visão ou recomeçar do zero. Voltar algumas casas pode significar um ato de inteligência e maestria.

 

Vamos planejar?

Não existe uma fórmula mágica e infalível. Também não se pode dizer que tudo o que foi planejado ocorrerá tal qual imaginado. A vida muda o tempo todo. E é preciso estar preparado para essa realidade nada estática, que nos convida a exercitar o poder de adaptação e flexibilidade.

Buscar a ajuda de um profissional pode facilitar essa tarefa. O coaching desponta, cada vez mais, como um instrumento poderoso para aumentar o nível de resultados de performance, com técnicas, ferramentas e metodologias que visam reconhecer potenciais e desenvolver novas competências.

A dica de ouro é: pratique o planejamento nas pequenas tarefas do dia a dia. Aplique o que leu neste post na sua casa, na sua família, no seu círculo de amigos ou trabalho. Grandes resultados começam com mudanças sutis na maneira como nos administramos o nosso comportamento. Afinal, “se você não planeja o sucesso, então está planejando o fracasso”.

Muito além do título: o verdadeiro sentido da liderança

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Está mais do que na hora de começar a pensar em liderar a nossa própria vida. Quando falamos sobre o tema liderança, sempre pensamos em cargos de líderes e, deixamos o assunto pra lá, pensando: “Eu não tenho título de liderança, então, não preciso ter conhecimento no assunto”.

A liderança começa por você

As boas formações em liderança, que existem no mercado, começam com o tema de autoliderança. Nós não mudamos ninguém.  O que mudamos são nossas atitudes em relação a outras pessoas: dando exemplo, tendo equilíbrio, reconhecendo nossos erros, deixando o ego  ruim de lado e entendendo que a vida é muito mais simples do que imaginamos.

Transformamos nossas vidas em “achismo”, pensando o que as outras pessoas pensam de nós e caímos na armadilha de ser o que não somos.

Está mais do que na hora de nos conhecermos: aonde queremos ir” e principalmente “por que queremos ir”. Às vezes estamos dando tantas voltas, gastando muita energia, em busca do que acontece no mundo externo e a solução está perto, está dentro, acessível e fácil.

Com esses achismos, deixamos as oportunidades passarem na frente dos nossos olhos, deixamos de ser seres extraordinários para ser seres pequenos. As oportunidades estão muito mais próximas de nós do que nós imaginamos, é só tirar a venda dos olhos e enxerga-las.

Como transformar necessidades em oportunidades?

Olhe para dentro, faça perguntas para você mesmo, questione-se por que você está indo na direção que está indo e, observe se realmente é isso que você quer.

Não perca a oportunidade de ser extraordinário. Deixe de pensar que liderança é um titulo. Faça novo, faça simples, faça por você e lidere-se!

E, já que estamos falando em “aproveitar oportunidades”, vale a pena reservar um espaço na sua agenda nos dias 19 e 20 de fevereiro de 2016. Vem aí, mais uma edição do Treinamento de Alta Performance: Líder Asas, com as ferramentas que você precisa para otimizar resultados, equilibrar o campo pessoal e profissional, descobrir e potencializar diferenciais competitivos e boas práticas para uma vida mais assertiva. Não fique de fora dessa!

Bem vindo ao fantástico mundo da liderança  .

Revelando lideranças com coaching – Cristina Gomes

Entrevista Cristina Gomes para Revista Up Women

Cristina Gomes é sócia-fundadora da empresa Asas, de Campinas. Possui mais de sete anos de experiência em coaching e quinze anos na área de Recursos Humanos. Fez da sua paixão em transformar pessoas e ajudar empresas, seu trabalho e seu objetivo de vida.

UP! – Quando pensamos em coaching, qual a palavra que melhor traduz essa atividade?

C.G. – Consciência.

UP!women – Porque as empresas precisam de um coaching?

Cristina Gomes – Para extrair o melhor das pessoas, facilitando que elas sejam melhores do que elas são.

UP! – Quais as mudanças mais visíveis de uma empresa ao contratar esse profissional?

C.G. – O envolvimento das equipes ou das pessoas que estão passando pelo processo. As pessoas mergulham em um autoconhecimento, descobrem suas forças, ficam mais comprometidas com elas mesmas e, consequentemente, com a empresa.

UP! – As empresas mudaram a mentalidade sobre a forma de ver seus colaboradores? 

C.G. – Não gosto de julgar mentalidade de empresas e nem de pessoas. Cada uma tem seu estilo, sua missão, seus valores. Acredito que os colaboradores devem observar os valores da empresa e se estão congruentes com os seus, senão, nada adianta você trabalhar em um lugar em desencontro com seus valores.

UP! – Quais as dificuldades maiores de coordenar um trabalho desses?

C.G. – Quando o topo da pirâmide não participa ou não dá suporte e apoio para o processo.

UP! – Existem diferenças entre uma grande empresa e uma pequena? Me refiro em relação ao material humano.

C.G. – Sim. As pessoas de uma pequena ou média empresa são mais comprometidas, têm mais poder de decisão e as tarefas dependem exclusivamente de ações internas. As pessoas de empresas grandes dependem muito de decisões externas, como no caso de uma multinacional ou de grandes empresas em que a matriz é em outro estado. O processo é mais lento para alcançar uma ação e o grau de comprometimento é menor.

UP! – Qual a diferença de abordagem de coaching para uma pessoa individualmente e uma empresa?

C.G. – Normalmente a pessoa individual é quem procura o processo e está disposta 100% em ter sucesso. No caso de uma empresa, na maioria das vezes é o departamento de desenvolvimento quem escolhe as pessoas para participarem e nem todas estão dispostas. Nesse caso, deve ser feita uma reunião inicial de alinhamento com todos os participantes, deixando clara a meta que a empresa quer dela e, principalmente, se ela aceita participar. Já tive casos que a pessoa se recusou em participar do processo por que já se achava bom o suficiente para se desenvolver em liderança.

UP! – Qualquer pessoa tem um líder nato dentro de si? 

C.G. – Sim, mas ela tem que querer. O primeiro passo neste caso é oferecer o cargo de liderança para esta pessoa e ela querer ser líder. Algumas empresas promovem pessoas à liderança sem perguntar se querem. Perdem um excelente operador e não conseguem formar um líder, tendo que demiti-lo.

UP! – Como fazer desabrochar esses talentos?

C.G. – Fazendo perguntas simples: Como você pode me ajudar a resolver? Qual sua sugestão e estratégia neste projeto? Você tem um plano B? Quando você pode me entregar? Fui claro? Precisa de algo mais? Ou seja, o liderado irá coordenar e ser responsável pelo processo; o bônus é dele e o ônus o líder assume com ele. Assim, você estará desenvolvendo a pessoa no que ela é, fazendo-a desabrochar com suas habilidades naturais e usando a sua qualificação e capacidade para o negócio. Gosto de citar a frase do Mestre Kan-Ichi Sato – Mestre Zen de Natação-eido: “Eu não ensino e não mando. Ensinando, sai cópia; Mandando, sai escravo. Eu transmito meu espírito”.

UP! – Quando alguém entra em crise profissional, como é possível transformar essa frustração em algo estimulante e encorajador?

C.G. – O primeiro passo é ajudá-la a descobrir claramente aonde ela quer chegar, estruturar o estado atual dela e facilitar para que a jornada ao estado desejado seja divertida.

UP! – Pessoas tímidas com grande talento profissional precisam de coaching ou de psicoterapia? As duas coisas se complementam?

C.G. – Se ela estiver disposta a dar outro significado à crença “timidez”, o coaching pode ajudá-la rapidamente. Caso contrário, a terapia é complementar e pode caminhar junto.

UP! – Acrescente algo mais que considerar importante e não foi abordado.

C.G. – Eu gosto de dizer que o coach é facilitador para as pessoas descobrirem o que elas já têm. O processo de coaching é muito simples e o coach explora o recurso natural do cliente. Pequenas atitudes são transformadoras. Eu sugiro que as pessoas parem por cinco minutos ao dia e dediquem-se apenas a elas, relaxando, alongando, observando a respiração, olhando mais, ouvindo mais ou apenas observar o que está sentindo. Autoconhecimento é primordial para as pessoas e podemos extrair este recurso de nós mesmos, é só dedicar um pequeno tempo para você.

Sobre Cristina Gomes:

Cristina Gomes é graduada em Direito, practitioner em PNL, coaching profissional pelaInternational Coach Community e coach na International School The Inner Game, dentre outros títulos. Sua atuação se dá na área do desenvolvimento humano, auxiliando pessoas nos segmentos de liderança, coaching e estrutura organizacional.