Coaching de equipe: como desenvolver as habilidades de um grupo?

Coaching de Equipe

O cenário atual exige uma postura assertiva e visão panorâmica acerca dos desafios e da complexidade de se sobrepor aos impactos econômicos do país. Superar desafios implica em líderes conectados com as necessidades de mercado e com a importância de alinhar o posicionamento da empresa com os anseios da equipe. Uma gestão horizontal, dotada de mecanismos mais humanos, capaz de aproximar todos os integrantes do processo. A chave para o sucesso é o comprometimento de todos em busca de um resultado comum. Transforme sua equipe em um grande time. Desafie as lógicas pessimistas e mude o placar do seu negócio. Você está pronto para ser um vencedor?

“Com talento, ganhamos partidas. Com trabalho de equipe, paixão e inteligência, ganhamos campeonatos.” Michael Jordan – ex-jogador de basquete

Entrosamento e alto desempenho: o DNA da equipe dos sonhos

Definição das metas: Para uma equipe atingir a máxima performance e resultados surpreendentes é preciso que a definição de meta e objetivos esteja muito clara para todos as pessoas que terão a missão de “vestir a camisa” da empresa. Não perca o foco no ponto de partida e, principalmente, nas ferramentas que a sua equipe vai adotar para trilhar a jornada que levará a empresa até o ponto de chegada. A comunicação é uma ferramenta de extrema necessidade nesta tarefa: não represe informações, não crie muros entre os setores, não privilegie colaboradores a partir de afinidades ou interesses. Estabeleça o diálogo constante para que o seu time fale uma só voz.

Escalação vencedora: Um bom técnico gera um bom time. É preciso identificar talentos, habilidades e potencialidades dentro da equipe. Não tenha medo de deixar o seu colaborador brilhar e superar expectativas. O líder consciente do seu papel permite que sua equipe tenha voz ativa nas decisões, tarefas e desafios. Alinhe os talentos do grupo de acordo com as necessidades do negócio. Compartilhe os riscos, as demandas e as vitórias. Se necessário, realoque funções e crie uma atmosfera que possibilite a experimentação, o compartilhamento de ideias e o pensamento coletivo.

Siga o mestre – Liderança pelo exemplo: O líder tem o desafio de instigar e desafiar seus colaboradores de maneira estratégica e inspiradora. Seja o exemplo e desperte o melhor da sua equipe. Líderes que inspiram conseguem um alto poder de persuasão no seu time, com a capacidade de engajar e fomentar a vontade de vencer todos os dias, até mesmo nas pequenas tarefas diárias. Motive através das suas próprias atitudes, transpire força de vontade e desejo de fazer uma equipe acima da média e esteja aberto para ouvir as pessoas que o ajudarão a escrever essa história – eis o caminho mais curto para colocar a sua empresa no topo.

 

Coaching de Equipe: o seu time na mesma sintonia

Transformar o seu grupo em uma equipe de sucesso requer um cuidado, atenção e investimento localizado a fim de estruturar e integrar as pessoas responsáveis por alçar o voo necessário para que sua empresa esteja entre as campeãs de performance, resultados e expressividade.

O Coaching de Equipe  tem um papel muito importante na missão de ajustar o potencial de um grupo. Uma ferramenta que desponta entre as mais eficazes no mercado, dado o seu impacto positivo e abrangência. Muito além de teorizar sobre boas práticas corporativas, o Coaching de Equipe oferece elementos práticos e estratégicos de fácil implementação, com um alcance surpreendente e um alto grau de aderência dentro das empresas.

Quer entender melhor o que é Coaching e saber como esta ferramenta pode revolucionar a sua postura pessoal e profissional? Quer potencializar suas habilidades de líder, fazer networking e entender como a criatividade e a geração de novas ideias podem se sobrepor em tempos de crise? A Asas Dh oferece a você uma oportunidade para melhorar e desenvolver seu potencial de ir além da adversidade. Vem aí, o Curso Coaching em 4 passos, no dia 23 de março. Um encontro feito especialmente para você que deseja vencer. Clique aqui  para mais informações.

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Após identificar as necessidades e metas de uma empresa, o Coaching de Equipe segue algumas premissas que contemplam as seguintes etapas:

Desenho do modelos de competência: Identificar quais os comportamentos, habilidades e posturas necessárias dentro da sua equipe, com o intuito de alinhar as expectativas de crescimento e resultados com as potencialidades da equipe. Uma etapa importante que facilita na identificação do perfil ideal de colaboradores para assumirem a missão de conduzir a sua empresa ao topo.

Avaliações de competência: Uma vez criado o modelo de competências necessárias para o seu time atingir a excelência, você precisa criar mecanismos de avaliação dessas práticas e posturas. Uma maneira de não se perder nesse processo dinâmico e vivo. Desta forma, todos os integrantes da equipe terão a noção exata do seu próprio desempenho alinhado ao que a empresa pretende e precisa.

Feedback constante: Não basta exigir bons resultados de uma equipe, é preciso dar suporte para que a mesma desempenhe uma boa performance. O Feedback é uma das ferramentas mais assertivas nesta tarefa. Fornecer insumos sobre a atuação do colaborador: como ele pode melhorar, o que está indo bem, o que não está a contento e maneiras de ajudá-lo neste desafio. Além disso, a prática do Feedback cria laços e vínculos com todas as partes do processo, aumentando o grau de confiança dentro da equipe e, consequentemente, impactando positivamente nos resultados.

Follow up no Coaching de Equipe: Um momento para avaliar necessidades de um grupo, o potencial de superação de fraquezas e as ferramentas necessárias para elevar o potencial competitivo da equipe. Uma fase importante para definir um bom plano de ações, de maneira consciente e assertiva.

Plano de ação: A fase em que o Coach desenha, juntamente com a equipe, um Plano com as etapas necessárias para sanar as dores da empresa. Esta etapa confere um panorama coerente sobre os passos que levarão a empresa ao sucesso almejado.

Avaliação de resultados: O momento de identificar se as ações atenderam aos anseios e necessidades da empresa. Avaliar a rota traçada e os resultados alcançados.

Coaching Individual: Estratégias para vencer em tempos de crise

Você quer melhorar resultados, desafiar as lógicas pessimistas e especulativas? Você está preparado para imprimir a sua marca e alcançar uma excelente performance, mesmo em tempos de crise? Quais ferramentas você utiliza para vencer todos os dias e transformar um cenário instável num celeiro de oportunidades? Chegou a hora de driblar a negatividade de mercado e buscar o diferencial capaz de alçá-lo ao sucesso. O desafio está lançado!

Como reagir em momentos de crise?

O país passa por um momento de instabilidade que atinge diversos setores da economia nacional. As especulação imperam e, por toda a parte, encontramos pessoas anunciando uma falência generalizada do Brasil – o que prejudica exponencialmente a capacidade de uma nação sair do estado de “coma”.

Não se trata de uma apologia ao otimismo alienado ou fechar os olhos para a realidade. A missão que se coloca, diante da situação vigente, é a de refletir sobre as possibilidades de impor uma nova realidade dentro da esfera econômica. É tempo de buscar oportunidades para se sobressair e se fortalecer, uma postura inerente à personalidade dos vencedores: enquanto todos dizem “não tem mais jeito, eles vão lá e criam uma nova forma de dar um jeito”.

O que você precisa para se blindar contra efeitos nocivos da crise e escalar, mesmo em tempos sisudos é fortalecer as suas competências, habilidades e potencialidades, além de encontrar uma maneira de minimizar aqueles comportamentos que reforçam fraquezas ou inseguranças. E se você não conhece o caminho ou a chave para essa autoanálise e reciclagem, o coaching Individual pode responder a muitas questões, além de prepará-lo para vencer, até mesmo em períodos adversos.

 

Habilidades para se sobressair em tempos de adversidade

Listei algumas habilidades necessárias para conquistar ou assegurar o seu espaço no mercado. Tenha mente que: quanto mais preparado e consciente da sua necessidade de se reinventar sempre, maiores as chances de superar uma fase de turbulência com possibilidades reais de bons frutos e resultados surpreendentes.

Aprender a administrar o seu próprio tempo: Seja capaz de administrar compromissos, prazos e metas. Evitar o acúmulo de tarefas ou a execução de afazeres desnecessários pode ser o primeiro passo para otimizar a sua rotina e tornar o seu dia mais produtivo. Trata-se de um exercício diário, que exige disciplina, concentração e esforço.

Desenvolver a sua capacidade de comunicação: Saiba se fazer entender, que a sua mensagem chegue ao seu receptor de maneira clara, sem ruídos e com o maior aporte de informações necessários para que o processo de comunicação se concretize. Uma comunicação assertiva, baseada em diálogo claro e objetivo tende a elevar a melhorar consideravelmente o retorno sobre suas atividades e ações.

Alinhar posturas pessoais e profissionais: Encontre uma maneira de ajustar o comportamento em todos os âmbitos da sua vida. Não basta voltar-se apenas para corrigir fraquezas ou falhas no campo profissional, se você negligenciar a sua vida pessoal. Você é o resultado constante da soma entre essas duas áreas. O equilíbrio é a melhor maneira de equacionar essa questão.

Estar preparado para dar e receber feedbacks: Aprenda a ouvir sobre suas próprias falhas ou pontos a melhorar. Muitas vezes ficamos resistentes à críticas e, por sua vez, deixamos de evoluir como pessoas ou profissionais. Em contrapartida, seja generoso em fornecer feedback para as pessoas do seu convívio. Feedback é sempre uma ótima ferramenta para aparar arestas e fortalecer relações.

Ser capaz de motivar, engajar e liderar uma equipe: Seja o exemplo e a inspiração necessária para que outras pessoas possam se espelhar na sua postura e conduta. Coloque-se como uma pessoa positiva, com força de vontade e disposição para superar desafios e vencer obstáculos. Força de vontade é contagiante. Que este processo comece por você.

Ser flexível e adaptável em situações de mudanças repentinas: Aprenda a conviver com o novo. O ser humano tende a encarar mudanças como algo negativo, principalmente no ambiente corporativo. Por trás de toda mudança existe uma possibilidade de novos resultados, com um caminho diferente que pode leva-lo a algo bom. Basta dar a oportunidade para que as transformações aconteçam de maneira positiva. Mude sempre que necessário e não tenha medo do desconhecido. Por que não fazer dessas alterações um degrau para subir na carreira?

Buscar ajuda profissional: o primeiro passo para um caminho de sucesso

O Coaching Individual vai ao encontro daqueles que buscam um “reajuste de rota”. Muitas pessoas não estão satisfeitas com os próprios rumos profissionais; outras vezes a carreira parece estagnada, necessitando de um aporte capaz de criar meios para crescer dentro de uma empresa. Essa ferramenta é uma ótima aliada para quem necessita aliar os conceitos técnicos de planejamento, em todas as suas esferas, no âmbito da prática.

Algumas pessoas encontram dificuldades em gerir conflitos, prazos, contratempos e situações inusitadas. O método de Coaching Individual visa desenvolver e fortalecer as habilidades do ser humano, estimulando o foco, a concentração, a disciplina, o pensamento estratégico e a liderança.

Um verdadeiro convite ao autoconhecimento: revisar posturas, compreender pontos fracos – com o intuito de transformá-los em pontos fortes; projetar metas pessoais e profissionais, embasadas em variáveis palpáveis e concretas. O Coaching Individual é para aqueles que não abrem mão do sucesso e não aceitam nada menos que a excelência em tudo o que fazem.

 

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Gestão assertiva: como aumentar a produtividade da sua equipe

Arte

 

Crescer, alcançar objetivos, impactar positivamente na vida das pessoas. E quem não quer imprimir a sua marca no mundo? Entender as próprias limitações para ser capaz de auxiliar, corrigir e lapidar as fraquezas do outro, convertendo-as em pontos positivos. Um time alinhado, comprometido e com sede de resultados precisa de um “técnico” capaz de reconhecer os pontos a melhorar e exaltar as potencialidades desta equipe. Eis o desafio do líder da atualidade: ser muito mais do que aquela figura de processos, autoritária, burocrática e distante. O mundo mudou, o universo corporativo exige, cada dia mais, novas habilidades e competências. E você, está pronto para rever a sua postura  como gestor e revolucionar a sua produtividade pessoal e, consequentemente, a performance dos seus liderados?

As diferentes nuances do desafio de se tornar mais produtivo

O desafio que se coloca, quando tocamos no assunto “Produtividade” é, justamente entender que não se trata de um fator isolado e, sim, um conjunto de ações que devem estar conectadas em todos os campos da nossa vida, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Sempre levantei a bandeira do “olhar para si, corrigir suas próprias falhas e, na sequência, mirar na correção das pessoas que fazem parte do seu time”. Um processo gradativo, que exige autoconhecimento, sinceridade na avaliação da sua postura e um olhar panorâmico acerca da responsabilidade de gerir uma empresa , uma equipe, um projeto ou uma ação.

Produtividade no campo pessoal: Como você lida com as suas atividades rotineiras? Como está a sua vida pessoal: o seu contato com as pessoas, a gestão dos seus compromissos, o envolvimento e engajamento com os seus afazeres – aqueles que vão muito além da esfera corporativa? Você já parou para avaliar os possíveis ruídos ou equívocos nessa trajetória?

Vale ressaltar que, somos o resultado de tudo aquilo que acontece no decorrer da nossa caminhada. Focar apenas na carreira, deixando a vida pessoal à deriva pode ser “um tiro no pé”, com efeito reverso. Cedo ou tarde, a negligência com a área citada será motivo de incômodo generalizado, logo, um entrave para o seu desenvolvimento e atenção com as outras demandas.

O líder precisa adotar técnicas de planejamento e organização naquilo que compreende a sua esfera de vida pessoal e, em detrimento dessas ações, garantir que a sua postura seja mais produtiva. Afinal, não podemos esquecer que: liderança tem um efeito espelho. Não queira cobrar um comportamento dos seus colaboradores se, esta postura não existe não está presente na sua própria conduta – o time, sutilmente, vai recusar o comando e a comunicação não será eficaz.

Produtividade em grupo – a gestão do coletiva em busca de um bem comum. Trata-se de ações que vão visar a resolução de problemas, a diminuição dos impactos negativos em uma corporação, o alcance de metas e resultados e a superação dos desafios diários em uma empresa.

A produtividade de uma empresa está ligada, diretamente, a uma engrenagem composta pelas pessoas que, diariamente, escrevem a história daquele negócio. O resultado de um time envolvido, com uma gestão assertiva é o aumento considerável das vendas, além de uma equipe mais motivada diante da boa performance – pessoas que vão criar um sentimento de auto superação diária, em busca de desafiar suas próprias marcas.

A equipe deve trabalhar para o sucesso do negócio. A partir de estratégias claras, demandas coerentes e pautadas em muito diálogo e visão empreendedora, será possível manter os bons índices da empresa.

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6 passos para melhorar a produtividade da sua equipe

1)      Definir prioridades: cabe ao líder estabelecer um propósito com a equipe. O bom relacionamento, a gestão horizontal e o diálogo facilitam nessa missão. O gestor deve pontuar e deixar claro os aspectos sobre o ponto de partida e o ponto de chegada da missão na qual a empresa está engajada. É preciso definir objetivos claros e saber comunicar a abrangência e a importância da demanda para o sucesso do time e da empresa em geral.

2)      Definir as tarefas, prazos e responsáveis: Invariavelmente, não podemos contar com o fator “proatividade” da equipe. Muitas vezes os liderados precisam de uma definição clara das suas atividades, dos seus prazos, dos seus cronogramas e daquilo que precisa ser feito. Isso não coloca o seu time num patamar negativo. O bom líder aprende a lidar, compreender e administrar o timing dos seus liderados. Então, para não ter colaboradores “enrolando”, desempenhando tarefas sem uma escala de importância, adiando ou procrastinando resoluções; determine aquilo que deve ser feito – e não se trata de instituir o autoritarismo na gestão, muito pelo contrário; falo que alinhar a comunicação com a equipe, de maneira a sanar eventuais dúvidas que tenham surgido entre o briefing da atividade proposta e a execução da mesma. Lembre-se: um bom líder deve treinar a sua habilidade da “didática” – se você lidera um grupo e não consegue se fazer entender, não consegue ensinar, orientar e dar as coordenadas seguras para o bom desempenho de uma ação; repense a sua trajetória e busque ajuda para corrigir esta falha.

3)      Estabelecer a “conectividade” com o grupo – o gestor que exercita a empatia com a equipe, que se coloca numa posição de proximidade, aberto para dialogar, entender as necessidades do time e compreender aquilo que precisa ser melhorado; consequentemente terá um retorno mais assertivo na produtividade da sua empresa. Liderar significa, também, estar atento as aspirações de cada membro do grupo.

4)      Motivar e manter o foco no cliente interno: Crie saídas, alternativas e ações de endomarketing para valorizar o seu cliente interno – seus colaboradores. Um time feliz, satisfeito com o ambiente de trabalho e a gestão, produz mais e melhor.  Está mais que provado que as pessoas precisam muito mais que altos salários para se sentirem realizadas. Um local de trabalho agradável e harmonioso, uma liderança mais humana e a clareza no diálogo entre todas as partes envolvidas no processo são armas poderosas para estimular a motivação das pessoas. Logo, estando motivados, os integrantes deste grupo farão o possível para “brigar” pelo bem comum da empresa, como “evangelizadores” internos da marca para a qual trabalham.

5)      Buscar ajuda qualificada: cabe ao bom líder o discernimento de entender quando precisa lançar mão de artifícios externos para melhorar a produtividade da sua equipe. Saber quando e como buscar esse auxílio fazem parte de uma gestão comprometida, em que o gestor cria meios para sanar as fraquezas da sua equipe. O trabalho de coaching em grupo pode ser um caminho eficaz na busca por um time mais alinhado com as suas próprias metas, desafios e necessidades. Investir em treinamento e capacitações pode ser uma estratégia segura para mudar o jogo e converter um colaborador improdutivo em um craque do seu time.

6)      Praticar o Feedback: O líder deve estar preparado para oferecer um feedback aos seus liderados, seja sobre queda de produtividade, sobre algum aspecto positivo de cada colaborador ou sobre a falta de repostas aos estímulos propostos na empresa – nem sempre o colaborador responde de maneira satisfatória às tentativas e realinhá-lo na equipe, de forma a torna-lo mais produtivo. Logo, a prática do feedback auxilia na hora de definir os rumos desta pessoa dentro da empresa. Vale lembrar que, além de dar feedback, o líder deve dar espaço e estar aberto a ouvir as críticas, sugestões e propostas dos seus liderados. Muitas vezes, a chave para aumentar a produtividade de uma empresa está nesses insights, muitas vezes incubados por medo de julgamento ou falta de estímulo para verbalizá-los.

 

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10 passos para o Líder não ter sucesso

Não existe uma fórmula mágica que garanta o sucesso que desejamos. Para melhorar resultados e atingir todos os nossos objetivos é preciso, acima de tudo, muita disciplina. Pessoas bem sucedidas, na maioria dos casos são altamente disciplinadas e muito conscientes dos seus desejos, metas e obrigações. Durante o processo de liderança e desenvolvimento de pessoas, alguns comportamentos desastrosos podem comprometer a performance da equipe e colocar a “saúde” da empresa em risco.

 

O perfil do líder fadado ao insucesso

 

Algumas características nocivas no perfil dos gestores são verdadeiros trampolins para um salto rumo ao fracasso na liderança. Equipe desmotivada, queda de produtividade, baixo rendimento e diminuição de resultados são apenas alguns dos sintomas de uma gestão equivocada. Confira o “Raio X” de um líder que não se preocupa com o sucesso pessoal e profissional.

 

1-     Acreditar que sabe tudo.

Os líderes que não têm ou não tiveram sucesso, pensam que sabem tudo e que não precisam de ajuda ou compartilhar suas brilhantes ideias com ninguém. Geralmente são pessoas que não aceitam feedbacks, acreditando que a ideia dele é a melhor do universo.

 

2-     Não confiam em delegar (este é campeão)

Acreditam que apenas eles fazem bem feito. São adeptos de “quer bem feito, faça você mesmo”. Entendem que é mais fácil executar a tarefa do que ensinar uma outra pessoa, geralmente por falta de paciência, dificuldade de relacionamento ou didática com a equipe, medo de uma possível concorrência ou desinteresse em desenvolver multiplicadores na equipe.

 

3 – Não agradece e não reconhece

Pensam que não precisam agradecer e muito menos reconhecer. Acreditam que as pessoas fazem mais do que obrigação e ganham exatamente para isso.

 

4 – Liderar os outros, antes de liderar a si mesmo

O Líder bem sucedido sabe que em primeiro lugar, tem que se entender, suas emoções, suas reações, suas motivações, para depois entender os outros.

 

5 – Não procurar ajuda de um coach ou um mentor

Todos os líderes bem sucedidos tem coaches e mentores. Eles sabem que não podem desenvolver todo seu potencial sozinhos. Com ajuda desses profissionais eles vão  crescer mais, ir mais longe e mais rápido.

 

6 – Não cuidam da parte física, mental, espiritual e emocional

Alimentam-se mal, não fazem exercícios por mínimo que seja, como por exemplo: um alongamento diário. Estão sempre “ligados”, não se desconectam  e não meditam. Não reservam 5 minutos no dia para si mesmo.

 

7 – Procrastinam resoluções de problemas

Não enfrentam os problemas e o estresse. Na maioria das vezes pensam que os problemas não são deles. O ato de procrastinar  é uma fuga da realidade, que acaba gerando um efeito dominó na esfera dos conflitos.

 

8 – Não aceitam que estão errados.

Ficam tratando o  problema por vários dias, sendo que, aceitando o erro, poderiam seguir rapidamente em frente na solução, economizando tempo e dinheiro.

 

9 – Envolvem-se em conflitos com liderados

Permanecem no meio dos conflitos dos liderados em vez de fazer com que os liderados resolvam o problema entre eles e sigam em direção ao resultado. Afinal, resultado é o que as empresas precisam e  não líderes no meio de conflitos.

 

10 – Quer ser perfeito e complexo

Acreditam apenas na perfeição. Não acreditam que o simples é poderoso e faz andar para frente.

 

Cristina Gomes

Feedback é um presente: pratique essa ideia

 

Dar ao outro a oportunidade de melhorar, de avaliar a sua postura pessoal e profissional. Contribuir para um exercício de reflexão e autoconhecimento, capaz de resolver conflitos, estreitar laços e gerar um novo fôlego para o processo. O feedback é um recurso poderoso na arte de liderar pessoas, expectativas e projetos. Encare essa prática como um presente para as duas partes envolvidas e transforme o seu cotidiano.

Por que implantar a cultura do Feedback?

  • Para potencializar os pontos fortes das pessoas;
  • Oferecer feedback sobre o comportamento que causa impacto negativo na organização;
  • Oferecer oportunidades de desenvolvimento: treinamento ou coaching;
  • Realocar o profissional numa posição ou num cargo técnico que irá minimizar os efeitos negativos (de drenagem de energia) sobre os outros;
  • Dar a oportunidade para o profissional florescer em outro lugar.

“ Mas quando percebemos que se trata de uma planta ruim, é preciso que a arranquemos imediatamente ”  Saint-Exupery – O pequeno príncipe p.21

Como implantar a cultura do feedback?

Destaque o positivo!

  • Baseando-se no estudo de Losada, “2,9013 é a proporção de afirmações positivas para cada afirmação negativa, para tornar uma equipe bem sucedida”. Isto significa que são necessários 3 comentários positivos para reverter os efeitos de um comentário negativo.

Você já parou para observar quantos feedbacks positivos recebe ou dá no ano? Temos o hábito de focar no feedback negativo e deixamos de lado o poder do feedback positivo.

Pesquisas comprovam que as pessoas recebem, em média, apenas alguns minutos de feedback positivo por ano, versus milhares de horas de feedback negativo.

Líderes compreendem claramente que qualquer ser humano tem necessidade absoluta de feedback positivo.

Temos o hábito de nos autocriticar, observe quantas vezes você se autoflagela “Sou um idiota” ”Que coisa mais insensata” “Eu poderia ter feito melhor” “Não gostei do que eu fiz” “Não tenho capacidade”.

Estamos continuamente criticando, preocupando-nos e imaginando o pior das pessoas e de nós mesmos. Precisamos nos ajudar e ajudar as outras pessoas a tranquilizarem um pouco essa voz interna, pois é provável que sejamos capazes de influenciar seus pensamentose, portanto, os resultados gerados por eles.

Isso nos remete ao que W. Timothy Gallwey fez na década de 1970, descrito no livro The Inner Game Off Tennis. Tim afirmou que poderia ensinar qualquer um a jogar tênis em apenas 30 minutos, utilizando suas técnicas especiais de coaching . Um canal de televisão resolveu desafiá-lo e apresentou uma mulher de meia idade, que não praticava exercícios físicos há muito tempo e que jamais havia segurado uma raquete de tênis. A mulher entra na quadra e parece brincar, por trinta minutos ela executa backhands, voleios e saques, enquanto Tim indica diferentes atividades nas quais ela deve se concentrar para que sua mente consciente tenha outra coisa para fazer em vez de se preocupar. E, durante todo o tempo, ele fornece feedbacks positivos.

Precisamos de um novo modelo de feedback que não seja apenas uma nova embalagem do mesmo produto. Uma nova abordagem incluiria abordagens como:

–          O que você fez bem e o que descobriu sobre si mesmo como resultado?

–          Quais foram os destaques desse projeto e o que você aprendeu?

–          O que deu certo? Você gostaria de conversar sobre como exercitar mais isso?

–          O que você fez bem e qual foi o impacto disso sobre as outras pessoas?

Não quero dizer que devamos simplesmente desculpar e esquecer os fatos quando uma pessoas faz uma grande besteira. Há momentos em que precisamos ser honestos e ter uma conversa direta sobre o baixo desempenho. Como as pessoas são muito severas consigo, proponho que, acima de tudo, destaquemos o positivo e deixemos a parte negativa por conta das próprias pessoas. Assim em geral os resultados serão melhores em termos de aperfeiçoamento de desempenho.

Então vamos lá:

1 – Destaque o positivo seu e das pessoas;

2 – Deixe as pessoas saberem o que você destaca de positivo nelas;

3 – Peça feedbacks às pessoas sobre seus pontos positivos.

Depois deixe-me saber como está o aperfeiçoamento do desempenho seu e de sua equipe.

 

Fontes: Positive Leadership, Barrett-Khoeler Publishers, San Francisco 2009 p.44 e 45; Shawn Achor, The Happiness Advantage, (Virgin Books, 2010) p.61; The inner game of tennis, W. Timothy Gallwey; Liderança Tranquila, David Rock

 

Buscar a excelência, lapidar talentos, minimizar fraquezas e converter possibilidades em resultados. O que você tem feito para reciclar suas estratégias, perspectivas e ações? É chegada a hora de se posicionar, de ir além das especulações; buscar meios para driblar as adversidades e escrever uma nova história.

As ferramentas que você precisa, o caminho para uma performance mais assertiva e a chance de potencializar e expandir seu campo de visão: tudo isso, ao seu alcance. Vem aí, mais uma edição do Treinamento Líder Asas, o voo definitivo rumo ao sucesso. Aproveite essa oportunidade. Faça a sua inscrição aqui (www.asasdh.com.br/cadastro).

 

Cristina Gomes

O que esperar de 2016

O ano começou. Alguns capítulos depois, passada a euforia típica desta época, vejo algumas pessoas sucumbindo diante das especulações de crise e do senso coletivo de instabilidade. Não é muito difícil encontrar aquele que já “profetiza” um 2016 muito ruim e, na aba do lugar comum, acaba estacionando no tempo e ficando à margem, “vendo a banda passar”.

ASAS-2016-01-13-o-que-esperar-de-2016

“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmo lugares. É o tempo de travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. (Fernando Pessoa)

 

Cristina Gomes, sócia fundadora da Empresa Asas Dh,  Coach Internacional, especialista em estrutura organizacional e de carreira foi gentilmente convidada a participar da última edição da Revista Metrópole. O tema vem ao encontro dos nossos desejos e anseios para o ano que se descortina. E você, o que espera de 2016? Leia a entrevista na íntegra:

 

Revista Metrópole: Há um cenário de crise e recessão em vários setores da economia. Como planejar a carreira – e/ou tentar manter o emprego – nesse contexto de instabilidade?

 

Cristina Gomes: Agora é hora de gerar novos pensamentos, atitudes e oportunidades; não esperar que o mercado ou a empresa que trabalhamos lhe traga essas novas oportunidades. Para ter resultados diferentes, temos que pensar diferente. Nós temos muitas habilidades naturais e, com esforço, saindo da zona de conforto, conseguimos ter resultados extraordinários. Se você quer algo novo, você tem que buscar algo novo, um novo pensamento, uma nova atitude. Fuja da ideia antiga e desenvolva novas ideias.

Quando queremos alavancar, progredir, temos que mudar algo. Como? Com pequenas e simples atitudes; por exemplo: Converse com amigos, discuta soluções e não problemas.

 

“Velhos caminhos não abrem novas portas”

 

Revista Metrópole: Aquela máxima sobre a “oportunidade” que uma crise ou dificuldade representa procede, na sua opinião? Como fazer uma limonada dos limões?

 

Cristina Gomes: Acredito sim, na hora da crise geramos oportunidades. Automaticamente saímos da zona de conforto e vamos para zona de aprendizagem, passamos a enxergar mais amplamente, nos preparar mais. O caos faz com que as pessoas obrigatoriamente passem a pensar e a se movimentar em direção da mobilidade.

Para fazer a limonada, temos que descobrir se realmente temos os limões, pois às vezes pensamos que temos os limões e nem isso temos. Certo dia, um diretor de uma grande empresa, onde faço consultoria, me pediu ajuda para melhorar a equipe dele e foi exatamente essa frase que ele usou, “Tenho os limões e preciso transformar em limonada”; e eu respondi a ele que nem os limões ele tinha, precisaríamos comprar novos limões no mercado, limões que realmente queriam virar limonada. Trocamos toda a equipe!

Está mais do que na hora das pessoas pensarem primeiro nelas, no seu desenvolvimento , nas suas capacidades e habilidades, e não esperar que o “mundo” resolva seus problemas. A metáfora do limão é excelente: Será que sou um limão que vai gerar uma excelente limonada?

 

Revista Metrópole: Há quem mude de área profissional em momentos complicados como esse; como garantir que o novo rumo seja escolhido de forma consciente para aumentar as chances de acertar?

 

Cristina Gomes: Levante da cama todos os dias como se fosse trabalhar no emprego dos seus sonhos. O pensamento gera oportunidades.

Conforme o Modelo Iceberg, estudo da terapia comportamental cognitiva, nossos pensamentos e emoções (a parte maior e escondida do iceberg), são invisíveis e, geram nossos comportamentos e nossos hábitos (parte menor e visível do iceberg).

O que alcançamos, em qualquer nível, orienta-se pela forma como pensamos.

Se queremos melhorar nosso desempenho, devemos nos concentrar em melhorar nossos pensamentos. Assim, vamos gerar atitudes que nos levem “aonde realmente queremos chegar”.

A história do “deixa a vida me levar, vida leva eu” é bonita só em música.

Dê o melhor de você todos os dias, e isso vai lhe garantir o rumo pretendido!

 

Revista Metrópole: E os profissionais que continuam empregados, mas insatisfeitos ou sem perspectiva de evolução: como se reestruturar para enfrentar um mercado estagnado?

 

Cristina Gomes:  Foque no positivo!

Conforme eu ilustrei na questão anterior sobre o iceberg, nosso desempenho é orientado por nossos comportamentos, e nossos comportamentos são orientados por nossas emoções, que, por sua vez, são orientados por nossos pensamentos.

Precisamos focar em ser melhores do que já somos e assim evoluir.

Normalmente, recebemos em média um feedback positivo ao ano, contra vários negativos. Nós mesmos nos autoflagelamos, focando naquilo que não conseguimos realizar.

Foque no que você é bom! Através dos seus pontos fortes é mais fácil e muito mais agradável se reestruturar e enfrentar um mercado estagnado.

 

Revista Metrópole: Fale um pouco sobre a importância da autoestima na carreira profissional.

 

Cristina Gomes:  Esta é a parte principal, não só na carreira, mas na vida em geral.

Não é o ambiente que nos contamina, somos nós que contaminamos o ambiente. Ou seja, quem faz o ambiente somos nós!

O autoconhecimento nos leva à autoestima.

O primeiro passo dos grandes líderes é o autoconhecimento e, o primeiro passo para se conhecer é começar a se questionar: Aonde eu quero estar daqui 5 anos? Estou satisfeito com minhas atitudes? Estou satisfeito com minha aparência? Eu me lidero primeiro ou quero liderar os outros antes?

Estas perguntas fazem pensar para dentro e não para o mundo externo. Normalmente ligamos nossa autoestima no mundo exterior e esquecemos de nos importar com nós mesmos.

Nos conhecendo ( melhor, vamos saber como agir melhor com o mundo exterior.

Pense, quando cai a máscara do oxigênio no avião, “primeiro coloque a máscara em você, depois de quem está ao seu lado”

Você é a parte principal da sua autoestima.

 

Revista Metrópole: É o momento de empreender, na sua opinião? Como o profissional deve trabalhar suas metas nesse aspecto?

 

Cristina Gomes: Penso que é o momento exato de refletir e reestruturar em qualquer fase do empreendedorismo.

Nos novos projetos e nos projetos que já existem, é hora de inovar, fazer algo diferente, lembrando-se sempre que o diferente não é complexo e sim, simples. Atitudes pequenas e simples sem gerar gastos é possível, alterando pequenos detalhes. É melhor fazer pequeno do que não fazer nada.

Quando digo projetos, é geral; um novo projeto, uma pequena, média ou grande empresa ou, um profissional empregado ou desempregado.

Por exemplo, um profissional procurando recolocação no mercado precisa parar e refletir por que está fora do mercado e montar um plano de ação das suas respostas e, no caso de uma nova ou uma empresa que já existe, é a mesma coisa.

Em coaching, temos um modelo desenvolvido por meu professor e mentor, Timothy Gallwey (o pai do coaching), que é o seguinte:

 

STOP

S – Step Back (Retroceda)

T – Think (Pense)

O – Organize (Organize seus pensamentos)

P – Proceed (Prossiga)

 

Esta ferramenta nos faz parar e refletir, como um trecho satirizado da música “I’m in a hurry” da banda Alabama.

 

“Eu estou com pressa para fazer as coisas. Oh, eu corro e corro até que a vida seja divertida. Tudo que eu tenho a fazer é viver e morrer, mas eu estou com pressa e não sei porque”.

 

Revista Metrópole: Escolha difícil que muitos profissionais enfrentam num cenário desfavorável: fazer reservas financeiras para um futuro incerto ou continuar investindo em aprimoramento (cursos, extensões, idiomas) esperando pelo melhor?

 

Cristina Gomes: A frase “futuro incerto” nos leva a um antigo pensamento. O novo pensamento nos leva a frase “qual o futuro que espero para mim”.

Incertezas nos levam a negatividade, então transforme em positivo, levando por “saber aonde quer chegar”

Você é o principal recurso! Qual o futuro que você quer ter? De incerteza ou certeza?

Respondendo essas perguntas, saberá se deve “economizar”, “investir” ou “estruturar” o que já tem. Tenha um plano de ação para qualquer fase da sua vida.

Tenha consciência do que você quer, confie nas suas escolhas e desfrute da melhor maneira, ou seja: Descubra aonde quer ir (ponto B), estruture seu estado atual (ponto A) e viva a jornada presente do aqui e agora (caminho do ponto A para B), da sua maneira, do que é melhor para você.

Se a escolha for estudar, encontrar um mentor, se exercitar, ou apenas não fazer nada, a escolha é sua e, da sua maneira.

 

Somente você sabe o que é melhor para você.

 

Boa jornada!

 

Cristina Gomes

 

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Delegar tarefas: o caminho para uma Gestão de Sucesso

Um dos mais poderosos instrumentos de ajuda na organização do trabalho e gestão do tempo é a delegação. Muitos líderes falham na hora de distribuir tarefas. Acumulam funções, muitas vezes em nome da máxima: “quer bem feito, faça você mesmo”. O grande desafio é conseguir uma equipe alinhada, capaz de sanar problemas e gerar soluções assertivas. Sim, é possível!

 

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O que é delegar?

Conceitualmente, delegar é a transferência de responsabilidade e autoridade para execução de uma tarefa. Delega-se o urgente, para ficar com o importante; o rotineiro, para ficar com o que requer inovação e criatividade; delega-se para energizar e motivar as pessoas.

 

A importância de saber delegar

O bom líder deve saber delegar. Delegamos para motivar, treinar e enriquecer as funções dos líderes e liderados.

 

Por que delegar funções?

  • Desenvolver aptidões específicas dos liderados.
  • Treinar liderados.
  • Motivar liderados.
  • Aumentar o grau de iniciativa dos liderados.
  • Aumentar a criatividade, inovação a partir das contribuições dos liderados.
  • Ter tempo para execução de atividades mais importantes.

 

Por que os líderes têm medo de delegar funções?

  • Falta de visão sistêmica do trabalho. É necessário que tenha um registro das atividades executadas durante a semana. Assim poderá comparar o que é mais e menos importante e terá clareza no que pode delegar.
  • Medo de perder poder. O líder é avaliado pela quantidade/qualidade de trabalho de seus liderados, pela sua capacidade de coordenação e não pela sua habilidade de execução direta de determinadas tarefas. É sempre bom lembrar que líderes indispensáveis não são promovidos.
  • Medo de errar. Admita a possibilidade de que você também errou no passado e que outras pessoas podem executar a tarefa até mais eficientemente que você mesmo. Admita que o erro é inerente ao processo de aprendizagem.

 

O que o colaborador pode fazer para estimular a delegação de tarefas?

  • Assumir uma postura proativa, flexível e dinâmica.
  • Buscar qualificação e competência para assumir novas funções. Reciclar conhecimentos é fundamental para o crescimento de qualquer profissional.
  • Não ter medo de mudanças, novas tarefas, atividades e funções.
  • Rejeitar a zona de conforto. É preciso se reinventar como profissional diariamente.
  • Gerenciar riscos e tomadas de decisões. Para cada problema, uma solução imediata.

 

Principais erros na hora de delegar

  • Delegar “o que” fazer, mas também dizer “como” deve ser feita a tarefa, impedindo o liderado de escolher seus próprios caminhos, em muitos casos mais adequados que os anteriormente usados.
  • Delegar responsabilidade, mas não delegar autoridade.
  • Indefinição dos limites quanto a prazos, o início e término da tarefa, grau de autoridade.
  • Delargar”: “Não quero ver mais isso”. O líder impede a colocação de dúvidas por parte do liderado, aumentando a possibilidade de problemas na fase inicial da delegação.
  • Não definir previamente formas de acompanhamento. É preciso definir o acompanhamento como uma forma de ajuda e não como desconfiança.
  • Expectativas ideais/perfeccionismo. Esperar algo do liderado, mas não deixar claro isso com ele e depois cobrar como se tudo fosse do seu conhecimento.

 

Dicas para delegar:

  • Durante uma semana ou 15 dias, faça uma relação de item por item das suas tarefas. Separe as menos importantes para delegar e faça um plano de ação de “Como” e “Quando” delegar.
  • Deixe os liderados saberem como você vai fazer o acompanhamento das tarefas delegadas, defina os tipos de relatórios que deseja e sua periodicidade.
  • Mostre interesse em ajudar os liderados a solucionar problemas importantes para eles, embora, às vezes, corriqueiros para você, como líder. Esteja acessível para responder perguntas.
  • Conceda margem de erros. Não repreenda ninguém por reportar um erro. Use o erro como oportunidade para treinamento.
  • Determine prazos realistas, que poderiam ser cumpridos por você mesmo se fosse executar a tarefa.
  • Partilhe os seus pensamentos e as suas expectativas com os liderados a fim de que tenham uma base inicial para a tomada de decisões.
  • Defina até onde vai a autonomia de ação/decisão de cada liderado para cada tarefa.
  • Não estruture demasiadamente a tarefa a ser desenvolvida pelos liderados; deixe margem para que eles escolham os próprios caminhos.

 

Por ultimo, se você acha que delega suficientemente, proponha a si mesmo as seguintes questões:

  • Quando você viaja ou entra de férias, seu departamento funciona mais devagar?
  • Seu substituto eventual, na sua ausência, resolve apenas 50% dos problemas que aparecem?

Se a resposta é afirmativa para as duas perguntas, você deve questionar se não está delegando pouco. Provavelmente está.

 

Perguntas para você, nosso leitor:

Como você faz para delegar funções na sua empresa?

Por que você não consegue delegar funções na sua empresa?

 

Cristina Gomes