Vilão da produtividade: como combater o retrabalho nas empresas?

retrabalho

 

Não é de hoje que o ser humano vive uma relação complexa e delicada com o tempo. É muito recorrente encontrar pessoas desejando “dias com mais horas” ou aquelas que lamentam estar sempre atrasadas e com dificuldades de honrar tarefas e compromissos — ou de equacionar vida pessoal e profissional.

No universo corporativo não é diferente. As empresas sofrem com um inimigo oculto da produtividade: a falta de gestão do tempo, muitas vezes, culmina no fenômeno chamado retrabalho, um verdadeiro perigo nas organizações.

O líder precisa estar atento aos ruídos que interferem nos resultados e, com atitudes simples e um novo olhar acerca da gestão de falhas, gerar impactos altamente positivos na condução dos negócios. Que tal falarmos um pouco mais sobre o retrabalho e como podemos gerir esse problema? Continue a leitura!

A retificação de trabalhos no universo corporativo

Vivemos tempos vertiginosos em que a concorrência e a competitividade de mercado forçam escolhas rápidas, obrigando os gestores a tomar decisões de maneira estratégica e panorâmica. O cenário atual revela a necessidade de um time preparado para oscilações, resistente a mudanças e com uma capacidade de assumir uma postura multitarefa.

Contudo, no desafio de dinamizar processos e criar uma empresa mais ágil, algumas lacunas surgem pelo caminho e descortinam um quadro crônico nas organizações: em nome da pressa, dos resultados e dos “embates comerciais”, as pessoas estão se comunicando menos, criando menos laços, inflando ações imediatistas e, como consequência, têm de refazer determinada tarefa por falta de uma unidade dentro do trabalho.

Mas… O que é o retrabalho?

Se ainda resta alguma dúvida, vamos explicar: o retrabalho consiste no ato de corrigir tarefas que deveriam ter sido entregues em sua versão final. Quando ocorre algum erro de execução, ou o pedido do cliente não é entendido em sua totalidade pela equipe de produção, ou uma tarefa pode precisar de ajustes e, em alguns casos, terá de ser completamente refeita.

Como a correção de tarefas atrapalha a empresa?

empresa é um órgão vivo e depende de um bom funcionamento para gerar resultados. É necessária uma ação integrada, em que todas as partes envolvidas primem pelo bom andamento de todas as etapas fundamentais para escrever uma história de sucesso.

Se, no decorrer deste trajeto, ocorrem atrasos por displicência, falta de comunicação, liderança negligente ou ausência de alinhamento com o time, fatalmente a organização sofrerá consequências relevantes quanto à produtividade e à performance.

Dentre dezenas de indicadores de sucesso e resultados dentro de uma organização, certamente o retrabalho deve ser uma prática considerada, avaliada e extinta. Afinal, trata-se do responsável por boa parte dos custos de uma organização (e de seus prejuízos).

E você, líder, já conversou com a sua equipe sobre os danos causados por tal prática? Como ocorre a administração do tempo de execução de tarefas? Há uma comunicação entre os setores, a fim de minimizar possíveis falhas que possam gerar refações?

Está claro que o exercício da liderança é como uma obra aberta, com desafios diários e a missão de colocar o seu time para batalhar por resultados na mesma sintonia, garra e vontade. Colocar a casa em ordem, alinhar pontos fracos e fomentar a comunicação e o feedback podem revolucionar a sua maneira de liderar.

Os prejuízos do retrabalho nas organizações

Retrabalho custa caro. Se uma tarefa tiver que ser refeita, o colaborador (ou um setor inteiro) precisará, mais uma vez, ser alocado para tal fim. Se avaliarmos questões ligadas ao custo/hora/homem, teremos um gasto duplicado — em alguns casos, há a necessidade de horas extras e de redefinir o escopo de trabalho por conta do ocorrido.

Tudo isso, além de atrasar outras demandas urgentes, pode resultar em prejuízo, queda na produtividade e diminuição na lucratividade da empresa. E a situação se agrava caso a companhia trabalhe com commodities e tenha uma margem de lucro baixa.

Como se os pontos acima não fossem ruins o bastante para a empresa, ainda existem outros efeitos colaterais que o retrabalho traz. Confira:

Estresse generalizado

Já conversamos sobre a importância de um bom clima organizacional para unificar um time. Além dos danos financeiros causados pelo retrabalho, tal prática, muitas vezes, altera os ânimos dentro de uma empresa e potencializa possíveis conflitos internos por conta das cobranças de gestores e fornecedores e da necessidade de “apagar incêndios”.

Desmotivação

O líder que não blinda a sua equipe para os malefícios do retrabalho abre, em boa parte dos casos, precedentes para um time com pessoas desmotivadas. Os colaboradores, ao serem convidados a repetir tarefas por conta de falhas de comunicação, planejamento equivocado ou decisões precipitadas, tendem a assumir comportamentos mecânicos, pouco proativos e com grande potencial de propagar tal insatisfação pelos corredores da empresa.

Afastamento de clientes

Quando um time se depara com a necessidade de refazer uma tarefa ou ação conjunta, há, muitas vezes, um cliente externo que será prejudicado pelo gargalo na organização. Em tempos de consumidores sedentos por qualidade, prazo e bom atendimento, atrasar uma entrega pode ser o estopim para que procurem a concorrência e levem uma imagem negativa para o mercado (aquilo que chamamos de “propaganda boca a boca.”)

As formas de minimizar o retrabalho e potencializar os resultados

Mesmo com todos os males gerados, acabar com o retrabalho é possível. Por meio de algumas medidas burocráticas, é possível garantir maior fidedignidade nas informações passadas aos colaboradores, evitando gargalos que corroborem com uma entrega de baixa qualidade ou diferente da esperada.

Dessa forma, conhecer mecanismos, ferramentas, metodologias e práticas para planejar, gerir, acompanhar e organizar o processo de trabalho é fundamental. Por isso, preparamos uma lista com algumas dicas para vencer o vilão do retrabalho. Veja:

Comece pelo planejamento estratégico

Quer combater os efeitos daninhos do retrabalho dentro da sua empresa? Que tal investir em planejamento estratégico? O time precisa ter conhecimento sobre os prazos e a importância de cada tarefa.

Faça uma gestão de pendências, delegue funções, estabeleça datas e mostre o quanto a ação conjunta potencializou o resultado da empresa. O reforço positivo continua soberano dentro das técnicas de persuasão.

Use o checklist com sua equipe

Crie o hábito do checklist compartilhado, mesmo que setorizado. Os colaboradores ficarão mais seguros se tiverem uma visão panorâmica sobre as tarefas daquele dia ou de um período em específico.

Tal ação favorece o diálogo sobre possíveis ruídos na execução e a adequação imediata dos esforços dentro do time. Além disso, a equipe fica ciente de qual prazo precisa para se dedicar a cada etapa, o que evita correrias desnecessárias ou um gasto exagerado de tempo.

Assuma os erros e permita-se ser humano

Outra dica de ouro é assumir erros. Muitos líderes temem perder a credibilidade ao assumir falhas ou planejamentos equivocados. Contudo, essa postura humanizada e a abertura para rever posicionamentos pode aproximá-lo do time, que, em contrapartida, sairá em busca de equacionar os efeitos negativos refletidos na companhia.

Faça uso de softwares de gestão

Nem sempre é possível que o líder acompanhe o trabalho de todos os colaboradores pontualmente. Nesse caso, você pode contar com softwares de gestão para monitorar a produção de cada pessoa da equipe em tempo real. Esse tipo de tecnologia permite mensurar:

  • onde o tempo de trabalho está sendo gasto;
  • quem está fazendo qual parte do projeto;
  • em quanto tempo, mantendo o ritmo, a tarefa estará completa.

Automatize processos

O retrabalho é, em muitos casos, causado pela deficiência humana de executar várias etapas repetitivas corretamente. Um exemplo disso é quando o líder precisa informar sobre partes específicas de um projeto para sua equipe: ao entrar em contato com os colaboradores, alguns dados podem ser esquecidos ou passados para a pessoa errada.

Esse tipo de deslize não aconteceria se a empresa estivesse fazendo uso de algum software que registrasse as informações e direcionasse-as ao destinatário correto. Na dúvida e na falta de verba, até o e-mail pode cumprir essa função.

Mantenha uma posição disponível

Durante um projeto, dúvidas surgirão. E é imprescindível que você esteja disponível para auxiliar os colaboradores sempre que for necessário.

Uma orientação simples, apenas para nortear alguém, pode fazer a diferença entre um projeto adequado às expectativas do cliente e uma entrega totalmente desajustada com a proposta inicial. Por isso, vale a pena gastar alguns minutos por dia para desafogar as dúvidas dos funcionários.

Não tenha medo de fazer reuniões

Você sabe, exatamente, o que deve ser produzido, como isso precisa ser feito e em quanto tempo? Normalmente, o líder tem ciência de todos esses detalhes, mas sua equipe dificilmente tem acesso a tanta informação. Dessa forma, os colaboradores são dependentes daquilo que é passado pelo gestor para executarem suas tarefas.

Por isso, realizar reuniões periódicas, apresentar o que será feito, delimitar objetivos e aparar arestas é um investimento imprescindível. Acredite: o tempo despendido nesses encontros de equipe é infinitamente menor do que aquele gasto quando um retrabalho é necessário.

Comunique-se — essa é a base de tudo

Acima de tudo, aplique a boa comunicação com o seu time e transforme-a em um diferencial competitivo da sua empresa. Uma equipe alinhada, engajada e motivada é muito mais propensa a gerar resultados, batalhar por melhores índices e ampliar a produtividade da organização.

Percebeu como é fácil e, ao mesmo tempo, cansativo evitar que os colaboradores precisem refazer trabalhos? Basta dedicar algum tempo à orientação do pessoal, contar com a ajuda da tecnologia e ter sempre uma diretriz de trabalho: esses pontos já podem ser suficientes para evitar o retrabalho no futuro.

E então, líder? Achou este conteúdo útil? Quer continuar se informando sobre outros assuntos? Assine nossa newsletter e receba, em seu e-mail, os materiais novinhos aqui do blog!

 

Desafios da liderança: como escalar o time perfeito?

arte blog

Vencer é um verbo que fica muito melhor quando conjugado no plural. O ser humano não foi projetado para ser “ilha”: viver e agir isoladamente. Daí a importância dos grupos e papeis sociais que reforçam a premissa de que somos mais assertivos quando atuamos como um time; mesclando talentos e potencialidades diversas em busca de um objetivo comum. Estar conectado com as pessoas certas é o princípio para materializar sonhos, metas e desejos. No universo corporativo não é diferente: o sucesso de uma empresa depende das pessoas que acreditam nesta missão e fazem disto um propósito de vida.

Liderança e resultados com foco no capital humano

Dentre os desafios mais recorrentes no exercício de uma liderança plena questões ligadas a recrutamento e seleção merecem um destaque devido à sua importância e impacto dentro das organizações. Preencher uma posição demanda diversos esforços e um investimento alto: financeiro e do tempo das pessoas envolvidas para a contratação: desenho da função e dos perfis ideais para ocupá-la, análise de currículos, entrevistas e outras rotinas pertinentes neste cenário. Existe uma expectativa em torno deste processo, uma vez que uma empresa é um órgão vivo, que não pode parar e necessita de suporte humano para produzir e gerar os resultados necessários para que ela escale cada vez mais. Se o colaborador escolhido para o cargo não estiver alinhado com as necessidades da organização, fatalmente o líder sofrerá com ruídos de performance e, consequentemente terá de demandar mais tempo para ajustar o quadro dentro do novo cenário.

Atualmente, com a ampla concorrência de mercado e as constantes oscilações econômicas, buscar um diferencial competitivo tornou-se tarefa imprescindível para a sobrevida de qualquer negócio. Neste interim, muitas lideranças apostam em estratégias ligadas a produtos e serviços para superar a crise e driblar condições adversas, contudo, uma visão mais abrangente sobre o capital humano da empresa, o time que você tem e o time que deseja ter pode resultar na mudança que a empresa precisa para atingir bons resultados e faturar mais.

O real sentido da liderança

Gostar de gente; eis uma das principais características de um líder de sucesso. Isso significa estar atento às nuances do comportamento humano e aos diferentes estilos de pessoas. Essa diversidade humana contempla uma gama de atributos essenciais para que o time funcione bem.

Como um bom “técnico” que avalia pontos positivos, cria estratégias que possibilitam a vitória do seu time, que oferece feedback constante sobre as adequações necessárias dentro da equipe, que motiva e inspira através da fala e das ações; o líder, dentro de uma empresa, precisa entender a abrangência e a importância do seu papel para que a vitória seja uma constante no cotidiano da equipe.

A escalação do “time dos sonhos”

Muitas empresas pecam pelo imediatismo na contratação ou na falta de preocupação em verificar se o candidato possui o perfil desejado para assumir a posição. A pressa e a superficialidade no processo de recrutamento e seleção podem dar muitas dores de cabeça para as organizações. Surge, cada vez mais a necessidade de valorizar esta importante etapa na formação do time que vai vestir a camisa da empresa. Afinal, o colaborador ideal é aquele compatível com as atividades atribuídas ao cargo e da cultura organizacional da empresa.

Algumas ferramentas facilitam o processo de contratação e possibilitam a escolha de candidatos alinhados com as expectativas da empresa e dos líderes de cada departamento. Uma excelente maneira de otimizar tempo, reduzir gastos e abrir caminhos para uma melhor performance do time liderado.

A Asas DH oferece uma ampla consultoria de Recrutamento e Seleção, com todo o suporte necessário para otimizar este processo e torná-lo viável e eficaz. Dentre as estratégias oferecidas, vale a pena destacar a abrangência e profundidade do Teste de Compatibilidade com o Cargo (HJA) e o DISC (PPA):

– Teste de Compatibilidade com o cargo, o chamado HJA, uma ferramenta que identifica as exigências comportamentais ideais para cada cargo. Uma maneira de desenhar, de maneira detalhada, o que a empresa e o líder esperam daquela função e os requisitos necessários para que um candidato possa concorrer àquela vaga.

– O Teste de Perfil Comportamental, o DISC (PPA), que tem como objetivo conhecer o padrão comportamental e o estilo de atuação de cada profissional. Dessa forma é possível potencializar o desenvolvimento do candidato de forma consistente, pois é conhecido pontos fortes e fracos de cada profissional).

O DISC é uma metodologia que possibilita a análise comportamental das pessoas a partir de quatro fatores: dominância, influência, estabilidade e conformidade. Esta técnica vem ao encontro de um pensamento inovador e mais humano: todas as pessoas têm potencial para atingir o sucesso, desde que estejam exercendo funções e papéis adequados ao seu perfil.

A Análise do Perfil Pessoal é indicada para conhecer as limitações e potencialidadesdos colaboradores e possíveis candidatos aos cargos da empresa. Um relatório que possibilita um mapeamento sobre as necessidades, anseios, estilo e características psicológicas do analisado. Nesse relatório o RH recebe um Guia do entrevistador, com um plano de ação passo a passo para desenvolver os pontos fracos daquele candidato. Ter essas informações evita o turnover nas organizações e facilita a “escalação” de um time muito mais coerente com a realidade do negócio.

Com as informações sobre o perfil de cada colaborador, fica muito viável para o líder criar meios para facilitar o seu desenvolvimento pessoal e profissional. Elementos que possibilitam treinamentos mais certeiros, vivências personalizadas e ações voltadas para esta pessoa possa desenvolver as características esperadas pela organização.

Como reter talentos e reduzir o turnover na sua empresa?

12804694_1122662654440278_9207556234834504537_n

O sucesso de qualquer negócio, independentemente do tipo de serviço ou produto oferecido, depende intimamente da qualidade da sua equipe. Tão importante quanto desenvolver um time com bases sólidas e pessoas comprometidas com os resultados é oferecer meios para que este grupo se mantenha fiel à sua empresa. Reter talentos é um dos maiores desafios na atualidade. Houve uma época em que “tempo de registro em carteira” era considerado um orgulho e um mérito exibido como troféu. Muitas pessoas permaneciam durante anos na mesma empresa e ali se aposentavam. Este cenário mudou, ao passo que a permanência no emprego passou a ser condicionada a uma série de fatores relacionados ao chamado mundo moderno e o novo perfil de colaboradores. Contudo, o papel do líder passou a ser identificar, desenvolver e reter talentos com potencial para fazer a diferença na organização.

O que motiva as pessoas no trabalho?

Pessoas cada vez mais ansiosas, imediatistas e pouco pacientes para resultados a longo prazo. O novo perfil de colaborador contempla pessoas com características semelhantes: são ambiciosos, estão aptos a exercerem múltiplas funções (desde que bem orientados e direcionados para isso), são altamente conectados com tecnologia e novidades de mercado, são aspiracionais e emocionais – movidos por fatores ligados a autoestima e realização pessoal, logo, são pessoas mais conscientes da sua necessidade de estudar e se capacitar cada vez mais.

As lideranças precisam estar atentas ao exercício diário de estimular a capacidade dos seus colaboradores. Assim, como no processo de pesquisa de mercado, que avalia as necessidades, anseios, características e comportamentos do cliente externo; faz-se necessário uma visão para o cliente interno: os colaboradores que farão as engrenagens da sua empresa funcionarem de maneira saudável, algo que só ocorre se o time encontrar espaço e autonomia para tal tarefa.

Muito além do salário ou pacote de benefícios as pessoas esperam oportunidades e crescimento e desenvolvimento dentro de uma empresa. O fator financeiro é importante, porém, a chance de aprender algo novo todos os dias, ter um suporte do líder, com dicas, orientações e apoio para atingir a excelência; ter uma a consciência da sua própria atuação, através de um diálogo claro e uma gestão horizontal são pilares muito mais seguros e assertivos na difícil missão de minimizar a evasão de talentos.

Conheça as ferramentas que vão revolucionar os resultados da sua empresa e tornar o seu time imbatível. A Asas DH pode mudar a realidade do seu negócio e potencializar os seus ganhos. Conheça o Coaching e suas diferentes modalidades, que vão ao encontro das suas necessidades pessoais e profissionais. Clique aqui e tenha mais informações sobre nossos serviços.

 

Como inspirar pessoas para que elas permaneçam no seu time?

Alinhamento dos valores pessoais com os valores da organização: cabe ao líder identificar se as duas partes do processe estão alinhadas e criar mecanismos para diminuir as distâncias entre esses dois extremos. Colaboradores mais conscientes e conectados com a filosofia, missão, visão e valores da empresa tendem a “vestir a camisa” e batalhar por resultados conjuntos.

Qualidade de vida e flexibilidade: o local de trabalho não deve ser sinônimo de prisão, confinamento ou isolamento. A empresa não esquecer que as pessoas possuem uma vida lá fora, com compromissos, contratempos e necessidades urgentes. Logo, é importante adotar uma postura mais flexível para o caso de uma ausência inesperada, por exemplo. É possível negociar prazos e metas para que nada fuja do controle da organização. Esta simples estratégia pode gerar um colaborador mais satisfeito, grato pelo emprego que tem e, consequentemente, mais propenso a continuar no time.

Treinamento e desenvolvimento: quando a empresa não se preocupa em oferecer um bom ambiente de trabalho, condições de crescimento pessoal e profissional, a oportunidade de se reciclar e se capacitar constantemente, o fator salário ganhará status de decisor na hora de avaliar sobre a permanência naquele local. Logo, qualquer proposta de trabalho, mesmo com um percentual mínimo de aumento será atrativa o bastante para atrair aquela pessoa.

Desafiar e estimular o colaborador: propor tarefas e atividades significativas, para que o colaborador se sinta parte integrante do crescimento da empresa e, consiga enxergar naquela ação, um meio de desenvolver-se enquanto pessoa.

Delegar funções  – e dar maior autonomia para o seu time: pode ser o primeiro passo para resultados surpreendentes. O colaborador precisa de desafios, estímulos e uma atmosfera que o convide a ser melhor todos os dias.

Dialogar sobre crescimento dentro da empresa: converse sobre Plano de Carreira desenho de cargos e possibilidades de promoções: torne esta questão visível e acessível para todos os colaboradores. Que eles tenham em mente os critérios para conseguirem novos cargos e funções dentro da empresa, o perfil de quem pode ocupar determinada vaga e as competências necessárias para pleitear o novo posto. Esta visão de futuro tende a controlar a ansiedade dos liderados e minimizar o tão temido turnover na empresa.

Recrutamento Interno como ferramenta de retenção: muitos talentos podem estar dentro da própria empresa. Em alguns casos, são pessoas insatisfeitas ou desmotivadas com as funções atuais. Antes de seguir para o recrutamento externo, avalie se o seu time não conta com pessoas capacitadas para assumir a posição. A alteração na “escalação” pode impactar positivamente e resgatar um colaborador propenso a engrossar as estatísticas de evasão na sua empresa.

Quebrar a visão setorial dentro da empresa: departamentos com pouca comunicação tendem a criar verdadeiras ilhas dentro das organizações – um cenário altamente favorável para a instabilidade na equipe, queda de produtividade, aumento de conflitos internos e, por sua vez, a insatisfação do colaborador, que sente-se convidado a buscar uma oportunidade fora da empresa.

Avaliar, dar feedback e formular planos de melhoria: a avaliação de desempenho é uma boa ferramenta para conduzir uma gestão de pessoas mais transparente, alinhando as expectativas de ambas as partes e oferecendo recursos para motivar aquele colaborador avaliado. O feedback e uma liderança mais humana são fundamentais para gerar confiança, criar vínculos com a empresa e diminuir a rotatividade de pessoas na organização.

Analisar os motivadores dos desligamentos: entender o que levou um profissional a buscar outra oportunidade, avaliar o que a empresa deixou de fazer para reter aquele talento são essenciais para barrar os efeitos do turnover. As entrevistas demissionais são eficazes para compreender a percepção do colaborador sobre a sua saída e sobre a postura da empresa em relação a tomada de decisão.

É interessante construir um conjunto de práticas e possibilidades para atrair e reter o colaborador no seu time. O resultado dessa parceria é o resultado que a empresa tanto precisa e espera para se manter competitiva e estável no mercado. Tenha em mente que, perder um bom profissional significa abastecer a concorrência com um talento que você não soube reter, além de arcar com os gastos, transtornos e retrabalhos gerados com a rotatividade no seu quadro de colaboradores.

 

Foco em 2016: a importância na vida pessoal e profissional

1

Estamos no início de um novo ano. Com ele, aquela vontade clássica de colocar todos os planos em prática e de fazer os próximos meses valerem a pena. A euforia, o desejo de auto realização e a necessidade de novos desafios, muitas vezes esbarram na falta de organização das ideias e projetos. Manter o foco pode ser o grande diferencial para driblar a ansiedade e projetar resultados mais assertivos.

Por que é tão difícil manter o foco?

O caos urbano, a concorrência cada vez mais acirrada e a tecnologia alçando patamares vertiginosos potencializam aquela sensação de inércia perante o turbilhão de informações, novidades e acontecimentos diários. Somos convidados a acreditar que precisamos fazer milhões de coisas, investir em diversas frentes e projetos para acompanhar a evolução natural dos famosos tempos modernos. Sem ao menos perceber, deixamos de lado o critério do “qualitativo” e mergulhamos no universo do quantitativo – uma esfera perigosa, que possui armadilhas sutis que afetam diretamente a nossa capacidade de focar em algo.

A falta de foco, muitas vezes se descortina em nossa vida como um “efeito dominó” – se não conseguimos traçar as diretrizes do que queremos para a nossa vida pessoal, fatalmente isso será refletido no campo profissional. Afinal, somos o resultado de um conjunto complexo que envolve todas as nossas atitudes, erros, acertos, aspirações e sentimentos. Logo, antes de qualquer coisa, vale a pena entender que devemos buscar o autoconhecimento e uma reorganização integrada, que seja capaz de minimizar pontos fracos e trazer à luz aquelas potencialidades, muitas vezes ocultas na correria nossa de cada dia.

Como identificar se você precisa ajustar o foco?

– Você vive pronunciando frases do tipo “queria mais horas no meu dia” ou “não consigo cumprir a minha agenda”.

– Você se dispersa com facilidade, seja com celular, internet, uma música ou qualquer intervenção capaz de roubar a sua atenção.

– Você tem dificuldades em dizer “NÃO” – aceita trabalhos, compromissos, propostas e tarefas, mesmo identificando que não conseguirá cumprir o combinado. Contudo, com o intuito de agradar, se promover ou até mesmo “mostrar serviço”, você sacrifica horas preciosas de descanso para driblar o tempo.

– Você não possui o hábito de revisar ou acompanhar projetos pessoais ou profissionais.

– A sua sensação de desorganização generalizada incomoda e leva a um estado de estresse e irritabilidade; prejudicando resultados, o sono, as relações interpessoais e a sua assertividade.

– Desmotivação ou aquela preguiça para trabalhar ou realizar tarefas pode ser um sintoma de falta de foco.

Dicas para manter o foco no trabalho

1)      Crie uma agenda diária de atividades – o famoso “check list” ajuda a organizar as ações e minimiza o impacto das distrações do cotidiano.

2)      Estabeleça prioridades e prazos: muitas vezes perdemos o foco devido a preocupação com alguma tarefa complexa ou algum prazo escasso. Determine o que é mais importante e encare os desafios de frente. Deixar para a última hora, pode ser angustiante e contraproducente.

3)      Vida pessoal no ambiente corporativo: vez ou outra somos influenciados por acontecimentos externos ao ambiente de trabalho: preocupações com familiares, vida afetiva ou similares têm um poder devastador sobre a nossa percepção de foco. Mantenha-se ocupado, concentre-se nas atividades e atribuições do trabalho. O seu horário de almoço pode ser um bom momento para resolver ou refletir sobre essas questões.

4)      Evite as conversas fora de hora: precisamos interagir e conviver com os nossos colegas de trabalho. Porém, utilize o filtro poderoso do bom senso: aquele bate papo está influenciando nas suas entregas daquele dia? Há momento para tudo, saiba compreender e identificar a melhor hora para socializar. Aproveite as pausas e crie situações para conversar. O happy hour semanal, quinzenal ou mensal pode ser um bom artifício para sanar essa questão.

5)       Coloque o FOCO em pauta: dialogue sobre a importância de estabelecer metas, organizar os passos para atingir um resultado. Faça reuniões, proponha discussões, capte ideias de boas práticas. Nada melhor do que falar sobre um problema para resolvê-lo.

 

O Foco e a vida pessoal

Não é errado ter muitos objetivos, vários sonhos e anseios. Ocorre que, em alguns casos, ficamos perdidos, sem saber como vamos atingir o que queremos. Eis a questão: definir o que queremos, em seguida como vamos atingir tal propósito e, por último, a adequação de prazos, logística e possíveis mudanças de rota.

Desempenhamos vários papeis ao longo da nossa trajetória. Não podemos negligenciar um setor de nossas vidas em nome de outro. Não deixe de olhar para si próprio, para suas amizades, sua família, relacionamento, saúde, bem estar e autoestima. Ter foco é dar atenção aos detalhes, aos nossos e sonhos e ao mundo que gira a nossa volta.

O excesso está sempre na posição de vilão quando falamos em pontos a melhorar ou desenvolver. Buscar o equilíbrio pode parecer uma meta subjetiva, contudo, este é o caminho mais curto para redefinir a rota da sua vida pessoal e profissional. O sucesso é a próxima parada.

 

 

Time Asas DH