A capacidade de deixar “suspenso”

Ver de uma maneira nova começa quando interrompemos o modo habitual de pensar e perceber. 

Segundo o cientista da cognição Francisco Varela, desenvolver essa capacidade pressupõe “suspensão”, distanciamento do fluxo costumeiro [de pensamento].

Como costumava dizer o famoso físico David Bohm, “Normalmente, não somos nós que possuímos nossos pensamentos, nossos pensamentos é que nos possuem”. 

Fazer uma pausa, não significa destruir ou ignorar os modelos mentais que já temos da realidade – isso seria impossível, ainda que o tentássemos. Significa o que Dabid Dohm chamou de “dependurar nossos pressupostos diante de nós”

Assim fazendo, começamos a identificar pensamentos e modelos mentais como produtos de nossa própria mente. E, quando tomamos consciência de nossos pensamentos, eles passam a influenciar menos aquilo que enxergamos. Fazer uma pausa nos permite “ver o nosso ver”

Uma prática física bastante simples para avaliar.

Aperte a mão bem forte e em seguida apertar mais forte ainda. Você poderá até mesmo imaginar que a gravidade desapareceu e que, soltar a mão, fará ela praticamente flutuar. Observe as sensações enquanto segura firme e bem apertado. Agora solte-a! Note como os músculos se descontraem. O que é mais fácil e prazeroso? 

Com frequência, apegamo-nos aos nossos pensamentos dessa mesma forma. A suspensão começa quando afrouxamos o aperto e simplesmente observamos o fluxo dos pensamentos. Os pensamentos talvez não desapareçam imediatamente, mas já não temos tanta energia dedicada a mantê-los. 

Quando começamos a desenvolver a capacidade para suspensão, quase imediatamente nos deparamos com “o medo, o julgamento e a tagarelice da mente”, a que Michael Ray chama de “Voz do Julgamento”

Pesquisadores descobriram que, até a idade de 4 anos, quase todas as crianças se encontram no nível de gênio. Por volta dos 20 anos, a percentagem de pessoas classificadas como gênios caía para 10% e acima dessa idade, não ia além de 2%. 

A voz do julgamento abafa tudo! Podemos trazer a criatividade para nossa vida, de maneira consistente, “prestando atenção nela” e aperfeiçoando a capacidade de suspender julgamentos que brotam em nossa mente – aquela famosa: “que ideia mais idiota! Nem pense em fazer isso!” – que limitam o impulso criativo. 

Na prática, a suspensão exige paciência e disposição para não impor esquemas preestabelecidos ou modelos mentais àquilo que estamos vendo. 

Os desafios, numa organização, começam pelo ritmo frenético que muitas pessoas se sentem obrigadas a manter. Muitas vezes, as equipes simplesmente não sabem como parar e sabem menos ainda como integrar momentos de suspensão (julgamentos) ao seu ritmo normal de trabalho conjunto.

Eu chamo isso de MATRIX.

Espero profundamente poder ter despertado algo dentro de você. E como sempre digo, se fez bem continue (a pílula vermelha) se não, continue mesmo assim (a pílula azul) – apenas não pare – o caminho é para quem está no caminho. 

Um grande abraço e muito obrigada por me ouvir (ler) até aqui.

Cristina Gomes 

Vendo como vemos…O Show de Truman

O filme O Show de Truman, o ator Jim Carey faz um papel de um homem cuja a vida, desde o seu nascimento, é um espetáculo de televisão visto por milhões, mas ignorado por ele próprio. De seu ponto de vista, ele apenas vive a sua vida.

No meio do filme, um grupo de repórteres entrevista o “diretor”, um personagem todo-poderoso, interpretado por Ed Harris que literalmente determina a existência de Truman – se vai chover ou fazer sol, o enredo do episódio da próxima semana, se as coisas serão boas ou más para ele. Um dos entrevistadores pergunta ao diretor: Como o senhor explica o fato de Truman nunca ter percebido que sua vida é apenas um programa de televisão? E o diretor responde: “Todos nós aceitamos a realidade tal qual nos é apresentada”

Os problemas oriundos da atitude de considerar “inequívoca” nossa percepção diária são tudo, menos “simplesmente filosóficos”, em especial quando o mundo está mudando. 

No início dos anos de 1980, executivos da indústria automobilística dos Estados Unidos, passaram a viajar regularmente para o Japão a fim de saber por que os fabricantes japoneses estavam se saindo melhor que seus concorrentes americanos. 

Após uma dessas visitas, os americanos não se impressionaram muito com a concorrência. “Eles não nos mostraram nenhuma fábrica de verdade”. Não havia em parte alguma, estoque de peças. Já vimos muitas montadoras e aquelas não eram de verdade. Foram encenadas para nós.

Em poucos anos, ficou dolorosamente óbvio que essa afirmação era um equivoco. 

Os administradores americanos se viram diante de um sistema de produção just in time radicalmente diferente dos sistemas de produção que lhes eram familiares e não estavam preparados para ver o que lhes era mostrado. 

Não podiam conceber uma montadora sem pilhas enormes de peças em estoque. O que viram ficou limitado pelo que já conheciam. Não tinham desenvolvido a capacidade de olhar com novos olhos.

Esse problema, contudo, é universal. Boa parte das iniciativas de mudança que dão em nada, não fracassa por falta de perspectivas amplas e nobres. Fracassam porque as pessoas não conseguem enxergar a realidade à sua frente. 

Estudos sobre mortalidade empresarial revelam que muitas companhias Fortune 500 não vão além de umas poucas gerações de administradores, não por lhe faltarem recursos, mas por serem incapazes de “ver” as ameaças que enfrentam e o imperativo da mudança. 

Os sinais de perigo estão aí e muitos conseguem identificá-los. E, no entanto, por algum motivo, não conseguem penetrar o sistema imunológico da empresa, que se protege do desconhecido. 

Reflita, amadureça e se necessário releia este e o e o artigo anterior. No próximo artigo, vou citar um método (exercício) para facilitar, penetrar aos poucos, em nosso sistema imunológico, que nos protege do desconhecido.

Até breve. 

Cristina Gomes

Coaching de equipe: como desenvolver as habilidades de um grupo?

Coaching de Equipe

O cenário atual exige uma postura assertiva e visão panorâmica acerca dos desafios e da complexidade de se sobrepor aos impactos econômicos do país. Superar desafios implica em líderes conectados com as necessidades de mercado e com a importância de alinhar o posicionamento da empresa com os anseios da equipe. Uma gestão horizontal, dotada de mecanismos mais humanos, capaz de aproximar todos os integrantes do processo. A chave para o sucesso é o comprometimento de todos em busca de um resultado comum. Transforme sua equipe em um grande time. Desafie as lógicas pessimistas e mude o placar do seu negócio. Você está pronto para ser um vencedor?

“Com talento, ganhamos partidas. Com trabalho de equipe, paixão e inteligência, ganhamos campeonatos.” Michael Jordan – ex-jogador de basquete

Entrosamento e alto desempenho: o DNA da equipe dos sonhos

Definição das metas: Para uma equipe atingir a máxima performance e resultados surpreendentes é preciso que a definição de meta e objetivos esteja muito clara para todos as pessoas que terão a missão de “vestir a camisa” da empresa. Não perca o foco no ponto de partida e, principalmente, nas ferramentas que a sua equipe vai adotar para trilhar a jornada que levará a empresa até o ponto de chegada. A comunicação é uma ferramenta de extrema necessidade nesta tarefa: não represe informações, não crie muros entre os setores, não privilegie colaboradores a partir de afinidades ou interesses. Estabeleça o diálogo constante para que o seu time fale uma só voz.

Escalação vencedora: Um bom técnico gera um bom time. É preciso identificar talentos, habilidades e potencialidades dentro da equipe. Não tenha medo de deixar o seu colaborador brilhar e superar expectativas. O líder consciente do seu papel permite que sua equipe tenha voz ativa nas decisões, tarefas e desafios. Alinhe os talentos do grupo de acordo com as necessidades do negócio. Compartilhe os riscos, as demandas e as vitórias. Se necessário, realoque funções e crie uma atmosfera que possibilite a experimentação, o compartilhamento de ideias e o pensamento coletivo.

Siga o mestre – Liderança pelo exemplo: O líder tem o desafio de instigar e desafiar seus colaboradores de maneira estratégica e inspiradora. Seja o exemplo e desperte o melhor da sua equipe. Líderes que inspiram conseguem um alto poder de persuasão no seu time, com a capacidade de engajar e fomentar a vontade de vencer todos os dias, até mesmo nas pequenas tarefas diárias. Motive através das suas próprias atitudes, transpire força de vontade e desejo de fazer uma equipe acima da média e esteja aberto para ouvir as pessoas que o ajudarão a escrever essa história – eis o caminho mais curto para colocar a sua empresa no topo.

 

Coaching de Equipe: o seu time na mesma sintonia

Transformar o seu grupo em uma equipe de sucesso requer um cuidado, atenção e investimento localizado a fim de estruturar e integrar as pessoas responsáveis por alçar o voo necessário para que sua empresa esteja entre as campeãs de performance, resultados e expressividade.

O Coaching de Equipe  tem um papel muito importante na missão de ajustar o potencial de um grupo. Uma ferramenta que desponta entre as mais eficazes no mercado, dado o seu impacto positivo e abrangência. Muito além de teorizar sobre boas práticas corporativas, o Coaching de Equipe oferece elementos práticos e estratégicos de fácil implementação, com um alcance surpreendente e um alto grau de aderência dentro das empresas.

Quer entender melhor o que é Coaching e saber como esta ferramenta pode revolucionar a sua postura pessoal e profissional? Quer potencializar suas habilidades de líder, fazer networking e entender como a criatividade e a geração de novas ideias podem se sobrepor em tempos de crise? A Asas Dh oferece a você uma oportunidade para melhorar e desenvolver seu potencial de ir além da adversidade. Vem aí, o Curso Coaching em 4 passos, no dia 23 de março. Um encontro feito especialmente para você que deseja vencer. Clique aqui  para mais informações.

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Após identificar as necessidades e metas de uma empresa, o Coaching de Equipe segue algumas premissas que contemplam as seguintes etapas:

Desenho do modelos de competência: Identificar quais os comportamentos, habilidades e posturas necessárias dentro da sua equipe, com o intuito de alinhar as expectativas de crescimento e resultados com as potencialidades da equipe. Uma etapa importante que facilita na identificação do perfil ideal de colaboradores para assumirem a missão de conduzir a sua empresa ao topo.

Avaliações de competência: Uma vez criado o modelo de competências necessárias para o seu time atingir a excelência, você precisa criar mecanismos de avaliação dessas práticas e posturas. Uma maneira de não se perder nesse processo dinâmico e vivo. Desta forma, todos os integrantes da equipe terão a noção exata do seu próprio desempenho alinhado ao que a empresa pretende e precisa.

Feedback constante: Não basta exigir bons resultados de uma equipe, é preciso dar suporte para que a mesma desempenhe uma boa performance. O Feedback é uma das ferramentas mais assertivas nesta tarefa. Fornecer insumos sobre a atuação do colaborador: como ele pode melhorar, o que está indo bem, o que não está a contento e maneiras de ajudá-lo neste desafio. Além disso, a prática do Feedback cria laços e vínculos com todas as partes do processo, aumentando o grau de confiança dentro da equipe e, consequentemente, impactando positivamente nos resultados.

Follow up no Coaching de Equipe: Um momento para avaliar necessidades de um grupo, o potencial de superação de fraquezas e as ferramentas necessárias para elevar o potencial competitivo da equipe. Uma fase importante para definir um bom plano de ações, de maneira consciente e assertiva.

Plano de ação: A fase em que o Coach desenha, juntamente com a equipe, um Plano com as etapas necessárias para sanar as dores da empresa. Esta etapa confere um panorama coerente sobre os passos que levarão a empresa ao sucesso almejado.

Avaliação de resultados: O momento de identificar se as ações atenderam aos anseios e necessidades da empresa. Avaliar a rota traçada e os resultados alcançados.

Gestão assertiva: como aumentar a produtividade da sua equipe

Arte

 

Crescer, alcançar objetivos, impactar positivamente na vida das pessoas. E quem não quer imprimir a sua marca no mundo? Entender as próprias limitações para ser capaz de auxiliar, corrigir e lapidar as fraquezas do outro, convertendo-as em pontos positivos. Um time alinhado, comprometido e com sede de resultados precisa de um “técnico” capaz de reconhecer os pontos a melhorar e exaltar as potencialidades desta equipe. Eis o desafio do líder da atualidade: ser muito mais do que aquela figura de processos, autoritária, burocrática e distante. O mundo mudou, o universo corporativo exige, cada dia mais, novas habilidades e competências. E você, está pronto para rever a sua postura  como gestor e revolucionar a sua produtividade pessoal e, consequentemente, a performance dos seus liderados?

As diferentes nuances do desafio de se tornar mais produtivo

O desafio que se coloca, quando tocamos no assunto “Produtividade” é, justamente entender que não se trata de um fator isolado e, sim, um conjunto de ações que devem estar conectadas em todos os campos da nossa vida, seja no âmbito pessoal ou profissional.

Sempre levantei a bandeira do “olhar para si, corrigir suas próprias falhas e, na sequência, mirar na correção das pessoas que fazem parte do seu time”. Um processo gradativo, que exige autoconhecimento, sinceridade na avaliação da sua postura e um olhar panorâmico acerca da responsabilidade de gerir uma empresa , uma equipe, um projeto ou uma ação.

Produtividade no campo pessoal: Como você lida com as suas atividades rotineiras? Como está a sua vida pessoal: o seu contato com as pessoas, a gestão dos seus compromissos, o envolvimento e engajamento com os seus afazeres – aqueles que vão muito além da esfera corporativa? Você já parou para avaliar os possíveis ruídos ou equívocos nessa trajetória?

Vale ressaltar que, somos o resultado de tudo aquilo que acontece no decorrer da nossa caminhada. Focar apenas na carreira, deixando a vida pessoal à deriva pode ser “um tiro no pé”, com efeito reverso. Cedo ou tarde, a negligência com a área citada será motivo de incômodo generalizado, logo, um entrave para o seu desenvolvimento e atenção com as outras demandas.

O líder precisa adotar técnicas de planejamento e organização naquilo que compreende a sua esfera de vida pessoal e, em detrimento dessas ações, garantir que a sua postura seja mais produtiva. Afinal, não podemos esquecer que: liderança tem um efeito espelho. Não queira cobrar um comportamento dos seus colaboradores se, esta postura não existe não está presente na sua própria conduta – o time, sutilmente, vai recusar o comando e a comunicação não será eficaz.

Produtividade em grupo – a gestão do coletiva em busca de um bem comum. Trata-se de ações que vão visar a resolução de problemas, a diminuição dos impactos negativos em uma corporação, o alcance de metas e resultados e a superação dos desafios diários em uma empresa.

A produtividade de uma empresa está ligada, diretamente, a uma engrenagem composta pelas pessoas que, diariamente, escrevem a história daquele negócio. O resultado de um time envolvido, com uma gestão assertiva é o aumento considerável das vendas, além de uma equipe mais motivada diante da boa performance – pessoas que vão criar um sentimento de auto superação diária, em busca de desafiar suas próprias marcas.

A equipe deve trabalhar para o sucesso do negócio. A partir de estratégias claras, demandas coerentes e pautadas em muito diálogo e visão empreendedora, será possível manter os bons índices da empresa.

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6 passos para melhorar a produtividade da sua equipe

1)      Definir prioridades: cabe ao líder estabelecer um propósito com a equipe. O bom relacionamento, a gestão horizontal e o diálogo facilitam nessa missão. O gestor deve pontuar e deixar claro os aspectos sobre o ponto de partida e o ponto de chegada da missão na qual a empresa está engajada. É preciso definir objetivos claros e saber comunicar a abrangência e a importância da demanda para o sucesso do time e da empresa em geral.

2)      Definir as tarefas, prazos e responsáveis: Invariavelmente, não podemos contar com o fator “proatividade” da equipe. Muitas vezes os liderados precisam de uma definição clara das suas atividades, dos seus prazos, dos seus cronogramas e daquilo que precisa ser feito. Isso não coloca o seu time num patamar negativo. O bom líder aprende a lidar, compreender e administrar o timing dos seus liderados. Então, para não ter colaboradores “enrolando”, desempenhando tarefas sem uma escala de importância, adiando ou procrastinando resoluções; determine aquilo que deve ser feito – e não se trata de instituir o autoritarismo na gestão, muito pelo contrário; falo que alinhar a comunicação com a equipe, de maneira a sanar eventuais dúvidas que tenham surgido entre o briefing da atividade proposta e a execução da mesma. Lembre-se: um bom líder deve treinar a sua habilidade da “didática” – se você lidera um grupo e não consegue se fazer entender, não consegue ensinar, orientar e dar as coordenadas seguras para o bom desempenho de uma ação; repense a sua trajetória e busque ajuda para corrigir esta falha.

3)      Estabelecer a “conectividade” com o grupo – o gestor que exercita a empatia com a equipe, que se coloca numa posição de proximidade, aberto para dialogar, entender as necessidades do time e compreender aquilo que precisa ser melhorado; consequentemente terá um retorno mais assertivo na produtividade da sua empresa. Liderar significa, também, estar atento as aspirações de cada membro do grupo.

4)      Motivar e manter o foco no cliente interno: Crie saídas, alternativas e ações de endomarketing para valorizar o seu cliente interno – seus colaboradores. Um time feliz, satisfeito com o ambiente de trabalho e a gestão, produz mais e melhor.  Está mais que provado que as pessoas precisam muito mais que altos salários para se sentirem realizadas. Um local de trabalho agradável e harmonioso, uma liderança mais humana e a clareza no diálogo entre todas as partes envolvidas no processo são armas poderosas para estimular a motivação das pessoas. Logo, estando motivados, os integrantes deste grupo farão o possível para “brigar” pelo bem comum da empresa, como “evangelizadores” internos da marca para a qual trabalham.

5)      Buscar ajuda qualificada: cabe ao bom líder o discernimento de entender quando precisa lançar mão de artifícios externos para melhorar a produtividade da sua equipe. Saber quando e como buscar esse auxílio fazem parte de uma gestão comprometida, em que o gestor cria meios para sanar as fraquezas da sua equipe. O trabalho de coaching em grupo pode ser um caminho eficaz na busca por um time mais alinhado com as suas próprias metas, desafios e necessidades. Investir em treinamento e capacitações pode ser uma estratégia segura para mudar o jogo e converter um colaborador improdutivo em um craque do seu time.

6)      Praticar o Feedback: O líder deve estar preparado para oferecer um feedback aos seus liderados, seja sobre queda de produtividade, sobre algum aspecto positivo de cada colaborador ou sobre a falta de repostas aos estímulos propostos na empresa – nem sempre o colaborador responde de maneira satisfatória às tentativas e realinhá-lo na equipe, de forma a torna-lo mais produtivo. Logo, a prática do feedback auxilia na hora de definir os rumos desta pessoa dentro da empresa. Vale lembrar que, além de dar feedback, o líder deve dar espaço e estar aberto a ouvir as críticas, sugestões e propostas dos seus liderados. Muitas vezes, a chave para aumentar a produtividade de uma empresa está nesses insights, muitas vezes incubados por medo de julgamento ou falta de estímulo para verbalizá-los.

 

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Criatividade: o poder da ferramenta que pode revolucionar a sua performance

Criatividade

Buscar um diferencial para se destacar em meio à multidão. Imprimir uma marca, deixar um legado e construir uma história de sucesso. Inovar e superarexpectativas para atingir resultados surpreendentes. O “mais do mesmo” já não convence.  O lugar comum ficou desinteressante, sumariamente rejeitado pelas massas. Em tempos de concorrência ferrenha, não basta ser bom naquilo que faz ou se sustentar em performances medianas. O que você pode fazer hoje para ser melhor que ontem? Qual a sua estratégia para vencer os desafios de maneira inteligente e assertiva? Criatividade é o caminho mais curto, seguro e eficaz para atingir metas e superar as suas próprias marcas e recordes. Ser criativo é dominar a arte de se reinventar diariamente, cada vez melhor e consciente das suas potencialidades, necessidades e desafios.

Afinal, o que é criatividade?

A palavra criatividade vem do latim, “creare”, que significa criar, fazer, elaborar, e do grego, “kraire”, que quer dizer realizar, desempenhar, preencher.

Todos nós somos dotados de uma capacidade única de criar saídas inovadoras, soluções inteligentes com resultados incríveis e atingir metas consideradas imbatíveis. Não é à toa que, nós brasileiros, somos conhecidos por dominar a arte de criar, surpreender e encantar utilizando poucos recursos.

A criatividade consiste em exercitar o nosso lado mais inventivo, inovador, artístico e inteligente. Para alguns, um talento nato. Para outros, uma habilidade adquirida com treinamentos, capitações e estudos.

Ser criativo é uma das expertises mais valorizadas atualmente. O mercado de trabalho, o universo corporativo, as empresas (independentemente do tamanho e orçamento) estão de braços abertos para receber pessoas dispostas ao desafio instigante criar um plano, um modelo, uma gestão que transcenda o famoso “feijão com arroz”. Se você é criativo, com certeza rejeita frases do tipo “não vai dar certo”; “não tem jeito”; “é o fim”. Os criativos de plantão, por si só, possuem uma capacidade de liderar pelo exemplo – aquilo que chamamos de “liderança espelho”. Muitas vezes são pessoas empolgadas com aquilo que estão fazendo; sempre com ânimo estampado na face e uma presença positiva perante a sua equipe ou grupo ao qual faz parte. Essas características estimulam, convencem e convidam o outro a experimentar a possibilidade de fazer diferente, de avançar um pouco mais e de contribuir além do que está descrito nas chamadas listas de atividades de cada cargo.

Procura-se: Profissionais criativos

Engana-se que criatividade seja uma habilidade apenas de profissionais da comunicação, publicidade ou designer. Não importa o ramo, a função ou a sua linha de atuação. Sempre haverá espaço para profissionais criativos, ousados, inovadores e dispostos a colocar a mão na massa e buscar novas formas de atrair bons resultados.

Com o avanço das tecnologias, a democratização do ensino superior, o avanço da internet e redes sociais; o acesso à informação e a possibilidade de capacitação estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. Logo, não é muito difícil encontrar candidatos a uma vaga de emprego, por exemplo, com uma excelente formação, domínio de ferramentas, idiomas e habilidades. Contudo, para se destacar neste cenário cada vez mais competitivo, é preciso saber administrar e conduzir essas potencialidades. É nesse ínterim que a criatividade, inovação e a força de vontade despontam como diferencial competitivo, capaz de alçar a pessoa a voos significativos dentro de uma empresa.

Muito mais que um “plus” na conduta profissional e pessoal, ser criativo tem conquistado status de necessidade básica para permanecer no mercado e construir uma história de sucesso.

Criatividade na prática: muito além das boas ideias

Já ouvi algumas frases equivocadas de pessoas altamente criativas. Afirmações do tipo “eu apenas tenho as ideias”, não gosto de executar. É fato que, cada um tem um potencial criativo, operacional e de execução das tarefas. Contudo, é interessante rever essa postura para conduzir o processo de uma maneira mais assertiva, com uma visão panorâmica dos resultados.

Mais que boas ideias e soluções mirabolantes, é preciso estar disposto a vestir a camisa e colocar essas ações em prática. Muitas vezes é preciso coragem para manifestar o insight ou plano inovados. Os céticos sempre estarão prontos para criticar e julgar a eficácia da sua proposta. Mais um motivo para se colocar na condição de “executor criativo”. Aquele que tem a solução e a vontade de provar a eficiência da sua contribuição na prática.

O papel do líder na hora de estimular a criatividade na sua equipe

O gestor tem uma importante missão de identificar criativos e criar uma atmosfera que propicie a liberdade criativa. Uma liderança horizontal, mais próxima do colaborador, com abertura para ideias é o caminho para uma equipe motivada a exercitar a criatividade.

Algumas dicas para o líder estimular um time cada vez mais criativo

Crie canais de comunicação: disponibilize meios para que as ideias, sugestões, críticas e dúvidas sejam disseminadas. Um bom processo de comunicação pode criar uma empatia entre líder/empresa e equipe, gerando uma maior confiança para expor propostas e insights.

Feedback constante: o ser humano espera um retorno sobre suas ações. Ele quer saber se está indo bem e, como pode melhorar aquilo que está aquém das expectativas do outro. A prática do feedback reforça laços e aproxima a equipe. Contudo, é preciso cuidado na hora de instituir essa prática. Saiba como e quando utilizar essa importante ferramenta para que ela seja mais uma aliada na gestão de pessoas.

Descontração e clima organizacional: criar um ambiente de trabalho saudável, com uma atmosfera leve e harmoniosa favorece o aparecimento de boas ideias, profissionais criativos e dispostos a contribuir para o sucesso da equipe. Ouça ideias do seu time e descubra maneiras de tornar a empresa um celeiro de criativos.

Trabalho em equipe: “Duas cabeças pensam melhor que uma”; quem nunca ouviu essa frase clássica? Essa máxima deve ser aplicada no universo corporativo. Estimule o trabalho em equipe e tenha times multidisciplinares, capazes de criar soluções de maneira mais consistente e inovadora.

Reforço positivo: Boas ideias merecem reconhecimento. Saiba conduzir esse processo de maneira inteligente. Agradeça, reconheça, premie e estimule a equipe a contribuir cada vez mais com saídas criativas. O reforço positivo gera uma satisfação pessoal que, na maioria dos casos, se transforma em combustível para querer melhorar cada vez mais.

Afinal, “uma mente que se abre para uma nova ideia, jamais voltará ao seu tamanho normal”. (Albert Einstein)

Feedback é um presente: pratique essa ideia

 

Dar ao outro a oportunidade de melhorar, de avaliar a sua postura pessoal e profissional. Contribuir para um exercício de reflexão e autoconhecimento, capaz de resolver conflitos, estreitar laços e gerar um novo fôlego para o processo. O feedback é um recurso poderoso na arte de liderar pessoas, expectativas e projetos. Encare essa prática como um presente para as duas partes envolvidas e transforme o seu cotidiano.

Por que implantar a cultura do Feedback?

  • Para potencializar os pontos fortes das pessoas;
  • Oferecer feedback sobre o comportamento que causa impacto negativo na organização;
  • Oferecer oportunidades de desenvolvimento: treinamento ou coaching;
  • Realocar o profissional numa posição ou num cargo técnico que irá minimizar os efeitos negativos (de drenagem de energia) sobre os outros;
  • Dar a oportunidade para o profissional florescer em outro lugar.

“ Mas quando percebemos que se trata de uma planta ruim, é preciso que a arranquemos imediatamente ”  Saint-Exupery – O pequeno príncipe p.21

Como implantar a cultura do feedback?

Destaque o positivo!

  • Baseando-se no estudo de Losada, “2,9013 é a proporção de afirmações positivas para cada afirmação negativa, para tornar uma equipe bem sucedida”. Isto significa que são necessários 3 comentários positivos para reverter os efeitos de um comentário negativo.

Você já parou para observar quantos feedbacks positivos recebe ou dá no ano? Temos o hábito de focar no feedback negativo e deixamos de lado o poder do feedback positivo.

Pesquisas comprovam que as pessoas recebem, em média, apenas alguns minutos de feedback positivo por ano, versus milhares de horas de feedback negativo.

Líderes compreendem claramente que qualquer ser humano tem necessidade absoluta de feedback positivo.

Temos o hábito de nos autocriticar, observe quantas vezes você se autoflagela “Sou um idiota” ”Que coisa mais insensata” “Eu poderia ter feito melhor” “Não gostei do que eu fiz” “Não tenho capacidade”.

Estamos continuamente criticando, preocupando-nos e imaginando o pior das pessoas e de nós mesmos. Precisamos nos ajudar e ajudar as outras pessoas a tranquilizarem um pouco essa voz interna, pois é provável que sejamos capazes de influenciar seus pensamentose, portanto, os resultados gerados por eles.

Isso nos remete ao que W. Timothy Gallwey fez na década de 1970, descrito no livro The Inner Game Off Tennis. Tim afirmou que poderia ensinar qualquer um a jogar tênis em apenas 30 minutos, utilizando suas técnicas especiais de coaching . Um canal de televisão resolveu desafiá-lo e apresentou uma mulher de meia idade, que não praticava exercícios físicos há muito tempo e que jamais havia segurado uma raquete de tênis. A mulher entra na quadra e parece brincar, por trinta minutos ela executa backhands, voleios e saques, enquanto Tim indica diferentes atividades nas quais ela deve se concentrar para que sua mente consciente tenha outra coisa para fazer em vez de se preocupar. E, durante todo o tempo, ele fornece feedbacks positivos.

Precisamos de um novo modelo de feedback que não seja apenas uma nova embalagem do mesmo produto. Uma nova abordagem incluiria abordagens como:

–          O que você fez bem e o que descobriu sobre si mesmo como resultado?

–          Quais foram os destaques desse projeto e o que você aprendeu?

–          O que deu certo? Você gostaria de conversar sobre como exercitar mais isso?

–          O que você fez bem e qual foi o impacto disso sobre as outras pessoas?

Não quero dizer que devamos simplesmente desculpar e esquecer os fatos quando uma pessoas faz uma grande besteira. Há momentos em que precisamos ser honestos e ter uma conversa direta sobre o baixo desempenho. Como as pessoas são muito severas consigo, proponho que, acima de tudo, destaquemos o positivo e deixemos a parte negativa por conta das próprias pessoas. Assim em geral os resultados serão melhores em termos de aperfeiçoamento de desempenho.

Então vamos lá:

1 – Destaque o positivo seu e das pessoas;

2 – Deixe as pessoas saberem o que você destaca de positivo nelas;

3 – Peça feedbacks às pessoas sobre seus pontos positivos.

Depois deixe-me saber como está o aperfeiçoamento do desempenho seu e de sua equipe.

 

Fontes: Positive Leadership, Barrett-Khoeler Publishers, San Francisco 2009 p.44 e 45; Shawn Achor, The Happiness Advantage, (Virgin Books, 2010) p.61; The inner game of tennis, W. Timothy Gallwey; Liderança Tranquila, David Rock

 

Buscar a excelência, lapidar talentos, minimizar fraquezas e converter possibilidades em resultados. O que você tem feito para reciclar suas estratégias, perspectivas e ações? É chegada a hora de se posicionar, de ir além das especulações; buscar meios para driblar as adversidades e escrever uma nova história.

As ferramentas que você precisa, o caminho para uma performance mais assertiva e a chance de potencializar e expandir seu campo de visão: tudo isso, ao seu alcance. Vem aí, mais uma edição do Treinamento Líder Asas, o voo definitivo rumo ao sucesso. Aproveite essa oportunidade. Faça a sua inscrição aqui (www.asasdh.com.br/cadastro).

 

Cristina Gomes

Foco em 2016: a importância na vida pessoal e profissional

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Estamos no início de um novo ano. Com ele, aquela vontade clássica de colocar todos os planos em prática e de fazer os próximos meses valerem a pena. A euforia, o desejo de auto realização e a necessidade de novos desafios, muitas vezes esbarram na falta de organização das ideias e projetos. Manter o foco pode ser o grande diferencial para driblar a ansiedade e projetar resultados mais assertivos.

Por que é tão difícil manter o foco?

O caos urbano, a concorrência cada vez mais acirrada e a tecnologia alçando patamares vertiginosos potencializam aquela sensação de inércia perante o turbilhão de informações, novidades e acontecimentos diários. Somos convidados a acreditar que precisamos fazer milhões de coisas, investir em diversas frentes e projetos para acompanhar a evolução natural dos famosos tempos modernos. Sem ao menos perceber, deixamos de lado o critério do “qualitativo” e mergulhamos no universo do quantitativo – uma esfera perigosa, que possui armadilhas sutis que afetam diretamente a nossa capacidade de focar em algo.

A falta de foco, muitas vezes se descortina em nossa vida como um “efeito dominó” – se não conseguimos traçar as diretrizes do que queremos para a nossa vida pessoal, fatalmente isso será refletido no campo profissional. Afinal, somos o resultado de um conjunto complexo que envolve todas as nossas atitudes, erros, acertos, aspirações e sentimentos. Logo, antes de qualquer coisa, vale a pena entender que devemos buscar o autoconhecimento e uma reorganização integrada, que seja capaz de minimizar pontos fracos e trazer à luz aquelas potencialidades, muitas vezes ocultas na correria nossa de cada dia.

Como identificar se você precisa ajustar o foco?

– Você vive pronunciando frases do tipo “queria mais horas no meu dia” ou “não consigo cumprir a minha agenda”.

– Você se dispersa com facilidade, seja com celular, internet, uma música ou qualquer intervenção capaz de roubar a sua atenção.

– Você tem dificuldades em dizer “NÃO” – aceita trabalhos, compromissos, propostas e tarefas, mesmo identificando que não conseguirá cumprir o combinado. Contudo, com o intuito de agradar, se promover ou até mesmo “mostrar serviço”, você sacrifica horas preciosas de descanso para driblar o tempo.

– Você não possui o hábito de revisar ou acompanhar projetos pessoais ou profissionais.

– A sua sensação de desorganização generalizada incomoda e leva a um estado de estresse e irritabilidade; prejudicando resultados, o sono, as relações interpessoais e a sua assertividade.

– Desmotivação ou aquela preguiça para trabalhar ou realizar tarefas pode ser um sintoma de falta de foco.

Dicas para manter o foco no trabalho

1)      Crie uma agenda diária de atividades – o famoso “check list” ajuda a organizar as ações e minimiza o impacto das distrações do cotidiano.

2)      Estabeleça prioridades e prazos: muitas vezes perdemos o foco devido a preocupação com alguma tarefa complexa ou algum prazo escasso. Determine o que é mais importante e encare os desafios de frente. Deixar para a última hora, pode ser angustiante e contraproducente.

3)      Vida pessoal no ambiente corporativo: vez ou outra somos influenciados por acontecimentos externos ao ambiente de trabalho: preocupações com familiares, vida afetiva ou similares têm um poder devastador sobre a nossa percepção de foco. Mantenha-se ocupado, concentre-se nas atividades e atribuições do trabalho. O seu horário de almoço pode ser um bom momento para resolver ou refletir sobre essas questões.

4)      Evite as conversas fora de hora: precisamos interagir e conviver com os nossos colegas de trabalho. Porém, utilize o filtro poderoso do bom senso: aquele bate papo está influenciando nas suas entregas daquele dia? Há momento para tudo, saiba compreender e identificar a melhor hora para socializar. Aproveite as pausas e crie situações para conversar. O happy hour semanal, quinzenal ou mensal pode ser um bom artifício para sanar essa questão.

5)       Coloque o FOCO em pauta: dialogue sobre a importância de estabelecer metas, organizar os passos para atingir um resultado. Faça reuniões, proponha discussões, capte ideias de boas práticas. Nada melhor do que falar sobre um problema para resolvê-lo.

 

O Foco e a vida pessoal

Não é errado ter muitos objetivos, vários sonhos e anseios. Ocorre que, em alguns casos, ficamos perdidos, sem saber como vamos atingir o que queremos. Eis a questão: definir o que queremos, em seguida como vamos atingir tal propósito e, por último, a adequação de prazos, logística e possíveis mudanças de rota.

Desempenhamos vários papeis ao longo da nossa trajetória. Não podemos negligenciar um setor de nossas vidas em nome de outro. Não deixe de olhar para si próprio, para suas amizades, sua família, relacionamento, saúde, bem estar e autoestima. Ter foco é dar atenção aos detalhes, aos nossos e sonhos e ao mundo que gira a nossa volta.

O excesso está sempre na posição de vilão quando falamos em pontos a melhorar ou desenvolver. Buscar o equilíbrio pode parecer uma meta subjetiva, contudo, este é o caminho mais curto para redefinir a rota da sua vida pessoal e profissional. O sucesso é a próxima parada.

 

 

Time Asas DH