Inteligência emocional auxilia na construção de uma equipe bem sucedida.

Inteligência emocional: a chave para criar equipes resilientes

Inteligência emocional é mais do que uma simples habilidade, é uma ferramenta essencial para navegar pelas complexidades das interações humanas. No mundo acelerado de hoje, com demandas e pressões constantes, a inteligência emocional se torna uma âncora vital para o sucesso pessoal e profissional. 

Neste artigo, exploramos o conceito de inteligência emocional e seu impacto na formação de equipes resilientes, destacando suas vantagens e como desenvolver essa habilidade fundamental.

Afinal, o que é inteligência emocional?

Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar nossas próprias emoções, bem como as emoções dos outros. Envolve estar consciente de nossos sentimentos, controlar impulsos, lidar com pressões e adversidades, e cultivar relacionamentos saudáveis.

Em resumo, trata-se de entender e regular as emoções para tomar decisões mais conscientes e eficazes em diversas situações da vida.

Quem popularizou o conceito?

Daniel Goleman, renomado psicólogo e autor, desempenhou um papel crucial na popularização do conceito de inteligência emocional. Seu livro revolucionário “Inteligência Emocional: Por Que Pode Ser Mais Importante do que o QI” lançou luz sobre a importância das habilidades emocionais no sucesso pessoal e profissional. 

Goleman destacou como a inteligência emocional pode ser um diferencial significativo no desempenho humano, superando até mesmo o tradicional coeficiente de inteligência (QI).

Quais são os pilares da inteligência emocional?

Os cinco pilares da inteligência emocional, conforme delineados por Daniel Goleman, são os alicerces essenciais para o desenvolvimento e aprimoramento dessa habilidade vital:

  • Autoconhecimento emocional: Essencialmente, é a habilidade de entender profundamente nossas próprias emoções, reconhecendo seus gatilhos e padrões;
  • Controle emocional: Consiste na capacidade de regular e gerenciar nossas emoções, evitando respostas impulsivas e agindo de forma ponderada e equilibrada;
  • Automotivação: Refere-se à habilidade de manter-se motivado e perseverar em direção aos objetivos, mesmo diante de adversidades e desafios;
  • Empatia: Envolve a capacidade de se colocar genuinamente no lugar do outro, compreendendo suas perspectivas, sentimentos e necessidades;
  • Habilidade de relacionamento interpessoal: Trata-se da aptidão para estabelecer e cultivar conexões saudáveis, respeitosas e produtivas com os outros, baseadas na comunicação eficaz e na empatia mútua.

Quais são as vantagens de desenvolver a inteligência emocional?

Desenvolver inteligência emocional traz uma série de benefícios tanto para o indivíduo quanto para as equipes e organizações. 

Indivíduos com alta inteligência emocional são mais resilientes, assertivos, empáticos e eficazes na resolução de conflitos. Eles também tendem a ter relacionamentos mais satisfatórios e uma melhor qualidade de vida geral. 

Para as empresas, equipes com membros emocionalmente inteligentes são mais coesas, colaborativas e produtivas, resultando em um ambiente de trabalho mais positivo e resultados superiores.

Qual a importância da inteligência emocional nas empresas?

A inteligência emocional desempenha um papel crucial no contexto empresarial. Com o aumento da automação e da complexidade das interações humanas, as habilidades emocionais estão se tornando cada vez mais valorizadas pelas organizações. 

Funcionários com alta inteligência emocional são essenciais para liderar equipes, resolver problemas complexos, promover a inovação e fornecer um excelente atendimento ao cliente

Além disso, líderes emocionalmente inteligentes inspiram confiança, motivam suas equipes e promovem um clima organizacional positivo e inclusivo.

Como desenvolver essa habilidade?

Desenvolver inteligência emocional requer autoconsciência, prática e comprometimento. É importante dedicar tempo para refletir sobre nossas emoções, identificar padrões de comportamento e buscar feedback externo. 

Além disso, técnicas como meditação, mindfulness e coaching podem ser úteis para fortalecer as habilidades emocionais. O processo de desenvolvimento da inteligência emocional é contínuo e exige autodisciplina e perseverança, mas os benefícios a longo prazo valem o esforço investido.

Autoconhecimento e inteligência emocional: qual a relação dos dois?

O autoconhecimento é um dos principais pontos da inteligência emocional. Para gerenciar eficazmente nossas emoções, é fundamental entender nossos próprios pensamentos, sentimentos e motivações. 

O autoconhecimento nos permite identificar nossos pontos fortes e áreas de desenvolvimento, bem como reconhecer como nossas emoções afetam nosso comportamento e tomada de decisão. 

Ao cultivar o autoconhecimento, fortalecemos nossa inteligência emocional e aumentamos nossa capacidade de navegar pelas complexidades da vida pessoal e profissional com confiança e resiliência.

A verdadeira transformação só depende de você!

No cerne da inteligência emocional está a capacidade de autotransformação e crescimento pessoal. Ao cultivar habilidades emocionais, como autoconhecimento, empatia e automotivação, podemos desbloquear nosso verdadeiro potencial e criar uma vida mais significativa e satisfatória. 

Lembre-se: a mudança começa de dentro para fora, e cada passo em direção ao desenvolvimento da inteligência emocional nos aproxima do nosso melhor eu.

Neste contexto, convido você a explorar a nova imersão e mentoria Líder ASAS, onde você terá a oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre inteligência emocional, liderança e desenvolvimento pessoal. A transformação está ao seu alcance – tudo o que você precisa fazer é dar o primeiro passo.

Em resumo

Quais são os fatores chave da inteligência emocional?

Os fatores-chave da inteligência emocional incluem o autoconhecimento emocional, o controle emocional, a automotivação, a empatia e a habilidade de relacionamento interpessoal.

 

Como desenvolver inteligência emocional na equipe?

Para desenvolver inteligência emocional na equipe, é essencial promover um ambiente de confiança e comunicação aberta. Isso pode ser feito através de programas de desenvolvimento de habilidades emocionais, treinamentos em empatia e resolução de conflitos, bem como incentivando a prática de feedback construtivo e a valorização da diversidade de perspectivas.

 

O que é inteligência emocional e resiliência?

Inteligência emocional é a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar nossas próprias emoções e as emoções dos outros. Resiliência, por sua vez, é a capacidade de se adaptar e se recuperar rapidamente diante de adversidades e desafios. A inteligência emocional e a resiliência estão intrinsecamente relacionadas, pois ambas envolvem a habilidade de lidar eficazmente com as emoções e as situações estressantes.

 

Como a inteligência emocional desempenha um papel na liderança eficaz?

A inteligência emocional desempenha um papel fundamental na liderança eficaz, pois líderes emocionalmente inteligentes são capazes de compreender as necessidades e preocupações de seus colaboradores, inspirar confiança, motivar suas equipes e promover um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Eles também são mais capazes de resolver conflitos de forma construtiva, tomar decisões ponderadas e adaptar-se às mudanças de forma ágil e eficaz.

 

O poder do autoconhecimento nas organizações

O autoconhecimento é tarefa imprescindível nos dias de hoje.

A saúde ou a doença, a felicidade ou a infelicidade, a paz ou a violência, o crescimento ou a estagnação, o amor ou o medo, origina-se antes de tudo, de como cada um se vê diante de si mesmo e diante do mundo que habita. 

É um processo antes de coletivo e universal, individual e solitário.  

Hoje, encontramos uma vasta literatura sobre a importância do autoconhecimento. Os grandes Mestres e Iluminados, que já pisaram o nosso Planeta, fosse na filosofia, ciência ou religião, deixaram registrada a necessidade do autoconhecimento; contudo essa atitude é individual e surge de um processo interno da real necessidade de sair do “automatismo”, para o entendimento diante da grande pergunta: Quem sou? De onde vim? Para onde vou?

Esse é um caminho que não tem volta, é aí que o Ser ultrapassa o portal da metamorfose entre a lagarta e a borboleta.

Por ter se afastado de si mesmo, o Homem realiza o caminho de volta, esse é um processo lento e progressivo, a natureza não dá saltos, contudo, muito ainda distante de si mesmo, o Homem busca explicações no que está ainda fora de si e justifica resultados desastrosos sempre no “outro”; a “culpa é do outro!”.

Como uma criança, que ainda vive “o amor primário”, estabelece para si mesmo premiações, presentinhos e com o passar do tempo já não fazem mais o mesmo efeito que antes e os caros objetos de consumo ficam aprisionados por trás de grades, porteiros eletrônicos, fios ou teias elétricas, cofres, dentre outros meios de segurança, servindo muito mais para serem mostrados, do que, realmente aproveitados.

Cresce a capacidade técnica em tornar o corpo físico cada vez mais “perfeito”, dentro dos moldes sociais, como uma fábrica que criam bonecas em série dentro de padrões pré estabelecidos para a satisfação do “outro”; paralelo a essa mesma realidade, essa mesma capacidade técnica, não consegue impedir o aumento considerável e assustador do câncer, das doenças psíquicas, da depressão, do alcoolismo, da dependência química, do suicídio, dentre outras doenças que vitimam “almas” em desarmonia e que trazem registros de grandes insatisfações que não se conhecem, que não sabem de si, por terem levado toda uma caminhada no “outro” satisfazendo um “script social” que nem elas mesmo acreditam. 

Autoconhecimento é vasto e como dissemos, é individual, porém já está mais do que na hora das empresas e principalmente o individuo, olhar para este tema, que é uma das ferramentas mais poderosas para o desenvolvimento. É com o autoconhecimento que conseguimos trabalhar e conviver em harmonia nas empresas e na sociedade.  

Educação corporativa: 

As organizações enfrentam dificuldades na velocidade de sua adaptação à nova realidade. O desconhecimento do futuro, a permanência de traços da cultura anterior, momentos de dificuldades empresariais, a descrença em uma visão compartilhada de futuro, a falta de capacitação para os novos papeis e a “falta de tempo “ são alguns dos fenômenos que (às vezes sintomas, às vezes causas) fazem parte das dificuldades percebidas.

Esse novo contexto empresarial redefine o perfil do trabalhador da era do conhecimento que vem do autoconhecimento. Precisa-se de profissionais que aprendam de forma não convencional e que saibam trabalhar cooperativamente para gerar soluções inovadoras. Além disso, a tecnologia vem permitindo desenvolver experiências para treinar mais pessoas com maior economia. 

O foco do treinamento vai além do empregado isoladamente para o desenvolvimento da capacidade de aprendizado da organização, criando situações que permitam a discussão de problemas comuns e soluções por meio da aprendizagem coletiva, em que os empregados aprendem uns com os outros e compartilham inovações e melhores práticas visando solucionar problemas organizacionais reais. 

Ambiente e Método

Os ambientes de aprendizagem passam a ser reestruturados de forma a tornarem-se proativos, centralizados, determinados e estratégicos e o resultado esperado é o “aprender fazendo”, desenvolvendo a capacidade de aprender e dar continuidade a esse processo na volta ao trabalho. 

Os melhores métodos muito utilizados nas organizações atualmente para o autodesenvolvimento e a educação corporativa tem sido o mentoring e coaching, aplicados através de mentores específicos e lideres coaches.

Mentoria, tutoria ou apadrinhamento, em inglês mentoring, é uma metodologia de desenvolvimento organizacional. 

Essa estratégia é adotada pelas empresas para fortalecer sua cultura e seus valores, reduzir o custo do treinamento das equipes e desenvolver e valorizar os colaboradores.

A mentoria nas empresas funciona da seguinte forma: um colaborador mais experiente acompanha o desenvolvimento de um novo integrante e o ajuda a se preparar para crescer na carreira. 

Resumidamente o mentor é aquele que já passou ou já viveu aquela atividade ou situação, então ele ajuda com seu exemplo e experiência às pessoas chegarem melhor e mais rápido em algum lugar.

Já o Líder Coach não precisa ter passado ou vivido aquilo e muito menos saber daquilo, o que ele faz é ouvir genuinamente as pessoas para lhes fazer melhores perguntas, para que elas cheguem à conclusão da melhor maneira, que é a maneira delas. 

Dentro da educação corporativa, o melhor caminho é através de Líder Coach porque este método leva não só às soluções da empresa, mas ao puro autodesenvolvimento e consequentemente autoconhecimento.

Não podemos confundir melhoria e rapidez do mentor, deixando de usar o líder coach para dar oportunidade em desenvolver as pessoas por elas mesmas.

Outro detalhe, é quando as pessoas chegam à conclusão por elas mesmas, a responsabilidade e admiração são delas e assim elas se conhecem muito mais e o Líder Coach também evolui em seu autoconhecimento. 

Ações para organizações 

Para as organizações facilitarem esse processo, é preciso levantar a bandeira do Líder ser desnecessário. Isso inclui uma equipe autônoma e de alta performance. 

Não é novidade que equipes extraordinárias se guiam sozinhas, deixando o Líder apenas no acompanhamento e na visão sistêmica do negócio. Então, com o autoconhecimento, lideres não serão mais necessários. 

Comece seu autodesenvolvimento agora, respondendo: Se sua equipe atinge resultados extraordinários por sua causa, mas nunca saberão disso, como você se sente?

Considerado o maior maratonista de todos os tempos  Eliud Kipchoge, diz: 100% de mim não é nada comparado a 1% do time inteiro. 

Fontes: Asas_DH | Angela Loan \ Textos públicos e periódicos 

É hora de reinventar: Crie um MELHOR normal para sua organização

A estrutura que todos os líderes precisam para criar um MELHOR normal

Embora a pandemia e o impacto econômico estejam certamente fora de nosso alcance, a forma como reagimos à crise não é – especialmente no nível de cada organização é o que decidimos fazer de agora em diante.

Não é hora de criar um novo normal, mas sim um melhor normal.

Por que um melhor normal?

Primeiro, porque muito do que estava acontecendo nas organizações já não estava funcionando. E segundo, que é o grande ponto, essa crise está abrindo, ao que pode ser a oportunidade mais poderosa de uma vida, para fazer grandes mudanças em como trabalhamos.

Por um curto período de tempo após esse evento, enquanto as emoções ainda estão em alta, e muitas coisas estão em pausa e, portanto, abertas à reinvenção, os líderes e todos os funcionários estarão mais dispostos a fazer as coisas de maneira diferente, correr riscos maiores com novas ideias e decididamente tornar o local de trabalho mais diferente do que nunca.

Será importante agir rapidamente: em breve, as emoções diminuirão e as pessoas se estabelecerão em novas maneiras de trabalhar e provavelmente estarão menos abertas a novas maneiras de fazer as coisas.

Uma das principais idéias a NLI – Neuroleadership, comandada pelo neurocientista David Rock, é que existem diferentes tipos de pensamento que fazemos, em três cronogramas, níveis de abstração e complexidade diferentes.

Fique bem no dia a dia, mantenha o novo ritmo de trabalho e aproveite o momento a longo prazo.

Essas três estratégias ajudam a garantir que as pessoas estejam no estado de espírito certo para realizar tarefas diárias, manter essa energia semana a semana e começar a cultivar uma nova e duradoura cultura no processo.

Vamos dar uma olhada em cada elemento dessa estrutura.

Fique bem dia a dia:

A mudança é altamente perturbadora e ameaçadora no cérebro. Quando nos sentimos incertos, desamparados e sozinhos, nossa função cognitiva sofre e perdemos a capacidade de nos concentrar.

Cabe aos líderes criar bloqueios para si mesmos contra ameaças, como criar rotinas e limites para o consumo de notícias e enviar sinais positivos e redutores de ameaças para sua equipe, por meio de conversas empáticas e doses de autonomia.

Sem esse foco individual em manter as pessoas bem no dia a dia, ninguém estará no estado de espírito certo para executar uma visão de médio ou longo prazo.

Sustentar o novo ritmo de trabalho:

Nas últimas semanas, a NLI pesquisou centenas de líderes de talentos sobre como o trabalho mudou. Em suma, as empresas estão fazendo as coisas em dias que eles pensavam que levariam meses e com muito mais humanidade do que nunca.

Os dados de pesquisa mostram que eles também se preocupam em manter essa mágica por perto.

Os líderes podem tirar o máximo proveito do trabalho virtual, que demonstrou ser mais barato e mais produtivo, realizando “reuniões rápidas”, nas quais as reuniões de 30 e 60 minutos são transformadas em 25 e 50 minutos.

Eles podem até considerar mudar para uma programação de 9/80 com um fim de semana de três dias a cada duas semanas, para recompensar a nova tendência das pessoas de trabalhar mais horas com mais períodos de descanso.

Aproveite o momento a longo prazo:

Estes próximos meses serão críticos. No nível cultural, como os líderes expressam – e se comprometem com – seus valores reverberará nos próximos anos.

Em um nível mais prático, a motivação e a energia que cercam esse momento acabarão, e será muito mais difícil tirar as pessoas de suas antigas formas de trabalhar se os líderes não fizerem um investimento agora.

Decida o que é importante e inspire suas equipes a se comprometerem com esses valores também.

Com o tempo, as empresas que tomaram medidas desde o início para construir culturas mais ricas e mais humanas estarão muito melhor posicionadas para ter sucesso do que aquelas que simplesmente chegaram à costa.

É fácil ver a mudança como pura interrupção. Mas isso também significa que tudo o que foi considerado sagrado agora está em debate.

Se pudermos aproveitar a energia recém-descoberta das pessoas para criar algo maior e melhor do que antes, podemos deixar para trás as piores partes do trabalho para criar um melhor normal para todos nós.

Agora é a hora em que todos podemos melhorar nossas organizações para os seres humanos.

 

Fonte:

Este artigo foi originalmente publicado na Forbes em 22 de maio de 2020 e escrito por David Rockhttps://neuroleadership.com

Tradução e ajustes livres por Asas_DH

 

 

 

 

Entenda de uma vez por todas o que faz um mentor!

Cada vez mais empresas estão adotando o sistema de mentoria para o treinamento e aperfeiçoamento de seus colaboradores, principalmente nesta época, onde vários colaboradores estão trabalhando remotamente, pois um mentor pode perfeitamente orientar à distância. Mas, afinal, você realmente entende o que faz um mentor?

O conceito de mentor significa alguém experiente, com sabedoria e conhecimentos suficientes para servir de guia a outras pessoas. No ambiente profissional, ele é alguém que inspira, orienta e motiva os outros.

Então, quer saber como funciona esse tipo de treinamento? No post de hoje falaremos um pouco sobre o assunto. Continue a leitura para saber mais!

Afinal, o que faz um mentor?

Um mentor pode adquirir diferentes papéis de acordo com a organização e as necessidades de cada profissional. Ele pode, por exemplo:

  • orientar: esse é o papel mais constante, no qual o mentor assume a função de aconselhar o outro e não deixar que tome decisões precipitadas ou demore muito para decidir e agir;
  • proteger: ele ajuda o orientado a não cometer alguns erros recorrentes ao não conhecimento da área;
  • expor: o mentor contribui para que o mentorado tenha mais visibilidade, e saiba como consegui-la;
  • expandir relações: o mentor é uma figura importante para a criação de networking por alguém que ainda está começando e não conhece tantas pessoas no meio;
  • escutar: ele deve estar sempre pronto a ouvir atentamente a todas as queixas e necessidades do mentorado. No caso de pessoas que já possuem um cargo de liderança, é primordial que tenha um mentor para ouvi-lo;
  • servir de exemplo: pela própria relação que se estabelece, o mentor acaba servindo de modelo, de inspiração para o profissional menos experiente.

Qual é sua importância para as empresas?

Obviamente, o profissional iniciante é beneficiado pela experiência adquirida pela convivência e a orientação do mentor. Por outro lado, o próprio mentor também se beneficia ao ampliar ainda mais sua experiência, o autoconhecimento e horizontes profissionais.

Porém, por que as empresas criam programas de mentoria? É simples: além de se desenvolver mais, os colaboradores (mentores e mentorados) se sentem mais motivados e valorizados pela organização, o que ajuda a aumentar a produtividade e a qualidade do trabalho.

Quem pode fazer mentoria?

Um grande equívoco é pensar que um chefe ou dono da empresa deveria ser um mentor — o ideal é que não se tenha uma relação financeira ou hierárquica entre as partes envolvidas na mentoria. Até pode acontecer, em alguns casos. Mas, geralmente, trata-se de um profissional mais experiente, que guiará e servirá de exemplo.

Por sinal, nem sempre a mentoria é feita para melhorar habilidades técnicas. Na maioria das vezes, o que se procura desenvolver são competências relacionadas à liderança, à comunicação e à própria maturidade profissional.

Dessa forma, o mentor deve ser alguém capacitado e experiente, mas, acima de tudo, ético, responsável, empático e com boa disponibilidade. Ou seja, a mentoria é algo complexo, que exige certa preparação — o que nem sempre é possível em boa parte das empresas.

Nesse sentido, os serviços de uma consultoria podem ser uma boa alternativa, oferecendo externamente tudo o que faz um mentor. Afinal, investir na capacitação dos colaboradores traz benefícios para a organização como um todo.

Existem empresas especializadas em treinamentos e mentorias para ajudar no desenvolvimento dos profissionais. Sem dúvida, vale a pena considerar a opção!

Enfim, gostou de conhecer o que faz um mentor? Ficou interessado em saber mais sobre o trabalho de mentoria? Então entre em contato conosco e tire todas as suas dúvidas!

Como dar feedback: saiba estimular seus gestores

Por mais aceitáveis que sejam, erros cometidos dentro do ambiente de trabalho remoto ou presencial, devem, eventualmente, ser corrigidos pela empresa. Para conseguir esse resultado, é vital que seus gestores saibam como dar feedback para suas equipes. Infelizmente, uma quantidade considerável desses profissionais não sabe como fazê-lo, ou mesmo não reconhece a importância dessa tarefa.

Se este for o caso dentro da sua empresa, é hora de tomar uma atitude para lidar com essa situação. O quanto antes você puder capacitar seus gestores para oferecer o feedback necessário à sua equipe, melhores tendem a ser os seus resultados.

Para te auxiliar nesta tarefa, vamos falar um pouco mais sobre o por que e como dar feedback dentro de uma equipe. Acompanhe!

Qual a importância de um bom feedback?

Maior integração da equipe

A troca entre gestores e colaboradores não deve ser um julgamento. É uma oportunidade para que os membros da equipe troquem opiniões, deem sugestões e se aproximem mais entre si. Um time mais unido tem chances muito melhores de atingir metas e evitar desgaste ao longo do tempo. Nesse contexto, o trabalho do gestor é mediar a conversa para que ela seja mais produtiva.

Motivação dos profissionais

Saber como dar feedback pode gerar um efeito positivo inesperado na sua equipe. Muitos bons colaboradores perdem o empenho por ficarem sem orientação ou apenas se sentirem inseguros em suas ocupações. Ter alguém que norteie esse esforço pode fazer toda a diferença na hora de determinar seus resultados.

Oportunidade para corrigir erros

Como mencionamos no começo deste artigo, cometer erros não precisa ser algo alarmante: o problema é quando estes se tornam persistentes. E uma das melhores maneiras de sinalizar estes pontos e ajustá-los é através do feedback, seguido de uma avaliação de desempenho regular. Isso faz com que a equipe se aprimore pouco a pouco e eleve a qualidade do trabalho.

Como fazer seus gestores darem um feedback de qualidade?

Seja honesto e direto

Um erro comum sobre como dar feedback é não ir direto ao ponto ou amenizar demais a mensagem. Em parte, isso tem a ver com o estigma de julgar outra pessoa no dia a dia, mas você deve ensinar seus gestores a evitar essa mentalidade. Estabeleça a situação em questão (uma atitude específica), pense no que aquela situação gerou (desentendimento dentro da equipe) e sugira uma alternativa (repensar a forma de falar no trabalho).

Promova treinamentos sobre o assunto

Se você sabe a importância de dar feedback, então sabe que vale a pena investir algum tempo e recursos para que seus gestores façam o mesmo. De acordo com o momento e necessidade, você pode ensinar um grupo de novos gestores a oferecer feedback naturalmente no dia a dia e ainda estimular o resto das equipes a fazer o mesmo.

Estimule os elogios tanto quanto as críticas construtivas

Algumas pessoas pensam que o feedback só é necessário diante de algum erro. Pelo contrário: ele deve ser oferecido tanto diante das falhas quanto dos sucessos. Além de melhorar a confiança de um membro da equipe, isso também reforça que ele está no caminho certo, o que estimula a continuidade daquele comportamento.

Agora que você sabe por que e como dar feedback, é hora de colocar esse conhecimento em prática. Quer se aprofundar mais nesse tema? Então confira nosso artigo sobre o melhor desenvolvimento de um feedback. Até lá!

Performance e planejamento estratégico

Você consegue imaginar o que performance e planejamento estratégico têm em comum?

Pois bem. Muito mais do que você imagina!

Vamos relembrar: planejamento estratégico significa planejar com inteligência, ou seja, criar um plano para alcançar um ou mais objetivos e explorar no decorrer do processo as melhores condições para se chegar até ele(s) com o máximo de sucesso possível.

Para que o planejamento estratégico seja executado de forma ágil e proveitosa existem dois tipos de metas a serem traçadas nesse plano: as metas de performance e as metas de aprendizado. Ambas andam juntas.

Entendendo os termos

Performance é algo que você faz e o conduz a uma mudança observável pelo mundo exterior, ou seja – todos veem, está relacionada a números.

Já o aprendizado é o que você faz e o conduz a uma mudança no mundo interior e muitas vezes é resultante de uma interação com o mundo exterior. Exemplo:

  • Em dado momento da sua carreira profissional você foi promovido à líder e não estava satisfeito com a forma como estava lidando com sua equipe. Ao longo do processo, você percebeu que isso na verdade estava acontecendo porque você precisava desenvolver sua capacidade de autoliderança para poder liderar os outros e foi atrás desse aprendizado.

Diferença entre as metas

Como dissemos anteriormente, para fazer um planejamento estratégico é preciso performar bem e ter aprendizado, e tudo isso acontece através da definição das metas.

As metas de performance são o lado tangível dentro desse planejamento, elas podem ser analisadas através de métricas.

Exemplos de metas de performance:

  • Aumentar o salário ou metas e vendas em 10% antes do fim do ano.
  • Ter uma equipe mais eficaz visando os resultados x,y e z.
  • Terminar o relatório.
  • Criar um novo plano de desenvolvimento.

Já, as metas de aprendizado são:

  • Aumentar a capacidade de liderança.
  • Superar um medo de rejeição.
  • Eliminar o estresse.
  • Aumentar a capacidade de escuta.

Perceba a diferença! As metas de aprendizado não são tangíveis no exato momento em que ocorrem, ou seja, no momento do aprendizado.

No entanto, elas têm papel fundamental no alcance da performance (que é tangível), pois estão diretamente ligadas ao nosso autodesenvolvimento e para se chegar a uma boa performance, é preciso muito, muito autodesenvolvimento.

Aqui, conseguimos compreender com clareza o ponto onde ressaltamos que as metas de performance e aprendizado andam juntas.

Comece agora mesmo o seu planejamento estratégico para performar ainda mais

Seja para sua empresa ou para sua vida pessoal, o planejamento estratégico é um excelente aliado no alcance de resultados e melhorias.

A execução de um planejamento estratégico bem estruturado pode ajudá-lo a potencializar a sua performance em questões individuais e a da sua equipe durante o desenvolvimento de um projeto, por exemplo.

Você tem novos objetivos?

É incrível o quanto planejar estrategicamente está diretamente ligado ao desenvolvimento da performance.

Com esse ‘plano’ em mãos as pessoas tomam mais consciência do que precisam fazer para chegar onde desejam, e dessa forma, seus passos se tornam mais calculados e consequentemente mais certeiros.

O planejamento estratégico é uma forma excelente de melhorar a performance e consequentemente aperfeiçoar diferentes competências, chegando mais próximo do que se deseja e inclusive, a lugares ainda melhores, pois habilidades serão treinadas.

A Asas DH que desde sempre não só apoia como oferece diferentes soluções para o desenvolvimento humano possui uma gama de Soluções In Company e Mentorias para te ajudar a pensar em um planejamento estratégico e formas de melhorar a performance, seja dentro da sua empresa ou para sua vida. Conte conosco!

Dinâmica para performance

Muitas vezes, é difícil encontrar uma forma de demonstrar para a equipe a importância de determinados assuntos e principalmente de estimular o aprendizado deles diante desses assuntos.

Você já parou para pensar, por exemplo, como falar sobre performance com o seu time? Será que compartilhar um artigo que todos leiam com o tema é o suficiente? Será que eles entenderão a mensagem?

Por esse motivo, alguns temas precisam ser trabalhados de forma prática, é necessário proporcionar a vivência para que haja o entendimento efetivo sobre o que aquilo realmente se trata.

Uma forma de incentivar e demonstrar a importância da performance para uma equipe (um assunto tão abordado ultimamente) é utilizando dinâmicas, que podem ser conduzidas por seus líderes diretos ou por áreas de apoio – como a de recursos humanos e consultorias especializadas.

Como elaborar uma dinâmica para performance efetiva

A premissa da dinâmica para performance é que ela deve ser estruturada para que um resultado seja alcançado. E aqui, a ação de alcançar o resultado pode não estar ligada a uma métrica por exemplo, mas a algo mais abstrato como conseguir identificar um ponto de dificuldade/falha dentro da equipe.

Nessa atividade, o resultado é muito particular e vai de encontro ao que é necessário melhorar dentro do time para que a performance realmente: 1. Seja desenvolvida no dia a dia, até que 2. Comece a fazer parte da rotina de modo a ser sentida naturalmente nas ações.

O facilitador de uma dinâmica assim deve a todo instante trazer o grupo para o foco de: “o que podemos fazer para alcançar x resultado? Quais são as nossas melhores estratégias? E incentivar que o máximo de assuntos possíveis sejam discutidos e abordados ao longo da atividade, até tentar “esgotar” as ideias.

É preciso ter tato e habilidade comunicativa para incentivar o pensamento fora da caixa, pois, só se pode falar de performance dentro de um grupo de pessoas, se esse grupo se esforça para pensar diferente.

Atividades como as dinâmicas ajudam exatamente nesse ponto: envolver a equipe com novas ideias. Propor um ambiente em que seja possível desconstruir pensamentos e dar abertura ao novo.

Para alcançar o tão almejado resultado e sentir que a dinâmica de fato colaborou para equipe performar ou entender a importância disso, é indispensável percorrer um caminho estratégico e mais do que necessário trazer à tona alguns pontos no decorrer na atividade. É preciso:

  • Trabalhar cultura.
  • Definir um objetivo.
  • Contar com facilitadores realmente capacitados.
  • Definir o melhor método.
  • Comunicar e engajar a todo instante.
  • Avaliar o retorno da atividade e principalmente, compartilhar com a equipe qual foi esse retorno.

De modo geral, esses pontos precisam ser trabalhados, porque eles são capazes de diminuir o impacto e até mesmo erradicar pontos cruciais que muitas vezes impedem equipes de performar. Vamos refletir, juntos!

Você já identificou dentro do seu time:

  • Fofocas?
  • Retrabalhos?
  • Pessoas incomodadas umas com as outras por retrabalhos?
  • Estresse? Sentimos de infelicidade? Insatisfação?
  • Colegas que não se suportam?
  • Reuniões longas que não levam a lugar nenhum?
  • Sensação de incompreensão, como: “meu líder não faz ideia do que passamos aqui. Ele não se importa conosco?”

Pois bem. Todos esses fatores influenciam diretamente na performance das pessoas e precisam ser trabalhados se a ideia é mudar o cenário.

A dinâmica para performance é o primeiro passo

Parte das empresas estão sempre dedicando muito tempo e esforço para tentar resolver problemas “bobos” dentro dos times, ou no pior dos casos, minimizando-os, o que tira o foco para que se dediquem a questões mais estratégicas e que gerarão resultados a longo prazo, como o trabalho da performance dentro das equipes.

Atividades como as dinâmicas são o primeiro passo rumo a implantação de novas soluções estratégicas que deem visibilidade ao incentivo da melhoria de performance, para que seja possível construir pouco a pouco uma organização mais forte e perene.

O trabalho da performance dentro das empresas estimula a cooperação e a união entre as pessoas, fatores extremamente importantes se o desejo da companhia é de ultrapassar seus competidores.

Atualmente, é necessário ir além: não é mais o suficiente pensar apenas no trabalho das pessoas, é preciso pensar em como elas trabalham individualmente e juntas. Avaliar e trabalhar a performance do todo.

Como está a performance da sua equipe? O que pode melhorar? Nós da Asas DH estamos prontos para ajudá-lo. Conheça as nossas Soluções In Company e vamos todos performar muito melhor a cada dia e juntos!

Performance

Aposto que você tem ouvido muito a palavra performance e acredite, tal fato não tem acontecido por modismo e sim por necessidade.

O Mundo VUCA (sigla que representa a ideia de volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade do mercado) chegou há algum tempo e trouxe um contexto em que exige de pessoas e empresas: agilidade, ousadia e criatividade. Pontos que dificilmente são observados em times de baixa performance ou em que a performance não é ao menos trabalhada.

Manter equipes de alta performance ou melhor, em alta performance é um desafio diário e necessário para as empresas que desejam manter em crescimento o alcance de resultados.

Performar deve ser um compromisso do indivíduo e incentivado adequadamente por aquele que o orienta, para que os objetivos fiquem claros a todos, e então o progresso ocorra.

O que impede um time de performar?

Os motivos muitas vezes estão tão enraizados no dia a dia corporativo que ou não são mais vistos ou são tratados como comuns, como causas de qualquer questão, exceto da baixa performance da equipe.

Pontos como:

  • Fofocas
  • Retrabalhos
  • Pessoas incomodadas umas com as outras
  • Sentimentos como descontentamento com a empresa, com o grupo, estresses frequentes
  • Colegas que não se suportam
  • Reuniões longas que não levam a lugar nenhum
  • Sensações de incompreensão, como: “meu líder não faz ideia do que passamos aqui, ele não se importa conosco!”

Dispersam os colaboradores.

Assim, os objetivos ficam cada vez mais confusos. O foco se perde e consequentemente, o que temos são pessoas que performam cada vez menos.

Se chegamos ao estágio em que esses pontos são alimentados sem ser trabalhados, o que pode acontecer é inclusive, uma crise de gestão.

O que algumas empresas ainda não enxergaram é que exigir performance de um time com a esperança de que ele foque toda sua atenção apenas para encontrar novas formas para aumentar o faturamento do negócio, não é mais efetivo.

Empresas têm sim fins lucrativos e o seu maior objetivo é arrecadar cada vez mais. Mas, motivar a equipe em curto prazo para o alcance de metas não garante resultados expressivos a longo prazo e menos ainda a competitividade de mercado.

Para colher bons frutos é preciso trabalhar a questão-chave. É preciso trabalhar a performance desse time. Olhar para pontos como os citados acima e se dedicar a entender onde está verdadeiramente o problema, quais são os reais impeditivos para que a equipe trabalhe em um fluxo melhor, tenha mais sintonia, harmonia e vontade de fazer acontecer.

Essa compreensão fará com que o time tenha respostas concretas sobre o que precisa ser mudado e assim ser capaz de agir de forma mais assertiva para erradicar ou ao menos diminuir cada um dos empecilhos encontrados.

A medida em que esses pontos são superados, o colaborador se envolve cada vez mais, e essa maneira de trabalhar passa a fazer parte da sua rotina de forma natural, melhorando então, a sua performance.

Pronto! Agora sim, a empresa tem a chance de melhorar o seu faturamento e diversas outras questões.

Pensar e pensar diferente

Só existe uma forma de começarmos a falar sobre performance dentro das empresas, e essa forma é estimulando que o colaborador comece a não só pensar, mas pensar sobretudo, diferente.

Pois, se uma companhia quer que sua equipe performe de forma competitiva com o mercado, ela precisa instigar a coragem, a união, o partilhar de ideias para que se chegue a um melhor consenso e estratégias.

Além disso, e tão importante quanto, é que todos estejam sempre orientados ao mesmo objetivo. Pois, se em algum momento um se “esquecer” do alvo, os outros funcionarão como seu ponto de apoio para lembrá-lo e auxiliá-lo no alcance desse alvo.

Empresas que contam com equipes de performance efetiva não fazem mais do mesmo, estão sempre em busca de inovação, de novas soluções, pensando exatamente em como fazer diferente.

Você está em busca de maneiras para fazer sua equipe performar? O que falta para que todos vocês caminhem juntos? Pensem diferente?

A Asas DH oferece Consultoria e Soluções In Company de acordo com as necessidades do seu negócio. Nosso time multidisciplinar está disposto a te auxiliar. Conheça as nossas soluções.

Dinâmicas com gamification

Existem diversas formas de aplicar o gamification ou gamificação em dinâmicas. Por ser uma estratégia flexível e adaptável basta entender alguns pontos para começar a desenhar o conceito da atividade.

Perceba que dissemos que é preciso entender esses pontos e portanto, a melhor forma de fazer isso é através da reflexão, ou seja, de questionamentos capazes de auxiliar na construção de uma estrutura com base sólida. Sendo assim, use perguntas como:

  • Qual é o público-alvo? Essas pessoas têm que idade? Pertencem a que cargo? Têm qual nível de escolaridade? São pessoas mais abertas a desenvolver atividades práticas ou há uma restrição?
  • Qual é o objetivo da ação? Desenvolver habilidades? Fixar o conteúdo de algum material que auxilia essas pessoas em suas tarefas diárias? Integrar a equipe?
  • Quais são os recursos disponíveis para realizar dessa ação? Um auditório? Área externa da empresa? Uma sala pequena? Papel? Caneta?
  • Quanto tempo há para realização da atividade? Ela será como uma pílula de aprendizagem e terá poucos minutos? Será utilizada na abertura/fechamento de uma reunião?

Esses questionamentos e outros que você achar necessários, auxiliam a pensar qual é a dinâmica mais efetiva para o momento.

As dinâmicas com o uso da gamificação permitem que os acertos sejam instantemente recompensados com congratulações, e que os erros sejam sentidos com a perda de pontos, facilitando a visualização do que precisa ser feito e quais estratégias precisam ser repensadas para que se alcance o objetivo.

Esse processo facilita a evolução de quem está vivenciando a dinâmica, pois deixa essa pessoa mais atenta aos obstáculos e mais determinada a superá-los. Assim, ela entende o que precisa melhorar e quais são os seus pontos fortes.

Não há forma mais eficiente de ensinar algo, do que permitir que a própria pessoa reconheça o que está certo, errado, o que precisa ser mudado e como mudar isso.

Veja agora 3 exemplos de dinâmicas com o uso do gamification.

Dinâmica “quebra gelo”

Esse estilo de dinâmica é ideal para o começo de eventos, treinamentos e até mesmo entrevistas. Momento em que as pessoas ainda estão tímidas e precisam se soltar para que tudo flua de forma leve e integrativa.

Uma excelente opção de dinâmica quebra gelo com o uso do gamification é desenvolver uma forma de as pessoas se apresentarem de forma descontraída. Afinal, falar de si mesmo ainda é uma grande dificuldade para muita gente.

Para realizar uma dinâmica quebra gelo com o uso da gamificação imprima cartas com imagens de paisagens/objetos/situações e peça para que a pessoa escolha a carta com a qual mais se identifica.

Depois, peça para que ela fale o porquê se identifica tanto com aquela carta e pouco a pouco você perceberá que a pessoa conseguiu encontrar uma nova forma para falar de si mesma: utilizando metáforas.

Se estiver em grupo, você pode pedir para que todos votem na melhor apresentação e depois, presentear a pessoa com um simples bom bom. Isso vale também se estiver sozinho com a pessoa. Essa ação demonstra reconhecimento pelo o que ela fez e o aproxima de uma pessoa ou cria a conexão entre várias.

Dinâmica de feedback

Muito se fala em feedback e ele ainda é um algo que algumas lideranças deixam a desejar, muitas vezes inclusive, por dificuldade em saber qual é a melhor forma de fazê-lo.

Por isso, dinâmicas de feedbacks são ideais para treinamentos de lideranças.

Uma maneira de ensinar líderes a realizarem feedbacks de forma efetiva é objetificando ideias, ou seja, fazendo com que eles falem de coisas e não de pessoas. Você pode utilizar a metodologia da LEGO® SERIOUS PLAY® para essa dinâmica.

Dê aos líderes uma situação problema e peça para que eles criem uma solução capaz de erradicar esse problema utilizando as peças da Lego, dentro do período de 10 minutos.

Em seguida, solicite que cada um comente sobre a sua solução dizendo qual foi a maior dificuldade que encontrou ao criá-la.

Depois, peça para que eles comentem sobre a solução desenvolvida por seus colegas apontando o porquê ela poderia dar certo ou o porquê não daria.

Ao final, proponha que eles votem na melhor solução e premie e grande vencedor.

Faça um desfecho da atividade, provocando os líderes a entenderem o quanto foi difícil falar sobre a solução de seus colegas e que estratégia eles usaram para falar se ela daria certo ou errado, de forma a não gerar nenhum desconforto negativo, mas sim, apenas cumprir os requisitos de mostrar a todos qual a solução mais eficiente.

Assim, eles entenderão ou menos terão diversos insights sobre o que precisam fazer para dar feedbacks efetivos e construtivos a pessoas também.

Dinâmica para desenvolver o conhecimento

Esse estilo de dinâmica é ideal antes de começar um dia de trabalho e para a capacitação de vendedores, sejam eles vendedores de produtos ou serviços.

Aqui, o objetivo é que eles pratiquem o conhecimento sobre aquilo que vendem, para que se sintam mais seguros e consequentemente melhorem suas argumentações no momento em que estiverem em contato com o cliente.

Para praticar essa atividade o ideal é estar em grupo, assim a troca de conhecimento será ainda maior e você é capaz de desenvolver o espírito de colaboração entre as pessoas da equipe.

Vamos ao exemplo!

Suponha que você tem uma farmácia e deseja aumentar a venda de um determinado grupo de produtos dermocosméticos, pois eles são excelentes potencializadores de receita. Então, o seu desafio é treinar os vendedores para:

  1. Oferecem o produto ao cliente de forma efetiva, criando oportunidades de venda.
  2. Saberem os benefícios de cada produto para garantirem uma argumentação vendedora e vencedora.

O nome do jogo pode ser: “saiba tudo e venda mais”.

Separe os seus vendedores em duas equipes e crie uma disputa entre elas.

Para isso, estabeleça critérios. Você deve saber qual o conhecimento necessário para os dois pontos pré-estabelecidos acima.

Crie uma planilha: você precisa ter uma coluna com esses critérios escritos e outra com “pontos”.

Peça para que os grupos criem uma demonstração de atendimento contemplando os dois pontos pré-estabelecidos por você. Ao longo da demonstração, vá preenchendo os pontos.

No final, faça à somatória e descubra qual foi o time vencedor. Comunique isso e dê feedbacks.

Se o time “A” venceu diga que ele venceu porque cumpriu “x” critérios e comunique ao time “B” o que faltou em sua simulação de venda para que ele fosse o vencedor.

Essa é a parte mais importante do jogo. Porque assim, eles entenderão quais são os conhecimentos necessários que precisam ter para estarem 100% alinhados aos seus critérios.

Você pode presentear o time vencedor com algo simples, ou pode criar uma série de jogos e fazer com que esse primeiro garanta apenas mais pontos para uma disputa final.

Criar disputas entre vendedores funciona muito, já que eles têm um perfil de competição muito mais aguçado do que diversos outros profissionais. Vendedores se estimulam por bater metas e conquistar algo em troca por elas. Desenvolver um jogo e dar pontos ou premiações por acertos é fazer exatamente isso.

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Dinâmica

Se você é um profissional de RH com certeza já deve ter ouvido a seguinte frase: “por favor, venha fazer uma dinâmica no meu departamento, as coisas não estão indo muito bem por aqui, meu time está se desentendendo com frequência”.

Ou: “eu gostaria de fazer algo de diferente com a minha equipe para motivá-los. Você tem alguma sugestão de dinâmica?”.

Situações assim, nos mostram o quanto as dinâmicas são vistas como uma alternativa para resolver problemas de relacionamentos entre pessoas de uma mesma equipe e como uma estratégia para provocar nos colaboradores sensações mais positivas.

A verdade é que elas podem ser sim usadas para contribuir com questões assim, mas o que muitos ainda não enxergam é que as dinâmicas não têm só a função de “apagar incêndios” dentro de uma empresa. Elas vão muito além disso.

Então, não basta olhar para o RH e dizer: “vem aqui fazer uma dinâmica”, pois só isso não terá efetividade.

Apesar de serem feitas muitas vezes, em forma de “brincadeira” para criar ambientes mais descontraídos e agradáveis, as dinâmicas devem ser levadas a sério, ou seja, precisam ter um propósito sério, mesmo que esse propósito signifique por exemplo quebrar o gelo antes do início de um treinamento de forma mais leve e criativa.

Porque, ser leve e criativo nas atividades com a equipe não demonstra falta de compromisso, de responsabilidade com ela. Demonstra apenas uma forma de alcançar um objetivo, de solucionar uma questão.

Dinâmicas não são mágicas transformadoras, são atividades com fundamentos. Não é o momento “oba oba” da empresa, é o momento que deve ser aproveitado da melhor forma possível para contribuir com qualquer questão que seja.

O que é considerado uma dinâmica?

Dinâmicas são atividades conduzidas por um facilitador – geralmente com formação nas áreas de Recursos Humanos, Psicologia, ou pessoas de diferentes formações com boa capacidade de comunicação interpessoal – que têm o intuito de cumprir com uma finalidade pré-estabelecida.

Indispensavelmente, o facilitador deve entender os métodos que envolvem uma dinâmica para que ela seja cumprida com êxito – encaixando pontos como: onde será feita, por que será feita e como será feita.

Sendo assim, ele é a ponte que liga a atividade aos participantes e uma de suas funções é comunicá-los sobre o que será feito, conscientizá-los sobre qual o propósito da dinâmica e mediar as interações entre os mesmos para que o objetivo comum seja alcançado.

O intuito de uma dinâmica em grupo é permitir que seja possível construir em conjunto, por meio da partilha de conhecimentos e estratégias. Todos estão em busca de um mesmo resultado e por tanto, todos precisam saber o que farão para alcançá-lo.

As vantagens das dinâmicas

Durante essas atividades, é possível instigar o pensamento criativo. Abrir espaço para que novas ideias e formas de fazer as coisas sejam semeadas dentro da equipe.

As dinâmicas são simulações de desafios que permitem que as pessoas ajam com autenticidade e busquem o aperfeiçoamento de suas condutas enquanto fazem uma autoavaliação. Bem reflexivo, não é mesmo?

Esses momentos permitem a leveza das análises e têm como foco a descoberta do novo, de ações mais eficientes na resolução de problemas.

O aspecto é impulsionador: quando as dinâmicas estão sendo aplicadas as pessoas sabem o que devem fazer, tem seus papéis e escopos claros. Dessa forma, se responsabilizam e até mesmo reconhecem os seus feitos individuais, o que é muito enriquecedor.

O comprometimento das pessoas torna-se extraordinário e a descoberta de que bons resultados estão atrelados a bons trabalhos executados em equipe, pode transformar o ritmo individual de cada um e trazer um bem-estar coletivo muito maior para o ambiente de trabalho.

Movimente seu time com dinâmicas e descubra o quanto elas têm a contribuir para a qualidade da comunicação e integração das pessoas.

Existe um universo de possibilidades, de formas de aplicar essas atividades. Use essa importante ferramenta a seu favor.

Qual é a sua necessidade? Conheça as soluções In Company da Asas DH. Nosso time multidisciplinar está pronto para aplicar e conduzir dinâmicas para diferentes níveis gerenciais dentro da sua empresa.