É hora de reinventar: Crie um MELHOR normal para sua organização

A estrutura que todos os líderes precisam para criar um MELHOR normal

Embora a pandemia e o impacto econômico estejam certamente fora de nosso alcance, a forma como reagimos à crise não é – especialmente no nível de cada organização é o que decidimos fazer de agora em diante.

Não é hora de criar um novo normal, mas sim um melhor normal.

Por que um melhor normal?

Primeiro, porque muito do que estava acontecendo nas organizações já não estava funcionando. E segundo, que é o grande ponto, essa crise está abrindo, ao que pode ser a oportunidade mais poderosa de uma vida, para fazer grandes mudanças em como trabalhamos.

Por um curto período de tempo após esse evento, enquanto as emoções ainda estão em alta, e muitas coisas estão em pausa e, portanto, abertas à reinvenção, os líderes e todos os funcionários estarão mais dispostos a fazer as coisas de maneira diferente, correr riscos maiores com novas ideias e decididamente tornar o local de trabalho mais diferente do que nunca.

Será importante agir rapidamente: em breve, as emoções diminuirão e as pessoas se estabelecerão em novas maneiras de trabalhar e provavelmente estarão menos abertas a novas maneiras de fazer as coisas.

Uma das principais idéias a NLI – Neuroleadership, comandada pelo neurocientista David Rock, é que existem diferentes tipos de pensamento que fazemos, em três cronogramas, níveis de abstração e complexidade diferentes.

Fique bem no dia a dia, mantenha o novo ritmo de trabalho e aproveite o momento a longo prazo.

Essas três estratégias ajudam a garantir que as pessoas estejam no estado de espírito certo para realizar tarefas diárias, manter essa energia semana a semana e começar a cultivar uma nova e duradoura cultura no processo.

Vamos dar uma olhada em cada elemento dessa estrutura.

Fique bem dia a dia:

A mudança é altamente perturbadora e ameaçadora no cérebro. Quando nos sentimos incertos, desamparados e sozinhos, nossa função cognitiva sofre e perdemos a capacidade de nos concentrar.

Cabe aos líderes criar bloqueios para si mesmos contra ameaças, como criar rotinas e limites para o consumo de notícias e enviar sinais positivos e redutores de ameaças para sua equipe, por meio de conversas empáticas e doses de autonomia.

Sem esse foco individual em manter as pessoas bem no dia a dia, ninguém estará no estado de espírito certo para executar uma visão de médio ou longo prazo.

Sustentar o novo ritmo de trabalho:

Nas últimas semanas, a NLI pesquisou centenas de líderes de talentos sobre como o trabalho mudou. Em suma, as empresas estão fazendo as coisas em dias que eles pensavam que levariam meses e com muito mais humanidade do que nunca.

Os dados de pesquisa mostram que eles também se preocupam em manter essa mágica por perto.

Os líderes podem tirar o máximo proveito do trabalho virtual, que demonstrou ser mais barato e mais produtivo, realizando “reuniões rápidas”, nas quais as reuniões de 30 e 60 minutos são transformadas em 25 e 50 minutos.

Eles podem até considerar mudar para uma programação de 9/80 com um fim de semana de três dias a cada duas semanas, para recompensar a nova tendência das pessoas de trabalhar mais horas com mais períodos de descanso.

Aproveite o momento a longo prazo:

Estes próximos meses serão críticos. No nível cultural, como os líderes expressam – e se comprometem com – seus valores reverberará nos próximos anos.

Em um nível mais prático, a motivação e a energia que cercam esse momento acabarão, e será muito mais difícil tirar as pessoas de suas antigas formas de trabalhar se os líderes não fizerem um investimento agora.

Decida o que é importante e inspire suas equipes a se comprometerem com esses valores também.

Com o tempo, as empresas que tomaram medidas desde o início para construir culturas mais ricas e mais humanas estarão muito melhor posicionadas para ter sucesso do que aquelas que simplesmente chegaram à costa.

É fácil ver a mudança como pura interrupção. Mas isso também significa que tudo o que foi considerado sagrado agora está em debate.

Se pudermos aproveitar a energia recém-descoberta das pessoas para criar algo maior e melhor do que antes, podemos deixar para trás as piores partes do trabalho para criar um melhor normal para todos nós.

Agora é a hora em que todos podemos melhorar nossas organizações para os seres humanos.

 

Fonte:

Este artigo foi originalmente publicado na Forbes em 22 de maio de 2020 e escrito por David Rockhttps://neuroleadership.com

Tradução e ajustes livres por Asas_DH

 

 

 

 

Atenção líder, você sabe quem é Brené Brown?

Se a sua resposta for não, a Asas DH vai te mostrar ao longo desse conteúdo a importância de conhecer essa autora ou simplesmente “pesquisadora-contadora de histórias”, como ela mesma se autodenomina.

E, se você já conhece Brené Brown, aproveite esse conteúdo para descobrir um pouco mais sobre ela e principalmente entender o quanto os seus brilhantes estudos têm muito (muito mesmo!) a agregar na sua vida pessoal e profissional.

 

*A Netflix lançou em Abril/2019 o especial “Brené Brown: The Call to Courage“.

 

O que Brené Brown faz?

Em um dos TEDx mais assistidos do mundo, com mais de 30 milhões de visualizações, Brené Brown aborda um dos temas de seus estudos, “O poder da vulnerabilidade”:

Neste TEDx, Brené Brown se autodenomina como uma “pesquisadora-contadora de histórias”, já que o seu trabalho bem resumidamente (e segundo ela mesma) consiste em pesquisar e analisar dados qualitativos.

Mas, a verdade é que essa autodenominação esconde o fato de que Brené Brown estuda assuntos, comportamentos e situações que não só merecem atenção, mas que quando compartilhados podem exercer um efeito transformador de conscientização e autoconhecimento na vida das pessoas.

Brené Brown começou sua carreira como professora e pesquisadora na Universidade de Hounston. Seus estudos são concentrados em temas como: coragem, vulnerabilidade, vergonha e empatia.

Dois de seus livros publicados: “A coragem de ser imperfeito” e “Mais forte do que nunca” ocupam o primeiro lugar na lista do The New York Times.

Além disso, Brené Brown é fundadora e CEO da organização Brave Leadersque leva a equipes, líderes, empreendedores e promotores de mudanças programas baseados em evidências para fomentar a coragem.

Seu último livro lançado em 2018 traz o título: Dare to Lead – Brave Work. Tough Conversations. Whole Hearts. Que em português significa: Ouse Liderar – Trabalho Corajoso. Conversas Difíceis. Corações Inteiros. Traz importantes reflexões sobre liderança que queremos compartilhar com você!

Para liderar é preciso CORAGEM! 

Sim, é preciso ter coragem para liderar.

Em Dare to Lead – Brave Work. Tough Conversations. Whole Hearts, Brené Brown nos mostra que a liderança está longe de significar apenas um título, status ou até mesmo um poder de “mandar no outro”.

Mas, que liderança na verdade é assumir a responsabilidade de reconhecer o potencial de pessoas, de ideias e ter coragem de desenvolver esses potenciais.

Você é um líder ou almeja ser um líder? Se sim, então você já é uma pessoa corajosa por estar ou querer estar nesse lugar desenvolvendo pessoas e desenvolvendo potenciais.

E por mais que isso seja tão grandioso e tenha essa grande representatividade, fique tranquilo, não coloque nenhum peso. Apenas faça da melhor forma que puder.

Porque, o que Brené Brown nos mostra também é que quando nos atrevemos a liderar, precisamos ter a consciência de que nem sempre teremos todas as respostas certas. Que sim, teremos que enfrentar as conversas e situações difíceis para fazer um bom trabalho, e por fim, teremos que ser sim vulneráveis – como todos por natureza já somos.

E essa liderança ousada ou liderança atrevida como aborda a autora requer saber construir habilidades em torno de características que são profunda e exclusivamente humanas.

Atualmente, vivemos em uma sociedade que caminha corporativamente na direção contrária, porque não investe no desenvolvimento dos corações e mentes dos líderes.

Brené Brown nos mostra a importância de sermos líderes mais empáticos, líderes que criam conexões com as pessoas as quais desenvolvem, líderes corajosos.

Quando trazemos um título como – para liderar é preciso CORAGEM!  Queremos mostrar a você que coragem está sim ligada a ousar, a atrever-se como diz a autora, mas que também, coragem faz parte de um sentimento, uma emoção, que faz parte de ser um ser humano.

Isso quer dizer que tudo bem você ser um líder com emoções e sentimentos, afinal, você é um humano. Em seu TEDx “O poder da vulnerabilidade” Brené Brown mostra que a definição original de coragem vem da palavra latina COR que significa CORAÇÃO.

E se coragem está atrelada a coração, isso quer dizer que você como líder precisa colocar todo o seu coração, toda a sua vontade em liderar.

Em seus estudos, Brené Brown descobriu que líderes em todo mundo se perguntam como cultivar a coragem, como ousar mais na liderança e como incorporar o valor da coragem em suas culturas.

Em seu livro, Brené Brown escreve que uma das mais importantes descobertas de sua carreira é que liderança ousada é uma coleção de quatro conjuntos de habilidades que são 100% ensináveis, observáveis e mensuráveis.

Ela continua dizendo que liderança ousada exige trabalho corajoso, conversas difíceis e exercer essa função com todo o coração. Que essa definitivamente não é uma tarefa fácil, mas que com certeza vale a pena.

Você está pronto?

Nós da Asas DH acreditamos em lideranças corajosas tanto como Brené Brown e trabalhamos constantemente para ajudar líderes a se desenvolverem cada dia mais.

Quer saber como? Temos um convite especial para você: inscreva-se na Formação de Liderança ministrada por Cristina Gomes da Asas DH que tem como foco o Autodesenvolvimento e seja não só um líder mais corajoso, mas, mais completo e seguro de si!

Como motivar equipes e melhorar o desempenho da sua empresa?

Segundo uma pesquisa realizada pela Right Management Consultoria, com aproximadamente 28 mil trabalhadores em 15 países diferentes, apenas 34% dos colaboradores ao redor do mundo afirmam estar motivados com seu trabalho e com a organização a que pertencem. Além disso, a pesquisa também constatou que pessoas motivadas são 50% mais produtivas e que recompensas sociais e simbólicas influenciam na motivação mais do que a remuneração salarial.

Como motivar equipes é um assunto complicado e que tem grande impacto nas organizações; por isso, nós montamos este texto para ajudar você. Acompanhe!

Como é um ambiente desmotivado?

Como a motivação vem se mostrando uma peça-chave nas equipes, o líder deve ter total atenção aos colaboradores que estejam apresentando sinais de desmotivação. Às vezes, esse estado de humor é pontual e pode ser resolvido com poucas intervenções, mas, em algumas situações, ele pode ser um alerta para o descontentamento de todo o setor.

Por isso, fique atento se:

  • o desperdício de comida aumentar;
  • os prazos começarem a vencer;
  • o retrabalho aumentar;
  • pequenos erros acontecerem com mais frequência que o normal;
  • atrasos e faltas não forem justificados;
  • o número de conflitos (brigas e reclamações) aumentar;
  • a qualidade dos projetos cair;
  • a participação do pessoal em eventos corporativos diminuir.

Esses são alguns dos sinais que mostram para o líder que sua equipe está desmotivada e que é necessário fazer algo com relação a isso.

Quais são os impactos da desmotivação para a companhia?

Como falamos, uma equipe motivada pode produzir até 50% mais. Mas não é só isso que a motivação traz. Quando temos pessoas engajadas, elas se empenham em suas funções e fazem cada projeto ser melhor que o anterior.

Isso significa que uma equipe desmotivada produz menos e tem entregas de menor qualidade. Somado a isso, a desmotivação no trabalho aumenta a rotatividade, fazendo com que a companhia tenha que lidar com a constante perda de talentos.

Como motivar equipes e impulsionar a produção?

Apesar dos estragos que a desmotivação pode gerar para uma empresa, ela não é uma constante. É completamente possível motivar os colaboradores e colocá-los engajados tanto em seus projetos quanto na lógica organizacional. Vamos ver 3 formas de fazer isso?

1. Delimite metas

Para melhor orientar os colaboradores, as metas são essenciais. O ideal é criar metas desafiadoras, mas não impossíveis de serem alcançadas. Assim, os profissionais se esforçam para atingir o que é esperado deles e se sentem competentes quando conseguem.

2. Premie quem se sobressair

A motivação está intimamente relacionada com o reconhecimento que os profissionais recebem. Por isso, quando alguém se sobressair e mostrar todo seu potencial, uma premiação é necessária. Aqui vale um elogio em público, uma viagem ou um bônus no salário.

3. Integre o ambiente organizacional

Outro fator que assegura a motivação dos profissionais é a integração deles com a cultura organizacional. Eles precisam sentir que fazem parte de uma equipe e de uma empresa. Assim, a criação de eventos para estimular o relacionamento interpessoal é uma ideia bacana.

De um modo geral, o líder precisa ter atenção aos estados emocionais de seus liderados. Sabendo como motivar equipes, esse profissional poderá criar ações que visem manter um clima amigável na organização e, ao mesmo tempo, estimular sua equipe na execução dos trabalhos.

Lembra que nós falamos que os conflitos são, também, uma expressão da desmotivação? Para saber mais sobre isso, leia nosso texto sobre gestão de conflitos, para se preparar caso essa situação aconteça!