Você sabe por que fazer uma pesquisa de satisfação neste momento?

Agora, mais do que nunca, é o momento ideal para fazer uma pesquisa de satisfação com seus colaboradores.

Mesmo com o trabalho remoto, temos que saber o grau de satisfação e as necessidades dos colaboradores, colher sugestões de melhorias e buscar ideias criativas e inovadoras.

Através de uma pesquisa simples e on-line, usando recursos gratuitos, como os formulários do google por exemplo, podemos coletar informações riquíssimas e no momento certo.

A pesquisa de satisfação é uma importante ferramenta para avaliar o contentamento dos colaboradores da sua empresa. Uma pesquisa bem realizada pode evidenciar os maiores problemas e os maiores pontos positivos da rotina de trabalho no seu ambiente empresarial.

No post de hoje, abordaremos alguns dos principais motivos que fazem com que essa pesquisa seja fundamental para o seu crescimento no mercado!

Pronto para saber quais são essas razões? Continue a leitura!

A busca pela satisfação interna dos seus funcionários

Funcionários que não estão satisfeitos quase sempre apresentam uma baixa produtividade durante a sua jornada de trabalho. Isso não é novidade, certo? Contudo, é sempre importante saber quais são as razões que levam ao descontentamento daquele indivíduo.

São as condições para o trabalho? As horas extras? O clima organizacional? Essas são algumas das questões que você deve tentar responder da melhor maneira possível. Afinal, é sempre mais barato manter um colaborador do que ir em busca de novos funcionários no mercado de trabalho.

Com uma pesquisa de satisfação bem realizada, você não só responde a essas perguntas como garante que os seus funcionários satisfeitos permaneçam dessa forma, o que aumenta as suas chances de crescimento para os próximos meses.

Isso sem falar na redução da taxa de turnover (rotação do pessoal) na sua organização, que também é uma excelente métrica de análise do seu ambiente de trabalho.

A avaliação da produtividade e do fluxo organizacional

Acima, nós mencionamos brevemente sobre a produtividade dos seus funcionários. Agora, falaremos como uma pesquisa de satisfação pode auxiliar em uma avaliação geral da produtividade dos seus colaboradores e da funcionalidade do seu fluxo organizacional.

Mesmo que um funcionário esteja completamente satisfeito com a sua companhia, é sempre preciso buscar por pequenas modificações e por pequenas melhorias no seu fluxo organizacional.

Um bom colaborador pode ajudar a desenvolver um fluxo de trabalho mais ágil e com menos etapas, o que, a longo prazo, aumenta a produtividade da sua companhia como um todo, que, por consequência, aumenta os números do seu faturamento mensal e anual.

A Apple é reconhecida pelo seu sistema de trabalho com verticalização simples e descomplicada. Os funcionários têm liberdade e certa autonomia para opinar no trabalho dos seus companheiros e até mesmo nos maiores projetos que a empresa está prestes a desenvolver.

Isso aumenta a motivação das equipes e aumenta consideravelmente o desempenho geral da empresa.

Uma boa pesquisa interna pode fazer com que tudo isso aconteça de forma descomplicada e com baixo custo. A avaliação dos seus colaboradores é sempre bem-vinda e deve sempre ser vista como prioridade para o progresso contínuo das suas metas.

A facilidade para resolver conflitos a partir de dados reais

Por fim, uma boa pesquisa de satisfação pode levar o seu pessoal do RH a encontrar soluções práticas para a resolução de conflitos. As estratégias serão pautadas em dados reais. Normalmente, os resultados são maiores do que a simples observação do ambiente de trabalho, que também deve ser feita pelo seu pessoal regularmente.

Note que tudo isso pode fazer com que a comunicação entre seus colaboradores seja valorizada, o que lhe ajudará a criar uma forte cultura empresarial baseada na troca de feedback entre os lados operacional e executivo da sua companhia.

Empresas especializadas em treinamentos corporativos podem ajudar — e muito — na aplicação de uma pesquisa de satisfação efetiva e livre de erros.

Este foi o nosso post sobre a necessidade de se fazer uma pesquisa de satisfação interna, em um momento de de tanta incerteza ou de mudanças necessárias. Gostou do conteúdo? Então escreva nos comentários abaixo a sua opinião sobre este assunto tão importante!

O que esperar de 2016

O ano começou. Alguns capítulos depois, passada a euforia típica desta época, vejo algumas pessoas sucumbindo diante das especulações de crise e do senso coletivo de instabilidade. Não é muito difícil encontrar aquele que já “profetiza” um 2016 muito ruim e, na aba do lugar comum, acaba estacionando no tempo e ficando à margem, “vendo a banda passar”.

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“Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmo lugares. É o tempo de travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos”. (Fernando Pessoa)

 

Cristina Gomes, sócia fundadora da Empresa Asas Dh,  Coach Internacional, especialista em estrutura organizacional e de carreira foi gentilmente convidada a participar da última edição da Revista Metrópole. O tema vem ao encontro dos nossos desejos e anseios para o ano que se descortina. E você, o que espera de 2016? Leia a entrevista na íntegra:

 

Revista Metrópole: Há um cenário de crise e recessão em vários setores da economia. Como planejar a carreira – e/ou tentar manter o emprego – nesse contexto de instabilidade?

 

Cristina Gomes: Agora é hora de gerar novos pensamentos, atitudes e oportunidades; não esperar que o mercado ou a empresa que trabalhamos lhe traga essas novas oportunidades. Para ter resultados diferentes, temos que pensar diferente. Nós temos muitas habilidades naturais e, com esforço, saindo da zona de conforto, conseguimos ter resultados extraordinários. Se você quer algo novo, você tem que buscar algo novo, um novo pensamento, uma nova atitude. Fuja da ideia antiga e desenvolva novas ideias.

Quando queremos alavancar, progredir, temos que mudar algo. Como? Com pequenas e simples atitudes; por exemplo: Converse com amigos, discuta soluções e não problemas.

 

“Velhos caminhos não abrem novas portas”

 

Revista Metrópole: Aquela máxima sobre a “oportunidade” que uma crise ou dificuldade representa procede, na sua opinião? Como fazer uma limonada dos limões?

 

Cristina Gomes: Acredito sim, na hora da crise geramos oportunidades. Automaticamente saímos da zona de conforto e vamos para zona de aprendizagem, passamos a enxergar mais amplamente, nos preparar mais. O caos faz com que as pessoas obrigatoriamente passem a pensar e a se movimentar em direção da mobilidade.

Para fazer a limonada, temos que descobrir se realmente temos os limões, pois às vezes pensamos que temos os limões e nem isso temos. Certo dia, um diretor de uma grande empresa, onde faço consultoria, me pediu ajuda para melhorar a equipe dele e foi exatamente essa frase que ele usou, “Tenho os limões e preciso transformar em limonada”; e eu respondi a ele que nem os limões ele tinha, precisaríamos comprar novos limões no mercado, limões que realmente queriam virar limonada. Trocamos toda a equipe!

Está mais do que na hora das pessoas pensarem primeiro nelas, no seu desenvolvimento , nas suas capacidades e habilidades, e não esperar que o “mundo” resolva seus problemas. A metáfora do limão é excelente: Será que sou um limão que vai gerar uma excelente limonada?

 

Revista Metrópole: Há quem mude de área profissional em momentos complicados como esse; como garantir que o novo rumo seja escolhido de forma consciente para aumentar as chances de acertar?

 

Cristina Gomes: Levante da cama todos os dias como se fosse trabalhar no emprego dos seus sonhos. O pensamento gera oportunidades.

Conforme o Modelo Iceberg, estudo da terapia comportamental cognitiva, nossos pensamentos e emoções (a parte maior e escondida do iceberg), são invisíveis e, geram nossos comportamentos e nossos hábitos (parte menor e visível do iceberg).

O que alcançamos, em qualquer nível, orienta-se pela forma como pensamos.

Se queremos melhorar nosso desempenho, devemos nos concentrar em melhorar nossos pensamentos. Assim, vamos gerar atitudes que nos levem “aonde realmente queremos chegar”.

A história do “deixa a vida me levar, vida leva eu” é bonita só em música.

Dê o melhor de você todos os dias, e isso vai lhe garantir o rumo pretendido!

 

Revista Metrópole: E os profissionais que continuam empregados, mas insatisfeitos ou sem perspectiva de evolução: como se reestruturar para enfrentar um mercado estagnado?

 

Cristina Gomes:  Foque no positivo!

Conforme eu ilustrei na questão anterior sobre o iceberg, nosso desempenho é orientado por nossos comportamentos, e nossos comportamentos são orientados por nossas emoções, que, por sua vez, são orientados por nossos pensamentos.

Precisamos focar em ser melhores do que já somos e assim evoluir.

Normalmente, recebemos em média um feedback positivo ao ano, contra vários negativos. Nós mesmos nos autoflagelamos, focando naquilo que não conseguimos realizar.

Foque no que você é bom! Através dos seus pontos fortes é mais fácil e muito mais agradável se reestruturar e enfrentar um mercado estagnado.

 

Revista Metrópole: Fale um pouco sobre a importância da autoestima na carreira profissional.

 

Cristina Gomes:  Esta é a parte principal, não só na carreira, mas na vida em geral.

Não é o ambiente que nos contamina, somos nós que contaminamos o ambiente. Ou seja, quem faz o ambiente somos nós!

O autoconhecimento nos leva à autoestima.

O primeiro passo dos grandes líderes é o autoconhecimento e, o primeiro passo para se conhecer é começar a se questionar: Aonde eu quero estar daqui 5 anos? Estou satisfeito com minhas atitudes? Estou satisfeito com minha aparência? Eu me lidero primeiro ou quero liderar os outros antes?

Estas perguntas fazem pensar para dentro e não para o mundo externo. Normalmente ligamos nossa autoestima no mundo exterior e esquecemos de nos importar com nós mesmos.

Nos conhecendo ( melhor, vamos saber como agir melhor com o mundo exterior.

Pense, quando cai a máscara do oxigênio no avião, “primeiro coloque a máscara em você, depois de quem está ao seu lado”

Você é a parte principal da sua autoestima.

 

Revista Metrópole: É o momento de empreender, na sua opinião? Como o profissional deve trabalhar suas metas nesse aspecto?

 

Cristina Gomes: Penso que é o momento exato de refletir e reestruturar em qualquer fase do empreendedorismo.

Nos novos projetos e nos projetos que já existem, é hora de inovar, fazer algo diferente, lembrando-se sempre que o diferente não é complexo e sim, simples. Atitudes pequenas e simples sem gerar gastos é possível, alterando pequenos detalhes. É melhor fazer pequeno do que não fazer nada.

Quando digo projetos, é geral; um novo projeto, uma pequena, média ou grande empresa ou, um profissional empregado ou desempregado.

Por exemplo, um profissional procurando recolocação no mercado precisa parar e refletir por que está fora do mercado e montar um plano de ação das suas respostas e, no caso de uma nova ou uma empresa que já existe, é a mesma coisa.

Em coaching, temos um modelo desenvolvido por meu professor e mentor, Timothy Gallwey (o pai do coaching), que é o seguinte:

 

STOP

S – Step Back (Retroceda)

T – Think (Pense)

O – Organize (Organize seus pensamentos)

P – Proceed (Prossiga)

 

Esta ferramenta nos faz parar e refletir, como um trecho satirizado da música “I’m in a hurry” da banda Alabama.

 

“Eu estou com pressa para fazer as coisas. Oh, eu corro e corro até que a vida seja divertida. Tudo que eu tenho a fazer é viver e morrer, mas eu estou com pressa e não sei porque”.

 

Revista Metrópole: Escolha difícil que muitos profissionais enfrentam num cenário desfavorável: fazer reservas financeiras para um futuro incerto ou continuar investindo em aprimoramento (cursos, extensões, idiomas) esperando pelo melhor?

 

Cristina Gomes: A frase “futuro incerto” nos leva a um antigo pensamento. O novo pensamento nos leva a frase “qual o futuro que espero para mim”.

Incertezas nos levam a negatividade, então transforme em positivo, levando por “saber aonde quer chegar”

Você é o principal recurso! Qual o futuro que você quer ter? De incerteza ou certeza?

Respondendo essas perguntas, saberá se deve “economizar”, “investir” ou “estruturar” o que já tem. Tenha um plano de ação para qualquer fase da sua vida.

Tenha consciência do que você quer, confie nas suas escolhas e desfrute da melhor maneira, ou seja: Descubra aonde quer ir (ponto B), estruture seu estado atual (ponto A) e viva a jornada presente do aqui e agora (caminho do ponto A para B), da sua maneira, do que é melhor para você.

Se a escolha for estudar, encontrar um mentor, se exercitar, ou apenas não fazer nada, a escolha é sua e, da sua maneira.

 

Somente você sabe o que é melhor para você.

 

Boa jornada!

 

Cristina Gomes

 

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Foco em 2016: a importância na vida pessoal e profissional

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Estamos no início de um novo ano. Com ele, aquela vontade clássica de colocar todos os planos em prática e de fazer os próximos meses valerem a pena. A euforia, o desejo de auto realização e a necessidade de novos desafios, muitas vezes esbarram na falta de organização das ideias e projetos. Manter o foco pode ser o grande diferencial para driblar a ansiedade e projetar resultados mais assertivos.

Por que é tão difícil manter o foco?

O caos urbano, a concorrência cada vez mais acirrada e a tecnologia alçando patamares vertiginosos potencializam aquela sensação de inércia perante o turbilhão de informações, novidades e acontecimentos diários. Somos convidados a acreditar que precisamos fazer milhões de coisas, investir em diversas frentes e projetos para acompanhar a evolução natural dos famosos tempos modernos. Sem ao menos perceber, deixamos de lado o critério do “qualitativo” e mergulhamos no universo do quantitativo – uma esfera perigosa, que possui armadilhas sutis que afetam diretamente a nossa capacidade de focar em algo.

A falta de foco, muitas vezes se descortina em nossa vida como um “efeito dominó” – se não conseguimos traçar as diretrizes do que queremos para a nossa vida pessoal, fatalmente isso será refletido no campo profissional. Afinal, somos o resultado de um conjunto complexo que envolve todas as nossas atitudes, erros, acertos, aspirações e sentimentos. Logo, antes de qualquer coisa, vale a pena entender que devemos buscar o autoconhecimento e uma reorganização integrada, que seja capaz de minimizar pontos fracos e trazer à luz aquelas potencialidades, muitas vezes ocultas na correria nossa de cada dia.

Como identificar se você precisa ajustar o foco?

– Você vive pronunciando frases do tipo “queria mais horas no meu dia” ou “não consigo cumprir a minha agenda”.

– Você se dispersa com facilidade, seja com celular, internet, uma música ou qualquer intervenção capaz de roubar a sua atenção.

– Você tem dificuldades em dizer “NÃO” – aceita trabalhos, compromissos, propostas e tarefas, mesmo identificando que não conseguirá cumprir o combinado. Contudo, com o intuito de agradar, se promover ou até mesmo “mostrar serviço”, você sacrifica horas preciosas de descanso para driblar o tempo.

– Você não possui o hábito de revisar ou acompanhar projetos pessoais ou profissionais.

– A sua sensação de desorganização generalizada incomoda e leva a um estado de estresse e irritabilidade; prejudicando resultados, o sono, as relações interpessoais e a sua assertividade.

– Desmotivação ou aquela preguiça para trabalhar ou realizar tarefas pode ser um sintoma de falta de foco.

Dicas para manter o foco no trabalho

1)      Crie uma agenda diária de atividades – o famoso “check list” ajuda a organizar as ações e minimiza o impacto das distrações do cotidiano.

2)      Estabeleça prioridades e prazos: muitas vezes perdemos o foco devido a preocupação com alguma tarefa complexa ou algum prazo escasso. Determine o que é mais importante e encare os desafios de frente. Deixar para a última hora, pode ser angustiante e contraproducente.

3)      Vida pessoal no ambiente corporativo: vez ou outra somos influenciados por acontecimentos externos ao ambiente de trabalho: preocupações com familiares, vida afetiva ou similares têm um poder devastador sobre a nossa percepção de foco. Mantenha-se ocupado, concentre-se nas atividades e atribuições do trabalho. O seu horário de almoço pode ser um bom momento para resolver ou refletir sobre essas questões.

4)      Evite as conversas fora de hora: precisamos interagir e conviver com os nossos colegas de trabalho. Porém, utilize o filtro poderoso do bom senso: aquele bate papo está influenciando nas suas entregas daquele dia? Há momento para tudo, saiba compreender e identificar a melhor hora para socializar. Aproveite as pausas e crie situações para conversar. O happy hour semanal, quinzenal ou mensal pode ser um bom artifício para sanar essa questão.

5)       Coloque o FOCO em pauta: dialogue sobre a importância de estabelecer metas, organizar os passos para atingir um resultado. Faça reuniões, proponha discussões, capte ideias de boas práticas. Nada melhor do que falar sobre um problema para resolvê-lo.

 

O Foco e a vida pessoal

Não é errado ter muitos objetivos, vários sonhos e anseios. Ocorre que, em alguns casos, ficamos perdidos, sem saber como vamos atingir o que queremos. Eis a questão: definir o que queremos, em seguida como vamos atingir tal propósito e, por último, a adequação de prazos, logística e possíveis mudanças de rota.

Desempenhamos vários papeis ao longo da nossa trajetória. Não podemos negligenciar um setor de nossas vidas em nome de outro. Não deixe de olhar para si próprio, para suas amizades, sua família, relacionamento, saúde, bem estar e autoestima. Ter foco é dar atenção aos detalhes, aos nossos e sonhos e ao mundo que gira a nossa volta.

O excesso está sempre na posição de vilão quando falamos em pontos a melhorar ou desenvolver. Buscar o equilíbrio pode parecer uma meta subjetiva, contudo, este é o caminho mais curto para redefinir a rota da sua vida pessoal e profissional. O sucesso é a próxima parada.

 

 

Time Asas DH