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Dinossauros, Empresas, Pessoas e a MORTE de todos eles. [Para Refletir]

Não é irônica a maneira como as pessoas falam sobre dinossauros? – Dizemos hoje que uma empresa “é um verdadeiro dinossauro” para dizer que é lenta e incapaz de se ajustar às mudanças. Mas como se sabe, aqueles bichos conseguiram sobreviver cem vezes mais tempo do que os homens até hoje. 

Quaisquer que seja as criaturas que nos substituirão no futuro, elas provavelmente dirão: “Tal como os seres humanos – pena que eles não tinham a capacidade adaptativa dos dinossauros!”.

Porque não mudamos? O que seria necessário para modificar o todo? 

Não mudamos porque achamos que somos imortais. Como adolescentes, podemos ter medo, mas ainda achamos que ficaremos aqui para sempre.

O segredo consiste em ver um futuro diferente não como inevitável, mas como carregado de possibilidades genuínas. 

Se conseguíssemos de fato encarar nossa mortalidade coletiva e falar a verdade sobre o medo em vez de evita-lo, alguma coisa decerto mudaria. 

Há alguns anos, em um seminário sobre liderança, um jamaicano do Banco Mundial, chamado Fred, contou uma história bastante comovente. 

Poucos anos atrás, soubera que padecia de uma doença terminal. Depois de consultar inúmeros médicos, que confirmaram o diagnóstico, fez o que todos fazem em semelhante situação: semana após semana, negou o fato. Mas aos poucos com ajuda de amigos, foi aceitando a realidade de que só viveria uns poucos meses. 

Então, algo de impressionante aconteceu, disse ele.

– Simplesmente parei de fazer o que não era essencial, o que não importava. Passei ocupar-me de projetos com crianças, que sempre desejei realizar. Não discuti mais com a minha mãe. Quando alguém me cortava no trânsito ou acontecia algo que antes me deixaria furioso, eu ficava calmo. Em suma, não tinha tempo a perder com bagatelas.

Pelo fim desse período, Fred iniciou um novo e maravilhoso relacionamento com uma mulher que o aconselhou a buscar outras opiniões sobre sua doença. Ele consultou alguns médicos nos Estados Unidos e logo recebeu um telefonema de um deles dizendo: Chegamos a um diagnostico diferente. O médico lhe disse que ele tinha uma forma rara de uma doença perfeitamente curável. 

Agora vem a parte boa da história, que nunca me esquecerei, Fred confessou: Quando ouvi isso ao telefone, chorei como um bebê…pois temia que minha vida voltasse a ser como era!

Foi preciso o cenário da possibilidade iminente de sua morte para que Fred despertasse. Foi preciso um choque desses para transformar sua vida.

Talvez algo semelhante deva acontecer com todos nós que vivemos na Terra. 

Este texto não termina por aqui, preparei mais dois a respeito dos cenários que vivemos e de uma maneira simples de como podemos mudar para melhor.

Não deixe de acompanhar nos próximos dias. 

Tenha uma excelente semana

Cristina Gomes 

Parte do texto extraída do livro Presença – Propósito Humano e o Campo do Futuro –

Peter Senge, Joseph Jaworski, C.Otto Scharmer, Betty Sue Flowers