Revelando lideranças com coaching – Cristina Gomes

Entrevista Cristina Gomes para Revista Up Women

Cristina Gomes é sócia-fundadora da empresa Asas, de Campinas. Possui mais de sete anos de experiência em coaching e quinze anos na área de Recursos Humanos. Fez da sua paixão em transformar pessoas e ajudar empresas, seu trabalho e seu objetivo de vida.

UP! – Quando pensamos em coaching, qual a palavra que melhor traduz essa atividade?

C.G. – Consciência.

UP!women – Porque as empresas precisam de um coaching?

Cristina Gomes – Para extrair o melhor das pessoas, facilitando que elas sejam melhores do que elas são.

UP! – Quais as mudanças mais visíveis de uma empresa ao contratar esse profissional?

C.G. – O envolvimento das equipes ou das pessoas que estão passando pelo processo. As pessoas mergulham em um autoconhecimento, descobrem suas forças, ficam mais comprometidas com elas mesmas e, consequentemente, com a empresa.

UP! – As empresas mudaram a mentalidade sobre a forma de ver seus colaboradores? 

C.G. – Não gosto de julgar mentalidade de empresas e nem de pessoas. Cada uma tem seu estilo, sua missão, seus valores. Acredito que os colaboradores devem observar os valores da empresa e se estão congruentes com os seus, senão, nada adianta você trabalhar em um lugar em desencontro com seus valores.

UP! – Quais as dificuldades maiores de coordenar um trabalho desses?

C.G. – Quando o topo da pirâmide não participa ou não dá suporte e apoio para o processo.

UP! – Existem diferenças entre uma grande empresa e uma pequena? Me refiro em relação ao material humano.

C.G. – Sim. As pessoas de uma pequena ou média empresa são mais comprometidas, têm mais poder de decisão e as tarefas dependem exclusivamente de ações internas. As pessoas de empresas grandes dependem muito de decisões externas, como no caso de uma multinacional ou de grandes empresas em que a matriz é em outro estado. O processo é mais lento para alcançar uma ação e o grau de comprometimento é menor.

UP! – Qual a diferença de abordagem de coaching para uma pessoa individualmente e uma empresa?

C.G. – Normalmente a pessoa individual é quem procura o processo e está disposta 100% em ter sucesso. No caso de uma empresa, na maioria das vezes é o departamento de desenvolvimento quem escolhe as pessoas para participarem e nem todas estão dispostas. Nesse caso, deve ser feita uma reunião inicial de alinhamento com todos os participantes, deixando clara a meta que a empresa quer dela e, principalmente, se ela aceita participar. Já tive casos que a pessoa se recusou em participar do processo por que já se achava bom o suficiente para se desenvolver em liderança.

UP! – Qualquer pessoa tem um líder nato dentro de si? 

C.G. – Sim, mas ela tem que querer. O primeiro passo neste caso é oferecer o cargo de liderança para esta pessoa e ela querer ser líder. Algumas empresas promovem pessoas à liderança sem perguntar se querem. Perdem um excelente operador e não conseguem formar um líder, tendo que demiti-lo.

UP! – Como fazer desabrochar esses talentos?

C.G. – Fazendo perguntas simples: Como você pode me ajudar a resolver? Qual sua sugestão e estratégia neste projeto? Você tem um plano B? Quando você pode me entregar? Fui claro? Precisa de algo mais? Ou seja, o liderado irá coordenar e ser responsável pelo processo; o bônus é dele e o ônus o líder assume com ele. Assim, você estará desenvolvendo a pessoa no que ela é, fazendo-a desabrochar com suas habilidades naturais e usando a sua qualificação e capacidade para o negócio. Gosto de citar a frase do Mestre Kan-Ichi Sato – Mestre Zen de Natação-eido: “Eu não ensino e não mando. Ensinando, sai cópia; Mandando, sai escravo. Eu transmito meu espírito”.

UP! – Quando alguém entra em crise profissional, como é possível transformar essa frustração em algo estimulante e encorajador?

C.G. – O primeiro passo é ajudá-la a descobrir claramente aonde ela quer chegar, estruturar o estado atual dela e facilitar para que a jornada ao estado desejado seja divertida.

UP! – Pessoas tímidas com grande talento profissional precisam de coaching ou de psicoterapia? As duas coisas se complementam?

C.G. – Se ela estiver disposta a dar outro significado à crença “timidez”, o coaching pode ajudá-la rapidamente. Caso contrário, a terapia é complementar e pode caminhar junto.

UP! – Acrescente algo mais que considerar importante e não foi abordado.

C.G. – Eu gosto de dizer que o coach é facilitador para as pessoas descobrirem o que elas já têm. O processo de coaching é muito simples e o coach explora o recurso natural do cliente. Pequenas atitudes são transformadoras. Eu sugiro que as pessoas parem por cinco minutos ao dia e dediquem-se apenas a elas, relaxando, alongando, observando a respiração, olhando mais, ouvindo mais ou apenas observar o que está sentindo. Autoconhecimento é primordial para as pessoas e podemos extrair este recurso de nós mesmos, é só dedicar um pequeno tempo para você.

Sobre Cristina Gomes:

Cristina Gomes é graduada em Direito, practitioner em PNL, coaching profissional pelaInternational Coach Community e coach na International School The Inner Game, dentre outros títulos. Sua atuação se dá na área do desenvolvimento humano, auxiliando pessoas nos segmentos de liderança, coaching e estrutura organizacional.

Como escolher sua batalha e seu campo de batalha

Como escolher sua batalha e seu campo de batalhaA visão de Donald Trump

(Extraído do livro – Nós queremos que você fique rico – “Donald J. Trump e Robert T. Kiyosaki)

Quando estava começando a negociar com imóveis, eu poderia ter ficado com o negócio de meu pai e ser bem sucedido, mas eu não teria me sentido realizado. Eu tinha meus próprios planos definidos, e queria lutar por conta própria para alcança-los. Se não tivesse feito isso, teria levado uma vida confortável, porém não estimulante. E também não teria vivido minha própria vida.

Temos que fazer uma reflexão para descobrir o que estamos destinados a fazer e ser. Imagine ir tocando a vida e mais tarde descobrir que, ao longo do processo, não encontrou seu próprio destino. Já presenciei alguns exemplos, e acho que essa é a melhor forma de se anular.

Se você não está vivendo sua própria vida, então quem está? Se você não pretende pensar em sua vida, então quem o fará? Você está aqui agora, portanto, dê a sua vida plena atenção!

Sempre penso em batalhas e campos de batalha no sentido de que são arenas. Todos escolhemos – até certo ponto, espero – a arena em que pretendemos lutar, e em que arena gostaríamos de lutar. Isso se resume a ter objetivos e visões de nossas conquistas e realizações. Às vezes, é difícil mudar de círculo, mas, em geral, é para melhor.

Podemos ser muito influenciados por pessoas com quem convivemos, e não é fácil romper com elas e fazer coisas inesperadas. Talvez se passe algum tempo antes que você sinta estimulo suficiente para expandir seu próprio círculo, mas, no final, isso poderá leva-lo a uma arena repleta de eventos e de pessoas de quem você passará a gostar. Essa situação é muito semelhante a escrever seu próprio roteiro e, no fim, acabar gostando de assistir e de fazer parte dele.

A escolha é uma liberdade que todos podemos exercitar. Quando conheço pessoas que levam determinado tipo de vida porque gostam, mas do qual sei que não gostaria, lembro-me de um cardápio de restaurante – existem pratos para todos os gostos. E, se esse não for o caso, existem outros restaurantes pelos quais você pode optar. Essa é também uma boa maneira de evitar ser preconceituoso – gosto não se discute.

Certa vez,  ouvi alguém dizer que todos somos responsáveis por escrever nosso próprio filme, e esse filme é a nossa vida. Imagine-se escrevendo cenas – que tipo de cena você gostaria de escrever? Não creio que preferiríamos escrever cenas entediantes ou cenas sobre pobreza. Não só não teria nenhuma graça escrever esse tipo de cena, como também seria cansativo e deprimente assistir a elas.

Dê a si mesmo a liberdade de se transformar em alguma coisa ou em alguém que você realmente gostaria de ser.

 

Cristina Gomes 

O que você quer saber sobre Coaching?

 

 

1 – O que é Coaching?

Coaching é um processo de desenvolvimento de metas  onde existe 1 coach, 1 cliente (ou coachee) ou uma equipe. A partir do momento que existe essas duas partes COACH e CLIENTE o processo de coaching se inicia. O Coach vai facilitar com o cliente o desenvolvimento da sua meta através de seus próprios recursos, onde a maioria desses recursos são naturais e depende apenas do cliente descobrir. Costumamos dizer que ele descobre através de luzes que estão apagadas dentro da sua mente, onde o coach ajuda a acendê-las através de perguntas.

O processo basicamente é formado por três pilares “definimos e clareamos a meta, estruturamos o estado atual e organizamos a jornada.

2 – Quando contratar um coach?

Quando você tem uma meta a atingir ou quer definir uma meta, seja ela de vida, de carreira, de mudança de carreira, de aprendizado e várias outras. Ou então quando você quer modificar algo e quer descobrir recurso para essa mudança.

O Coach pode ajuda-lo em vários aspectos de sua vida e de sua carreira, tanto individual como em duplas ou equipes.

Por exemplo: sua Equipe precisa atingir uma meta, o coach pode ajudar a Equipe, estruturando e facilitando os pensamentos da equipe em busca dos objetivos.

3 – Qual a diferença entre coaching, psicologia/terapia?

Normalmente a psicologia trata de algum bloqueio atual ou do passado que o cliente possa ter, é relacionado a medicina da psicologia. O coach não trata de questões do passado e sim do presente e do futuro e está relacionado ao desempenho. O Coaching pode ser feito junto com a terapia. Um coach pode indicar um terapeuta para o cliente quando percebe que o cliente não consegue realizar suas ações de melhorias por que está parado em sua crenças limitantes.

4 – Qual a diferença entre coaching e mentoring?

O processo de mentoring basicamente é formado por “conselhos” de pessoas experientes no assunto. Você pode contratar um mentor para lhe aconselhar em decisões e caminhos e que vai tomar. Hoje em dia usa-se muito um mentor, por exemplo: contratar um mentor que é ou foi um excelente Líder para lhe aconselhar como ser um grande Líder, ou uma pessoa da empresa que você quer atingir o estágio onde ela está e usá-lo como mentor para lhe orientar através de exemplos de como ele chegou até lá.

Eu tive uma mentora em Coach, eu a contratei para me orientar e aconselhar como ser uma coach de sucesso como ela.

O Coach não aconselha ele ouve genuinamente o cliente, observando e ouvindo os maiores valores e crenças  do cliente e através desta audição, o coach  faz perguntas para o cliente responder da maneira dele, com os recursos dele,  essas perguntas fazem acender luzes na mente do cliente para ele obter suas próprias respostas. O Coach pode ser usado junto com o mentoring desde que o cliente solicite, mas não é a forma mais eficaz de um processo de coaching.

5 – Como contratar um Coach

É bom pedir indicações de Coaches, caso não tenha indicações entre no site da ICC (International Coaching Community) e solicite um coach que esteja mais perto de você, lá você encontra a lista completa de coaches no mundo, online ou presencial. Ou então ligue na Asas Desenvolvimento Humano e orientamos qual o melhor coach para você contratar.

Depois de encontrar seu coach, marque uma conversa com ele para conhece-lo, a sintonia com ele é um dos passos mais importante para o processo, se for o caso, nesta conversa, peça uma pequena degustação do processo, pergunte sobre os seus cases e sobre os resultados dos processos que ele já fez, peça para ele lhe dar casos concretos e tangíveis. Peça seu certificado, veja se é de uma escola idônea e reconhecida com selos de qualidade, preferencialmente de escola internacionalmente reconhecida, assim você vai fazer a contratação mais segura. Boa sorte!

6 – Qual é o tempo de duração de um processo de Coaching e quanto custa?

Normalmente um processo de coaching tem duração aproximada de 15 horas, dividido em sessões de no máximo 1h.30min., com encontros entre 15 a 20 dias e com duração máxima de 6 meses. O processo de coaching tem início, meio e fim.

Existem vários valores praticados no mercado, o coach pode cobrar por processo ou por sessão, cada sessão pode estar entre  300,00 a 1500,00 reais dependendo do coach a ser contratado.

7 – Qual diferença entre certificação em coach e processo de coaching.

O processo de coaching foi explicado anteriormente “o que é Coaching” e funciona para uma pessoa ou equipe que quer atingir uma meta, onde existe um coach de um lado e uma pessoa ou uma equipe do outro lado.

A certificação em coach é um curso onde você vai aprender a ser coach e ter uma certificação de coach e poderá trabalhar como coach, tanto isoladamente no seu próprio negócio ou usar as técnicas de coach para sua própria profissão, Diz Jack Whelch: “No futuro os profissionais que não forem coaches não serão interessantes para o mercado de trabalho”

8 – Qual escola contratar para uma certificação de Coach?

Peça indicações de outros coaches. Conheça os estilo que o coach trabalha, os cases deste coach e peça indicações a ele ou eles.

Dê preferencia a certificações reconhecidas internacionalmente, assim sua certificação será reconhecida em qualquer lugar do mundo, caso haja alguma oportunidade internacional você será certificado lá fora também.

Fique atento em quem desenvolveu a metodologia, pesquise sobre a vida do desenvolvedor da metodologia, com certeza você encontrará vários cases sobre a pessoas e por onde ele já passou. Quanto mais bagagem vivencial este desenvolvedor tiver mais séria será a metodologia.

Eu indico metodologias de Joseph O’Connor e Tim Gallwey

 

Cristina Gomes

 

http://upwomen.com.br/elas-sao-up/2066/revelando-liderancas-com-coaching-cristina-gomes/

Encontrando a Tranquilidade

Hoje o que mais ouço das pessoas é que estão a procura de tranquilidade. Que querem tranquilidade, paz de espirito.

Para encontrarmos a tranquilidade, a primeira pergunta que devemos fazer é uma pergunta internamente e genuína para nós mesmos.

– Como defino tranquilidade?

– Qual o significado disso para mim?

– Quais são os significados principais destes significados: Felicidade? Liberdade? Dinheiro? Família? Trabalho? Autoestima? Etc…

Dê um mergulho interno e honesto sobre isso.

Monte um plano de ação, com os recursos naturais que você tem. Posso enumerar milhares de recursos naturais aqui, como por exemplo: Respirar melhor, observar o estado “aqui, agora”, fazer alongamento, alimentação, tom de voz, olhar, observar melhor, ouvir melhor, intenção positiva com as atitudes, observar meu estado emocional, se preocupar em primeiro lugar comigo, etc…

O primeiro passo para a tranquilidade é ter controle por você mesmo. Conheça-se melhor.

Queira controlar o que você tem o controle, assim você terá tranquilidade para controlar o que está a sua volta.

Boa jornada.

Coaching de Equipe (Team Coaching)

Pesquisas do Projeto Oxigênio do Google, revelam que as pessoas normalmente deixam a empresa por uma das três razões, ou uma combinação delas:

–   A primeira é que eles não sentem uma conexão com a missão da empresa;

–  A segunda é que eles realmente não gostam e não respeitam seus colegas de trabalho;

–  A terceira é que eles têm um chefe terrível – e esta foi a maior variável.

Os melhores gestores têm equipes de melhor desempenho, são mantidos melhor, são mais felizes – E então você começa a dizer: Bem, o que os tornam tão bons? E como fazem isso?

O mesmo projeto Oxigênio continuou com as pesquisas para encontrar as capacidades desses melhores gestores e encontrou 8 regras principais:

1 – Seja um bom Coach

2 – Capacite sua Equipe

3 – Tenha interesse pelo bem estar pessoal dos membros da equipe

4 – Conduza-os aos resultados e não aos problemas

5 – Comunique-se constantemente e principalmente os ouça

6 – Ajude-os no desenvolvimento da carreira

7 – Tenha uma visão clara e uma estratégia para equipe

8 – Tenha habilidades técnicas “essenciais” para ajudar a equipe

O Coaching de Equipe trabalha exatamente com os 3 itens mais importantes para gestão:

–   Conecta a Missão Individual, com a Missão da Equipe e consequentemente com da Empresa;

–   Ajuda aos integrantes da Equipe a entender e valorizar seus colegas de trabalho;

–  Facilita que a Equipe ajude seu Líder a se conectar verdadeiramente com eles.

Doença nas empresas

Dizem que as empresas estão doentes no quesito humano. Penso que as pessoas estão adoecendo as empresas e não as empresas as pessoas.

Quando integramos em uma empresa, sabemos exatamente qual é o nosso papel Sim, sabemos exatamente qual é nosso papel, pois mesmo que isso não seja nos passado claramente, sabemos para que entramos na empresa, que é para ser melhor do que já somos, este é nosso papel.

Somos responsáveis por dar o melhor que temos, afinal ganhamos para isso não é? E na maioria das vezes esperamos a empresa fazer o que queremos e não fazer o que a empresa precisa.

Nos contaminamos com o ambiente, invés de contaminar o ambiente.

Faça diferente, faça um caminho inverso, não espere da empresa com você, faça você o que a empresa precisa.

Você já parou para pensar quais são seus recursos mais poderosos?

Se parar e pensar honestamente, vai descobrir que seu maior recurso é natural. Força de vontade, disciplina, auto controle, vontade, educação, respeito, não julgamento, são recursos naturais.

O primeiro passo para liderança, é se liderar primeiro. Queira ser liderado pela pessoa que você vê todos os dias no espelho pela manhã e não leve a doença humana para as empresas, leve você, leve o que você acredita, com seu recurso mais puro e poderoso, não adoeça pelo o que você não acredita.

 

Vida

Vida

Fui convencida a ler o livro “A culpa é das estrelas”. Confesso que li por não ter outra opção no lugar que estava viajando – apenas coloquei este livro na mala e nada de livros digitais disponíveis. Comecei e fui lendo até um pouco mais de ¼ do livro sem nenhuma perspectiva, e achando um livrinho de uma vida que conheço várias histórias melhores. Na última parte do livro, fui estrangulada por uma surpresa que me fez pensar como damos importância às pessoas que nos cercam. Sofremos, às vezes, mais pelas pessoas que nos cercam do que por nós mesmos.

Certo dia, um grande professor me disse: “Quanto mais eu estudo, mais eu descubro que temos que melhorar para melhorar o relacionamento com as pessoas a nossa volta, ou seja, melhoramos para melhorar as pessoas”.

Ele falou sério!

Voltando ao título do artigo – Vida –, o que é vida na sua concepção? Por que você vive? Por que vivemos? Por que acordamos dia após dia? Por que pessoas morrem sem cumprir sua missão? Por que pessoas morrem? Vida e morte estão ligadas?

Sempre que me deparo com alguma situação da vida que me estressa, eu me pergunto: o que uma pessoa doente no seu leito de morte faria no meu lugar? Ou então: se eu estivesse com uma doença grave, o que eu faria?

Tenho alguns casos para me espelhar.

 

Será que vivemos para fazer pessoas viverem?

Qual mãe ou pai daria a vida por um filho?

 

Independentemente de todas as respostas, hoje acredito que este livro, “A culpa é das estrelas”, me fez refletir muitos aspectos.

1-      Acreditar ainda mais que a “historinha simples” é a grande história

2-      Que vivemos por alguém além nós

3-      Que vivemos por desafios

4-      Que temos que aceitar e PONTO!

 

VIDA é o maior bem que nos foi concedido, e nos foi concedido por pai e mãe, independentemente se conhecemos ou não. Fomos concebidos para sermos os melhores, os maiores! E por que seremos pequenos?

 

Viva para você, para o próximo, e não se apegue ao hábito do automático, pense que você tem o que é mais precioso: a VIDA, e que milhares de pessoas precisam de você. Já que você precisa ser melhor para melhorar as pessoas, seja da melhor forma.

 

Para encerrar, o que mais me estrangulou foi a última frase do livro: EU ACEITO!

 

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. [Gandhi]

Cristina Gomes 

Não deixe o vírus da crise se instalar na sua cabeça!

Não deixe o vírus da crise se instalar na sua cabeça!

Há muito anos, uma grande amiga falou uma frase que nunca saiu da minha cabeça: “Antes de tirar uma pessoa da favela, tire a favela da cabeça dela.” Esta semana, vendo as manchetes dos jornais, vendo os comentários de amigos, as publicações no Facebook, pensei… “Meu Deus, a crise está entrando na cabeça das pessoas”.

Os riscos da instalação do vírus da crise na sua cabeça são enormes. Você pode deixar de acreditar. Você pode deixar de levar suas ideias adiante. Você pode adiar seu sonho, sua realização para outro momento. Você pode perder o pique e ficar abatido.

Não deixar o vírus da crise se instalar na sua cabeça não é fazer de conta que nada está acontecendo. É agir para não se deixar ser contagiado por ela. É não deixar de levar suas ideias adiante. É não parar de fazer aquilo que você acredita. É não adiar seu sonho para outro momento.

E o que fazer?

1)Evite pessoas que já estão contaminadas.
Imagine a crise como se fosse uma gripe. Você iria para um lugar cheio de pessoas gripadas? Essas pessoas vão querer paralisar você.

2) Não alimente. Não alimente o cachorro mau. Quando colocamos atenção em qualquer coisa, ela tende a se expandir. Ficar compartilhando coisas sobre a crise piora mais ainda.

3) Pense na crise como uma oportunidade de fazer algo novo. É uma oportunidade de sair da zona de conforto. Tirar a bunda da cadeira. Tocar a velha ideia guardada há anos.

4) Reinvente-se. Crie um produto novo. Crie um processo mais fácil, mais barato, de fazer uma determinada coisa. Transforme o que você faz em algo muito mais interessante e relevante para as pessoas.

5) Busque oportunidades. Talvez seja a hora de vender mais bicicletas para evitar o carro, gastar menos dinheiro com gasolina. Criar janelas inteligentes, que deixem menos calor entrar na casa, precisando de menos ar-condicionado e gastando menos na conta de energia. Vender pratos de comida alternativa. Usando ingredientes menos afetados pela alta dos preços.

É fundamental não se deixar ser levado pelo pensamento comum. Pelas conversas que não levam a nada. Pelos comentários que afetem o seu astral. Não se deixe ser contaminado pelo vírus da crise. É muito mais difícil ser descontaminado depois. Mesmo quando a crise passar, as pessoas que se deixaram contaminar vão ficar com sequelas. Pior: vão perder um tempo no qual poderiam estar fazendo algo interessante.

Lembre-se: você é responsável pela sua energia, sua motivação, sua capacidade de saber aproveitar cada momento de sua vida, e não o governo, a mídia, ou qualquer pessoa. Assuma a sua responsabilidade de criar a vida que você quer.

Comece!

Um grande abraço, de quem quase foi contaminado pelo vírus da crise, mas já estou reagindo, e você?

ANÍBAL VIEGAS

Afinal, o que são valores?

“Todas as grandes coisas são simples. E muitas podem ser expressas numa só palavra: liberdade; justiça; honra; dever; piedade; esperança.”
(Winston Churchill)

afinal-o-que-sao-valores

Como uma premissa do Coaching, começo com uma pergunta: Afinal, o que são valores? Como exatamente você determina os seus? Em essência: O que é de fato importante para você? Será que nós sabemos mesmo responder a estas perguntas?

Simplificando: Quanto ou o que, daquilo que faz parte da nossa vida diária, nos define como pessoa? Quando um cliente, corporativo ou não, se decide por contratar um Coach, não está em busca de melhores respostas (para isso contrataria um mentor, consultor, entre outros), mas está à procura de melhores perguntas!

E as melhores perguntas normalmente estão dormindo lá no fundo de nós mesmos, muitas vezes muito confortavelmente acomodadas e enroladas no cobertor de nossos valores.

Alguns dirão: as empresas não querem saber disso, elas contratam Coaches para atingir metas pragmáticas! Sim, é claro que quando se investe dinheiro em um profissional de Coaching (ou em qualquer outro profissional), espera-se ter um retorno do investimento palpável e considerável. Estou completamente de acordo.

No entanto, resultados práticos e rápidos podem ser uma excelente solução de curto ou curtíssimo prazo. Focar somente na meta esperada é uma maneira, no meu entender, simplista de encarar ao Coaching.

Será somente isso que as empresas (ou os clientes particulares de Coaching) esperam?

Acredito em desenvolver pessoas, não do meu jeito, mas do jeito delas. Ou seja, entender como elas funcionam, o que as move, o que as faz levantar da cama “com todo o gás” pela manha ou não ter a mínima vontade de sair dela.

Acredito no Coaching abordado de dentro para fora, todo o resto vira uma consequência natural. Obviamente não é aceitável perder o foco na meta, não, ela sempre estará lá, mas a maneira de trabalhá-la pode ser mais generativa.

Existem diferentes níveis de Coaching: o primeiro é o comportamental, importante mas não suficiente, ele pode funcionar muito bem relativo a uma tarefa especifica, e nada mais. O segundo nível, o estratégico, diz respeito a uma perspectiva maior do que um objetivo especifico. Ligado a este, mas diria que um nível acima, está o Coaching transformacional. (Gosto de acreditar que é este que eu ofereço e esta crença minha se sustentam pelos feedbacks que recebo de meus clientes).

Este tipo de Coaching diz respeito a ajudar a pessoa a ser a melhor versão dela mesma, e isso começa por trazer à consciência os seus valores mais arraigados.

É mais difícil? Não para o cliente, (é muito mais fácil e prazeroso). Para o Coach… é um desafio a mais, e extremamente mais satisfatório também. Porque a vida acontece aqui e agora, e todos nos queremos fazer e ter o melhor que podemos, não em algum lugar do futuro, mas no momento presente.

Como podemos fazer isso? Vivendo em congruência com os nossos valores!

Agora imagine se te concedessem o privilegio de visitar o futuro e, uma vez lá, pudesse olhar para este dia de hoje e mudar o que não foi feito da melhor maneira?

O que você mudaria?

E se ao chegar lá, no futuro, você não tiver a possibilidade de voltar ao passado e “consertar” as coisas? O que quer fazer de diferente?

Hoje? Agora?

 

Andrea Lages