Inspire-se

Acabei de ministrar dois seminários para 400 pessoas. Estou em minha casa, pensando na minha jornada de como cheguei até aqui, aos 45 anos, praticamente uma criança, conhecendo apenas uma pequena parte do mundo e vivendo cada momento como se fosse o último, curtindo cada um deles.
Acredito que seja uma mágica chamada “sangue nos olhos” que despertei com um grande mestre chamado PA (Paulo Alvarenga).
Certo dia, em um dos seus treinamentos, ele me disse: Você tem muita vontade, mas está faltando sangue nos olhos para executar. Imediatamente eu arregalei os olhos, o sangue veio e nunca mais foi embora.
Atualmente, ministro grandes treinamentos, inspirada por ele e pelo sangue nos olhos que ele fez despertar em mim.
O segredo? Vontade + sangue nos olhos = ATITUDE
Não fique parado na vontade, tenha atitude, erre, acerte, viva, experimente, levante e vá.
Não culpe o universo, você é o universo, você é o universo e responsável por você.
Cheguei aqui muito rápido e a vontade de chegar mais à frente é enorme. Minha grande missão começa em 2020 e sinto que está muito perto e muito rápido. Cada minuto do meu dia vale cada gota que o PA me fez despertar.
Inspire-se em uma pessoa, um ídolo, um personagem e siga.
Obrigada, Mestre PA, vou chegar lá.

Cristina Gomes

O que fazer aos 20 para ter sucesso aos 30 anos

Os primeiros passos na vida adulta e na carreira são fundamentais para a definição dos contornos dos anos vindouros. Por isso, para muita gente, a fase dos 20 e poucos anos tem sido sinônimo de pressão e ansiedade.

É o desespero para conseguir o emprego dos sonhos no dia seguinte à formatura, por um lado, a angústia para ter um currículo incrível, por outro. Ao mesmo tempo em que se almeja como nunca a qualidade de vida – que, neste contexto, vira uma meta cada vez mais distante.

Começar a carreira com um bom emprego é bom. Ter um currículo recheado de experiências de fazer cair o queixo, também. Mas nada disso é fundamental para quem está na faixa etária dos 20 anos.

Nesta fase, segundo especialistas consultados por EXAME.com, o que importa de verdade é conhecer a si mesmo e o mundo ao seu redor. Confira sete desdobramentos desta lógica que podem fazer a diferença quando você atingir os 30 anos.

Primeiro, defina sucesso

Já se foi o tempo em que sucesso era sinônimo de muito dinheiro no banco ou um cargo de chefia no currículo. “Este era o modelo do passado, quando as pessoas eram expectadoras da carreira”, afirma Maria Cândida Baumer, da People & Results. Nesta época, a ideia de conquista na carreira, segundo a especialista, vinha de cima para baixo e, portanto, era definida pela empresa ou sociedade.

Os tempos mudaram. A concorrência por profissionais qualificados entrou para a pauta dos departamentos de RH e o volante das trajetórias profissionais virou uma responsabilidade individual. “Quando saem da lógica de expectador para a de protagonista, as pessoas começam a questionar o que é sucesso para elas mesmas”.

Descobrir, ou melhor, lapidar esta respostas já nos primeiros anos de carreira é fundamental para que os próximos passos não sejam sem rumo.

É fato que as bagagens que carregamos aos 20 nem sempre são suficientes para delinear com clareza onde queremos estar em dez, vinte ou trinta anos. Mas entender o que importa para você, o que te move e o que pode lhe conceder satisfação já é um bom começo.

Para isso, olhe para si mesmo

Por outro lado, é impossível delinear estas respostas se não há uma visão clara sobre si mesmo. Por isso, nesta fase (e em todas as outras, diga-se de passagem), investir em autoconhecimento é fundamental.
Isso implica em um mergulho para dentro de si. Mas não só. Ouvir o que os outros têm para dizer sobre você também conta muitos pontos para o resultado final da análise. “Você precisa ouvir porque do contrário não vai saber o que está fazendo errado”, afirma João Marcelo Furlan, da Enora Leaders.

Peça feedback (sem pudores)

Na década de 50, a dupla de psicólogos Joseph Luft e Harrington Ingham cunharam o conceito da Janela de Johari. A teoria afirma que, entre outras coisas, ninguém é capaz de compreender a si mesmo por completo. Neste sentido, é como se parte da nossa personalidade estivesse restrita a uma espécie de “ponto cego”.

“Existem coisas que você sabe sobre seus comportamentos e outras que você não sabe”, explica Furlan. No entanto, para outras pessoas, tais aspectos sobre a sua personalidade podem ser mais evidentes, de acordo com o especialista.

Com isso, o feedback emerge como uma ferramenta eficaz para que você tenha acesso aos elementos sobre si que ficam na “zona cega”. Afinal, “necessariamente há coisas sobre a gente que os outros sabem”, diz Furlan. Muitas vezes, de uma maneira mais clara do que nós mesmos.

Por caminharem junto, amigos e familiares são ótimas fontes para descrever aquilo que você nunca enxerga sobre si mesmo. “Mas não pode pedir feedback para alguém que passa a mão na sua cabeça. Nesta hora, tem que ser o amigo que vai colocar o dedo na ferida”, afirma Maria Cândida.

Cheque as coordenadas

Com o que você gosta em uma mão e com seu padrão comportamental em outra, confirme se as coordenadas apontam para a “parede que você escolheu para colocar sua escada profissional”, como afirma Alex Bonifácio, autor do livro “Pense Grande”.

“As pessoas começam a vida profissional, geralmente, encantadas por uma área para descobrir aos 40 anos que colocaram a escada na parede errada”, afirma o autor. Ou seja, aproveite seus vinte anos para amadurecer a visão sobre a trilha que você escolheu pisar.

Então, experimente e … experimente mais um pouco

Este é o momento para desbravar e (seguindo a mesma analogia) testar paredes, a si mesmo, a rota que decidiu trilhar ou outros caminhos no entorno.

Quando fundou a Enora aos 25 anos, Furlan já tinha participado de um programa de trainee no Brasil e trabalhado nas Filipinas. Antes disso, em seus primeiros anos na graduação, fundou o diretório acadêmico da faculdade. “Foi um grande desafio. Fiz muita besteira, mas tive que aprender com essas limitações”, conta.

Na maior parte das vezes, encarar novas experiências significa deixar os espaços que já são confortáveis para caminhar sobre o desconhecido, que amedronta. Mas é nesta transição que reside o aprendizado.

Citando dados do Center for Creative Leadership, Furlan afirma que, a partir de certo momento da vida, os desafios são responsáveis por 70% de tudo que uma pessoa pode aprender. “A variedade de experiências contribui para que a pessoa seja mais completa”, diz Maria Cândida.

Foi o que a ex-CEO do Yahoo! Carol Bartz disse em 2012 aos formandos da Universidade Wisconsin Madison: “Escadas são instáveis. Faça uma carreira em pirâmide com uma base grande porque, se você mudar de ideia, pode fazer coisas diferentes”.

Não se esqueça de fechar ciclos

Isso não significa que, nesta fase da vida, a regra é pular de galho em galho em termos profissionais. “As empresas querem profissionais que entendam e viram [muitas coisas], mas que também conseguiram transformar”, diz a especialista.

Em outros termos, experimente ao ponto de deixar um legado. “Você agrega valor de uma forma consistente e sustentável”, diz Maria Cândida. Quando atingir este nível, provavelmente, já estará perto do fim do ciclo naquela vivência.

Alie-se ao tempo

A sua vida profissional não precisa estar definida no dia seguinte à formatura. Da mesma forma, sua conta bancária não precisa ter bilhões quando você alcançar os 30 anos. Afinal, salvo raras exceções, conseguir um emprego e acumular uma fortuna demandam tempo – como a maior parte das conquistas durante a vida.

O problema é que paciência nem sempre é um adjetivo palatável aos jovens. “Encara-se o tempo como um inimigo a ser vencido quando deveria encará-lo como um aliado”, diz Bonifácio.

Afinal, tudo na vida depende de um período de maturação. A persistência em esperar até que ele finalize é uma virtude que todo mundo deveria cultivar logo nos primeiros anos da vida adulta.

Talita Abrantes – Exame

Como ser uma pessoa extraordinária.

Como ser uma pessoas extraordinária? Siga seus instintos, transforme seus desejos em realidade. Como? Relacione-se com as pessoas que queira se relacionar, frequente lugares que queira frequentar, ouça músicas que te inspirem, sinta o aroma que goste, comporte-se como gostaria que se comportassem com você, pense no quer realizar, agradeça todos os dias pela dádiva de estar vivo.
Cuide do seu corpo, ele é o combustível para sua mente.
Você tem todos os recursos pessoais e naturais necessários para transformar sua vida no que você quer! Só depende de você.
Seja a alegria que quer ver nas pessoas.
Viva, viva intensamente. Sinta-se desconfortável, o desconforto nos traz disciplina, dedicação, e nos tira da zona de conforto. Use salto alto!
Tenha a postura de um lorde, olhe para dentro de você e para a frente, a única pessoa que pode te derrotar é você mesmo. Você escolhe ser quem quer ser.
Esta é minha vida! Eu sou uma pessoa extraordinária. Muito prazer.

Cristina Gomes

Quanto vale a sua história?

Falar da minha vida é muito mais interessante do que falar da vida dos outros. Como diz Timothy Gallwey: Quanto você pagaria por um seminário de 1 dia sobre sua vida?
Nossa vida é extremamente interessante, independentemente de como ela seja; afinal, é a vida mais importante de todas.
Gosto de contar um pouco da minha história quando ministro treinamentos, de como cheguei ande estou, das minhas aventuras, dos meus desafios, dos tombos e das vitórias que tive. Falo das minhas experiências, talvez alguma palavra inspire alguém.
Nossa vida é muito interessante. Você já parou para pensar e escrever todas as suas alegrias? Todos os seus bons e ótimos momentos?
Estatisticamente, é comprovado que temos muito mais alegrias do que tristezas e, às vezes, perdemos boa parte de nosso tempo pensando no que aconteceu de ruim.
São 84% de acontecimentos felizes contra 16% de acontecimentos não tão bons.
Nós valemos muito! Nascemos para brilhar.
E aí? “Quanto você paga por um seminário de 1 dia sobre sua vida?”
Pense nisso, transforme as inspirações dos seus momentos bons, em ações para o que quer alcançar e siga.
Parabéns por ter uma história extraordinária: a sua história.

Cristina Gomes

Eu nunca quis…

Eu nunca quis um relacionamento com uma mulher mediana, mas com uma sábia e atraente, uma que eu poderia falar com orgulho para as outras pessoas.

Eu nunca quis ganhar o salário médio nacional. Eu sempre quis ser um milionário ou bilionário, ter o meu próprio avião e saber que eu poderia dar ao luxo de ter tudo o que eu queria.

Eu nunca quis dormir em uma barraca, viver em um flat pequeno de um quarto, sair de férias para o litoral Inglês e ficar entediado na praia, com um copo de cerveja na mão. Eu queria ter casas no exterior, em seguida, viajar para lugares exóticos e experimentar coisas novas o tempo todo.

Eu nunca quis viver em apenas um país, porque eu nunca pensei em mim como um membro de apenas uma nação, mas sim como um cidadão de todo o mundo.

Eu nunca quis ter pessoas estúpidas à minha volta, mal humoradas, com atitude negativa, sempre insatisfeitos com alguma coisa.

Eu nunca quis ter um corpo normal, recebendo uma nova camada de gordura a cada ano. Em vez disso, eu queria um rasgado “six packs” para que eu pudesse orgulhosamente tirar a camisa na companhia minha parceira.

Eu nunca quis trabalhar em um emprego que eu odiava, com pessoas que eu não compartilhava qualquer visão, fazendo coisas desnecessárias para o meu chefe que não dava a mínima para mim. Eu queria trabalhar em um emprego sem ter que olhar para o relógio, trabalhar com paixão e ser útil para as pessoas próximas a mim.

Eu nunca quis fazer parte da multidão. Em vez disso, eu queria mudar o mundo, me tornar um herói e um exemplo a ser seguido por outros, um ponto de referência para as gerações futuras. Eu queria ter um lugar na história.

Bem, se eu nunca quis isso, por que eu tinha tudo isso antes?

É por isso que eu decidi agir e fazer algo sobre isso.

Eu parei de me aproximar das mulheres medianas que eu sabia não iriam me agregar valor ou demandar que eu fosse melhor. Em vez disso, eu comecei a conversar com aquelas que eu achava serem lindas. Eu tive que lidar com a vergonha, tentar melhorar minha aparência, aprender a ser um orador mais eloqüente e ter mais classe. Deixei de ser um cafajeste, um narcisista e um menino. Eu encontrei uma mulher.

Eu parei de trabalhar para os outros e eu parei de resmungar sobre os patrões e os políticos. Eu parei de encontrar maneiras de economizar pequenas quantias de dinheiro e eu deixei de ser um sovina. E tinha que constantemente enfrentar o sentimento de medo de que eu seria um “pobretão” ou que um dia alguém iria levar meu dinheiro pra longe de mim. Deixei de ser ciumento e de desejar mal para as pessoas que eram bem sucedidas.

Eu parei de fazer o que todo mundo fazia e eu não me importava se os outros aceitariam isso. Eu não ouvi meus pais me dizendo para não ir de carona para Turquia. Eu não respeitei o embargo, navegando da Flórida a Cuba em um barco. Eu não segui a recomendação de um guia turístico que não se deve visitar as áreas tribais do Paquistão. Eu gastei o dinheiro primeiro para depois procurar maneiras de pagar o meu empréstimo mais tarde. Eu sempre pago minhas dívidas.

Enquanto no exterior, eu lutei contra a minha natureza polonesa interna cheia de complexos. Parei de resmungar que os alemães tinham uma vida mais fácil. Eu arregacei as mangas e encontrei um trabalho que envolvia carregar móveis pesados na Alemanha.

Eu desisti de pensar que eu tinha alguns talentos lingüísticos especiais, e eu comecei a aprender novas palavras em línguas estrangeiras como um estudo real intenso. Eu enfrentei o sentimento de medo que eu teria que começar tudo do zero no exterior. Porque é verdade.

Deixei de ser um resmungão. Em vez disso, eu comecei a ser grato. Eu desisti de minhas atitudes negativas e comecei a ser mais razoável e alegre. Eu desisti de procurar o reconhecimento, porque eu entendi que eu encontraria isso apenas nas pessoas que não tinham encontrado nelas mesma ainda. Eu comecei a sorrir para as pessoas, às vezes completos estranhos, e falar com eles, ao contrário de todos os outros. Eu parei de criticá-los na minha cabeça.

Parei de procurar milhares de desculpas para não se levantar quando meu despertador tocava. Em vez disso, eu me levanto e vou correr, colocando roupas quentes em dias de neve. Quanto mais frio era, menos inclinava meu rosto para longe da neve. Parei de me identificar com: se eu sentia frio ou sentia calor e se eu queria ir correr ou não. Eu só tinha que fazê-lo.

Eu parei de me perguntar quando alguma pessoa única me encontraria e assim eu comecei a procurar por ela. Passei muitas horas preparando meus vídeos para outros países. Deixei de ser um escravo da minha educação e eu entendi que eu teria que me dar um emprego.

Eu parei de me humilhar e fingir que eu não era especial ou original de alguma forma. A razão pela qual eu estou neste planeta é nada menos do que para mudar alguma coisa para melhor. Eu parei de ter medo de usar as seguintes palavras: Há um pouco de magia em mim. Há amor em mim. Eu nasci para as grandes coisas. E comecei a dizer tais palavras para as outras pessoas. E elas começaram a dizer tais palavras para mim. E eles confiaram em mim. Porque eu parei de iludir a mim mesmo.

Meu nome é Mateus Grzesiak. Eu nasci não muito tempo atrás.
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Quer Realizar? Realize!

Algumas pessoas me procuram dizendo que não conseguem realizar nada em suas vidas. Então eu pergunto: o que exatamente você quer realizar? Defina a palavra “realização”? Eles começam a me contar diversos casos de realização e eu pergunto: então você quer realizar mais? Nesse momento, eles refletem um pouco e, enfim, se dão conta do quanto agiram para que pudessem alcançar esses objetivos mencionados.
Temos o costume de ficar pensando no movimento que estamos causando, quando, na verdade, o mais importante é pensar se esse movimento está nos levando a algum lugar.
Precisamos romper com velhos esquemas de pensamentos e comportamentos, substituindo-os por outros: novos e mais produtivos.
A pergunta “o que” leva as pessoas a pensarem no verdadeiro significado dos seus desejos. Às vezes, falamos que queremos tranquilidade e nem sabemos “o que” significa tranquilidade para nós, não definimos. As pessoas usam diferentes formas para definir os “o quês” da vida. Muitas vezes, o que algo significava para mim aos 10 anos tem um significado completamente diferente nos dias de hoje; então eu não devo ficar pensando como aprendi ou como eu pensava quando criança – eu preciso me dar a oportunidade de pensar e agir diferente.
Final de ano é um momento de mudança? Todos os dias podem ser momentos de mudança, é só você decidir!
Não é o novo ano que assume os significados das nossas decisões e as mudanças que queremos ter, isso é consequência de nossas escolhas. Se sua qualidade de vida é o problema, pergunte a si mesmo: “o que” isso significa para mim? Mude da maneira que você queira mudar, não espere o ano novo. O mundo externo não o direciona; você é responsável pela direção que quer seguir e, caso você não o faça, alguém ou algum movimento externo fará isso.
Se você faz aquelas famosas listas para começar a mudança na segunda-feira ou no ano novo, não se desespere; continue fazendo, mas com uma diferença: conecte-se verdadeiramente com essa lista e seja realmente “o que” você quer ser. Monte um plano de ação, passo a passo, que receba sua atenção, dia a dia, mês a mês,
Não culpe o universo por não criar mobilidade em sua vida e REALIZE o que realmente quer!

Cristina Gomes

Alma e Deus

Aqueles que me conhecem sabem que gosto muito de ler (fico completamente enlouquecida na frente de um livro!). Recentemente, na livraria Cultura (lugar que adoro entrar e sempre sou muito bem atendida, além do “aroma”… hummm… cheiro de livros!), me deparei com o livro que é meu sonho de consumo: “O Livro Vermelho”. Ele é grande, pesado, todo colorido, e tem tudo que Jung rascunhava; é uma viagem ao mundo dele e ao nosso. No entanto, deixei para levá-lo em outra oportunidade e, por ora, me contento com o que eu tenho sem ilustrações” (não é igual, porém muito bom para leitura).
Nesse livro, C.G. Jung reflete todos os pensamentos dele, exatamente da maneira como ele pensava. Eu me identifico muito com o capítulo ALMA E DEUS, que diz:

“[…] o sonho não é só satisfação de desejos infantis, é também simbólico para o futuro”[…] O saber do coração não é possível encontrá-lo em nenhum livro e em nenhuma boca de professor, mas ele nasce de ti como o grão verde, da terra preta.”

Não adianta ler todos os livros que estiverem ao meu alcance, se o meu coração não é capaz de entendê-los da maneira e no momento que estou precisando.
Já li vários livros em épocas diferentes e acabo interpretando cada um de maneiras diferentes em suas respectivas épocas. Não há nada que mude nossa alma, somos nós quem mudamos da maneira que queremos e precisamos.
Faça com que suas respostas sejam maiores que suas perguntas e responda a si mesmo: o que minha alma precisa? Nessa resposta, completamente honesta, você encontrará Deus, o seu Deus! Pergunte pequeno e responda grande, responda com o coração e, a partir do momento que você não pensar em recompensa e sim na sua contribuição, você juntará sua ALMA a DEUS.

Cristina Gomes

AFINAL: QUAL A DEFINIÇÃO DE COACHING?

O Coaching compartilha uma ampla abordagem e tem algumas similaridades com Treinamento, ensino, Consultoria, aconselhamento professional, terapia e mentoring. No entanto, há também algumas diferenças fundamentais:

Aconselhamento profissional: geralmente aborda terapeuticamente os problemas do cliente. O cliente normalmente se sente desconfortável ou insatisfeito com sua vida.

Terapia: é para o cliente que procura alívio de sintomas psicológicos e/ou físicos. O cliente quer uma cura emocional. Tanto terapia como aconselhamento provavelmente envolverão entendimento e trabalharão com experiência do passado.

Treinamento: é o processo de adquirir conhecimento ou aptidões pelo estudo e pela experiência. O instrutor é normalmente o especialista; ele sabe ou pode fazer algo que o orientado não sabe.

Ensino: é similar ao treinamento pelo fato de que o professor sabe algo que o aluno desconhece, e este aprende diretamente. O aluno aprende diretamente a partir do professor ou instrutor.

Consultoria: um consultor tem a experiência para resolver problemas de negócios e normalmente lida com o negócio como um todo, ou parte dele, e não com os indivíduos que o compõem. Um consultor, recomendará coaching para os indivíduos como parte do pacote de negócio.

Mentoring: um mentor, ou orientador particular, é um colega mais veterano que faz algumas sugestões e provê um modelo a ser imitado. Esse tipo de orientação não é tão focado em metas como o coaching, e as discussões compreenderão uma faixa maior de amplitude. Um mentor normalmente tem muita experiência no campo de atuação do cliente.

Coaching: o coach (profissional) aborda o problema atual do coachee (cliente); foca no tempo que será somente presente e futuro; o papel do coach neste processo é fazer perguntas ao cliente; em cada sessão de coaching o enfoque principal é a ação, assim fazendo o cliente em toda sessão trazer uma tarefa realizada proposta pelo coach.

Fonte: Coaching with NLP – Joseph O’Connor & Andrea Lages- Neuro – Linguistic Programming

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Michele Guerra
Sócia e Gerente de Marketing da ASAS Desenvolvimento Humano. Graduada em Administração de Empresas com ênfase em Marketing pela ESAMC: Escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação.
Especialidade em Recursos Humanos com ênfase em Departamento Pessoal pela: Cenofisco .
Experiência Internacional na área de Recursos Humanos na Empresa: Ronnete Riley Architect – New York City – USA
Possui Curso de Certificação internacional em Coaching pela Lambent & International Coaching Community (ICC); Certificação Internacional em Teoria Comportamental DISC, pela Thomas Internacional.
Site: www.asasdh.com.br
E-mail: michele@asasdh.com.b

O que você realmente quer para sua vida.

Ao estudar o comportamento humano, ler a respeito, observar e comparar com algumas pesquisas que faço, noto que as pessoas, na maioria das vezes, responsabilizam outras pessoas pelo seu fracasso ou pelo seu sucesso.
Gosto muito de usar a metáfora das máscaras: qual máscara você quer colocar ao se levantar da cama pela manhã? A máscara que as pessoas querem que você use ou a máscara que você quer usar? Ser você!
O que você realmente quer para sua vida? Saímos de casa pela manhã para impressionar as pessoas ou para nos impressionar?
Eu sempre me observo neste assunto, para ser o que realmente sou e quero ser!
Assisti a um vídeo, dias desses no TED, em que o palestrante dizia: você NÃO vai ter sucesso porque você tem toda a raça humana te bloqueando daquilo que você quer ser, se você não tem paciência com crianças, não precisa brincar com crianças para agradar os pais delas, apenas as respeite. Nós nos preocupamos muito com o que os outros vão pensar, vão falar e deixamos de ser o que queremos ser.
Quais são seus valores?
Liberdade! Família? Segurança?
Como posso ter um princípio de segurança se não uso o cinto de segurança quando entro no carro? Como posso ter liberdade se não posso falar sobre minhas opiniões? Como posso prezar minha família se não a ouço?
Por que tenho que fazer aquilo que meus pais querem? O que a sociedade quer? E o que eu quero? Onde está?
Eu quero ser o Líder da minha vida e fico esperando o meu Líder no trabalho dar o comando? Eu posso ser Líder da minha vida quando eu quiser, desde que meus valores estejam congruentes com meu estilo de vida. Simples assim.
Aprender a falar “não” pode resolver muito. Ser realmente quem sou!!
Use a máscara que você quer usar e não a que os outros querem que você use, não precisa provar nada para ninguém a partir do momento que você é coerente e acredita no que você faz para seu bem e sua ecologia.
Bem-vindo ao mundo real!! Seja o que realmente quer ser, não fique esperando alguém ser por você.

Cristina Gomes

QUANDO O CÉU É O LIMITE

Amplamente difundido nos EUA, o coaching ganha corpo entre os executivos brasileiros que passaram a desenvolver a carreira com novos olhos, reorientando caminhos e enxergando novas possibilidades com base em riscos calculados.
Se você ainda não parou para pensar a quantas anda a sua vida profissional nem se decidiu a fazer algo mais efetivo em favor dela, é bom começar a refletir seriamente sobre o assunto. Atualmente, executivo que preza a carreira não dispensa um bom aconselhamento – seja para rever e otimizar o desempenho no trabalho, melhorar o relacionamento interpessoal ou alçar novos voos.
Nesse processo, a ideia é sair de uma determinada situação (o que se é) para uma posição mais interessante (o que se quer ser ou o que a empresa projeta para você). Esse processo de deslocamento na profissão é conhecido como coaching e está em alta no mundo corporativo, sobretudo no Brasil.
Em tempos de globalização e concorrência acirrada, o coaching assumiu diversos formatos voltados para a reorientação profissional. Há o coaching executivo, de negócios ou empresarial, de transição, de carreira, de equipe, apreciação, pessoal e, por último, voltado a jovens. Em comum, apenas o fato de ser uma tendência que cresce no Brasil, mas que precisa ser diferenciada de outras atividades – como consultoria de recolocação, headhunter e mentoring.
O QUE É ISSO?
Segundo Rosa Krausz, presidente da Associação Brasileira de Coaching Executivo e Empresarial (Abracem), o coach é o profissional que estimula alguém (no caso, o coachee ou cliente) a encontrar alternativas que o levem aos resultados que deseja alcançar. “Seu papel é ser parceiro na busca da expansão da consciência, tanto profissional como pessoal”. Ou seja, ele estabelece uma parceria.
ESCOLHA O SEU COACH
Não há regras para saber se um coach é realmente bom. Para facilitar a vida, os especialistas sugerem que se lance mão do networking, pois boas indicações geralmente não falham. Outra opção é consultar a lista de profissionais no site da Abracem (www.abracem.org.br). Aqui, você aprende a diferenciar os principais tipos, para então escolher o mais adequado às suas necessidades.
COACHING EXECUTIVO: é para quem tem experiência profissional e está se preparando para novos desafios. Também é o mais procurado pelos gestores de RH, que precisam acompanhar o desenvolvimento de profissionais que já passaram por um processo de coaching. Pode ser contratado por iniciativa do executivo ou pela empresa para desenvolver habilidades gerenciais na equipe.
DE NEGÓCIOS OU EMPRESARIAL: orienta empreendedores, empresários e gestores para encontrar soluções que melhorem a gestão de negócios. É recomendado para os que desejam iniciar seu próprio negócio ou fazer investimentos.
DE TRANSIÇÃO OU CARREIRA: trabalha aspectos relacionados com a carreira, como mudança de profissão, de empresa, de cargo ou de área. É procurado por profissionais que estejam buscando novos desafios dentro ou fora da sua organização.
NÃO CONFUNDA
Existem outras atividades que, embora diferentes, por vezes são confundidas no mercado com o coaching.
Saiba diferenciá-las:
HEADHUNTER – é o caçador de talentos, profissional contratado pelas companhias para descobrir executivos no mercado para posições em aberto.
CONSULTORIA DE RECOLOCAÇÃO – tem a função de recolocar o profissional no mercado.
MENTORING – é realizado dentro da empresa por profissionais mais maduros, que orientam colaboradores mais jovens ou recém-admitidos na corporação.
Em geral, o mentoring é uma espécie de guru – um mentor ou mestre que tem uma visão interna bem ampla da empresa.
Há casos de pessoas que não se imaginam gerenciando uma nova área na empresa; a elas, o coach pode perguntar: “você já viveu alguma situação semelhante?”. Assim, a partir de questionamentos como esse, associados a exercícios práticos no dia a dia do trabalho, o profissional reflete sobre sua carreira e consegue enxergar encontrar uma direção profissional.
RELAÇÃO CONFIÁVEL
Nessa relação, a confidencialidade é requisito indispensável. Muitas vezes, o consultor terá que fazer o desagradável papel de inquisidor. “É necessário conversar com o coachee para entender a meta que ele almeja e aí fazê-lo perceber novas possibilidades até então desconsideradas”.
“Em uma sessão de coaching, você não discute o déficit de uma pessoa, mas conversa sobre os momentos de sucesso dela para aplicar os pontos fortes na fase atual”, confirma Renato Ricci, coach executivo e de transição de carreira.”

Por: João Cortez – Revista Vida Executiva

João Cortez