Líder por exemplo ou por imposição?

Independente da maneira em que a liderança será exercida, conduzir as coisas por meio de exemplos é sempre a melhor solução.

loira

Quando recebi o convite para escrever sobre este tema, fiquei pensando por vários dias o que eu ia escrever. Na verdade, já tinha o tema formado na minha cabeça, porém, precisava saber como expressar e escrever de maneira clara.

Acredito que a melhor forma de liderar é o equilíbrio entre os dois, há situações que temos que liderar pela imposição, mas temos que ser exemplo para impor.

Existe uma frase que gosto muito, do técnico de vôlei Bernardinho: “As pessoas podem duvidar do que você diz, mas acreditarão sempre no que você faz”.

A maneira de liderar depende muito da perspicácia do Líder e do perfil da equipe ou do liderado.

Se o liderado tem um perfil estável e passivo, ou seja, aquele que precisa do passo a passo da tarefa, a imposição é necessária. Porém, este liderado preza muito pelo exemplo, então não adianta liderar com palavras que o próprio líder não acredita.

Já um perfil mais dinâmico e mais ativo não deve ser liderado pela imposição, senão ele trava e não consegue colocar suas ideias em prática. Ele precisa se espelhar em exemplos.

Então onde está o segredo da liderança? Está no Líder! Ele tem que saber transitar em todos os perfis. Para transitar, ele tem em primeiro lugar que se conhecer, saber qual é o perfil dele e o que deseja, em seguida adequar seu perfil aos perfis de seus liderados, saber claramente como eles preferem ser liderados. É fácil? Não!

Um grande profissional está constantemente mudando seu comportamento para conseguir o melhor dos outros. Entretanto, a maioria das pessoas encontram sérias dificuldades em:

– Aceitar essa ideia – boa parte das pessoas acham que quem deve mudar são os outros.

– Executar a ideia e agir diferente do seu comportamento natural – não é fácil agir de maneira diferente da que estamos habituados.

Para isso acontecer, o Líder tem que estar disposto a se entender e compreender as pessoas, ele tem de saber que não muda ninguém e não consegue resultados com outras pessoas se ele não se conhecer primeiro e saber onde quer ir, sobretudo, deixar claro para os seus liderados o que ele precisa e para isso ele tem primeiro que começar por si próprio. Deixar certos hábitos de lado, entender os hábitos dos outros, perceber as suas necessidades e depois as dos outros.

Agindo assim, ele vai encontrar mais equilíbrio e clareza para saber se seus liderados precisam de imposição ou de exemplo. Não adianta dar exemplo para um liderado que necessita de regras claras, se para impor essas regras você terá de ser exemplo para ele.

Encerro este artigo com um poema de Fernando Pessoa, para refletir sobre impor ou dar exemplo.

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo de travessia: e se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre à margem de nós mesmos”.

 

chris

 

 

 

 

Cristina Gomes

Sócia-fundadora, coach e trainer da ASAS DH – Desenvolvimento Humano

 

 

http://www.portalmulherexecutiva.com.br/lider-por-exemplo-ou-por-imposicao-20045

 

Os 10 Mandamentos da Liderança

Para se tornar um grande líder, é preciso ter sempre em mente 10 regras bastante simples:

 

1 – Mantenha-se otimista: não deixe que seus problemas e preocupações lancem uma nuvem negra sobre os membros da equipe.

2 – Defina um rumo claro: se você deseja ser um líder, deve ter em mente um caminho a ser seguido e por onde guiará o seu time.

3 – Crie um plano possível de ser executado: embora todos os planejamentos possam sofrer alterações pelo caminho, se você não consegue se planejar já está a meio caminho do fracasso.

4 – Assegure recursos suficientes: para que seus colaboradores possam executar suas tarefas tranquilamente.

5 – Ouça mais e fale menos: a liderança não se baseia em realizar discursos e dar ordens. Ela consiste em entender o que os outros desejam e usar essa vontade para alcançar um objetivo comum.

6 – Não faça reuniões inúteis: todas devem ser acompanhadas de uma pauta com o que será discutido e por quanto tempo. A produtividade do seu time também depende disso.

7 – Não critique em público: esse tipo de atitude gera ressentimento. Se precisar falar algo a alguém, fale em particular.

8 – Não peça algo que você não faria: um grande líder não se importa em realizar até as tarefas mais simples. Não delegue algo que você próprio não faria.

9 – Não seja um gargalo: não insista em aprovar todos os detalhes. Se você não pode delegar, não pode ser um líder.

10 – Dê crédito à equipe: os verdadeiros líderes assumem a culpa quando as coisas dão errado e não levam crédito algum quando dão certo. A recompensa? O compromisso e dedicação da equipe.

 

Fonte: http://www.inc.com/geoffrey-james/the-10-commandments-of-leadership.html

 

 

The 10 Commandments of Leadership

 

Becoming a great leader comes down to remembering and following these 10 simple rules.

A group of archaeologists digging through ancient corporate archives recently uncovered two mysterious tablets (aka “wall plaques”) engraved with the following laws:

I. Thou shalt remain optimistic.

Since thy employees look to thee for leadership, thou must not let thy worries and concerns cast a black cloud over everyone else, for that way lies certain failure.

II. Thou shalt set a clear direction.

If thou wouldst be a leader, thou must create a vision in the minds of your followers whence and whither thou art leading them. Fail at this, and thy organization will wander into the wilderness.

III. Thou shalt create a workable plan.

While no plan should be engraved in stone and plans should be amended when conditions change, if thou hast failed to plan, then verily thou hast also planned to fail.

IV. Thou shalt secure sufficient resources.

While it is written truly that faith can move mountains, that faith must be accompanied by bulldozers, dump trucks, and paid employees who know how to use them.

V. Thou shalt listen more than talk.

Leadership doth not consist of giving lectures and then issuing orders. Leadership consists of understand what others desire and harnessing that desire to serve the common good.

VI. Thou shalt not hold meetings without agendas.

Before each meeting send out a decree defining what will be discussed and for how long. Then adhere to thy own decree as if the productivity of the entire team depended on it. For verily it doth.

VII. Thou shalt not criticize in public.

Though thy staff and colleagues consist of fools and rogues, public shaming creates resentment. Should a follower deserve a reprimand, provide it in the privacy of thy office.

VIII. Thou shalt not ask an employee to do something that thou wouldst not do thyself.

Truly great leaders, should they perceive a scrap of litter on the floor of a hallway, will bend down, pick it up and throw it into the trash.

IX. Thou shalt not make of thyself a bottleneck.

If thou insist upon making every final decision, the progress of thy organization will grind to a halt. If thou canst not delegate, thou hast no business pretending to be a leader.

X. Thou shalt give thy team the credit.

True leaders accept the blame when things go awry and take no credit when things go right. Thy rightful reward will the love and commitment of those who continue to work for thee.

livro-aberto

Revelando lideranças com coaching – Cristina Gomes

Entrevista Cristina Gomes para Revista Up Women

Cristina Gomes é sócia-fundadora da empresa Asas, de Campinas. Possui mais de sete anos de experiência em coaching e quinze anos na área de Recursos Humanos. Fez da sua paixão em transformar pessoas e ajudar empresas, seu trabalho e seu objetivo de vida.

UP! – Quando pensamos em coaching, qual a palavra que melhor traduz essa atividade?

C.G. – Consciência.

UP!women – Porque as empresas precisam de um coaching?

Cristina Gomes – Para extrair o melhor das pessoas, facilitando que elas sejam melhores do que elas são.

UP! – Quais as mudanças mais visíveis de uma empresa ao contratar esse profissional?

C.G. – O envolvimento das equipes ou das pessoas que estão passando pelo processo. As pessoas mergulham em um autoconhecimento, descobrem suas forças, ficam mais comprometidas com elas mesmas e, consequentemente, com a empresa.

UP! – As empresas mudaram a mentalidade sobre a forma de ver seus colaboradores? 

C.G. – Não gosto de julgar mentalidade de empresas e nem de pessoas. Cada uma tem seu estilo, sua missão, seus valores. Acredito que os colaboradores devem observar os valores da empresa e se estão congruentes com os seus, senão, nada adianta você trabalhar em um lugar em desencontro com seus valores.

UP! – Quais as dificuldades maiores de coordenar um trabalho desses?

C.G. – Quando o topo da pirâmide não participa ou não dá suporte e apoio para o processo.

UP! – Existem diferenças entre uma grande empresa e uma pequena? Me refiro em relação ao material humano.

C.G. – Sim. As pessoas de uma pequena ou média empresa são mais comprometidas, têm mais poder de decisão e as tarefas dependem exclusivamente de ações internas. As pessoas de empresas grandes dependem muito de decisões externas, como no caso de uma multinacional ou de grandes empresas em que a matriz é em outro estado. O processo é mais lento para alcançar uma ação e o grau de comprometimento é menor.

UP! – Qual a diferença de abordagem de coaching para uma pessoa individualmente e uma empresa?

C.G. – Normalmente a pessoa individual é quem procura o processo e está disposta 100% em ter sucesso. No caso de uma empresa, na maioria das vezes é o departamento de desenvolvimento quem escolhe as pessoas para participarem e nem todas estão dispostas. Nesse caso, deve ser feita uma reunião inicial de alinhamento com todos os participantes, deixando clara a meta que a empresa quer dela e, principalmente, se ela aceita participar. Já tive casos que a pessoa se recusou em participar do processo por que já se achava bom o suficiente para se desenvolver em liderança.

UP! – Qualquer pessoa tem um líder nato dentro de si? 

C.G. – Sim, mas ela tem que querer. O primeiro passo neste caso é oferecer o cargo de liderança para esta pessoa e ela querer ser líder. Algumas empresas promovem pessoas à liderança sem perguntar se querem. Perdem um excelente operador e não conseguem formar um líder, tendo que demiti-lo.

UP! – Como fazer desabrochar esses talentos?

C.G. – Fazendo perguntas simples: Como você pode me ajudar a resolver? Qual sua sugestão e estratégia neste projeto? Você tem um plano B? Quando você pode me entregar? Fui claro? Precisa de algo mais? Ou seja, o liderado irá coordenar e ser responsável pelo processo; o bônus é dele e o ônus o líder assume com ele. Assim, você estará desenvolvendo a pessoa no que ela é, fazendo-a desabrochar com suas habilidades naturais e usando a sua qualificação e capacidade para o negócio. Gosto de citar a frase do Mestre Kan-Ichi Sato – Mestre Zen de Natação-eido: “Eu não ensino e não mando. Ensinando, sai cópia; Mandando, sai escravo. Eu transmito meu espírito”.

UP! – Quando alguém entra em crise profissional, como é possível transformar essa frustração em algo estimulante e encorajador?

C.G. – O primeiro passo é ajudá-la a descobrir claramente aonde ela quer chegar, estruturar o estado atual dela e facilitar para que a jornada ao estado desejado seja divertida.

UP! – Pessoas tímidas com grande talento profissional precisam de coaching ou de psicoterapia? As duas coisas se complementam?

C.G. – Se ela estiver disposta a dar outro significado à crença “timidez”, o coaching pode ajudá-la rapidamente. Caso contrário, a terapia é complementar e pode caminhar junto.

UP! – Acrescente algo mais que considerar importante e não foi abordado.

C.G. – Eu gosto de dizer que o coach é facilitador para as pessoas descobrirem o que elas já têm. O processo de coaching é muito simples e o coach explora o recurso natural do cliente. Pequenas atitudes são transformadoras. Eu sugiro que as pessoas parem por cinco minutos ao dia e dediquem-se apenas a elas, relaxando, alongando, observando a respiração, olhando mais, ouvindo mais ou apenas observar o que está sentindo. Autoconhecimento é primordial para as pessoas e podemos extrair este recurso de nós mesmos, é só dedicar um pequeno tempo para você.

Sobre Cristina Gomes:

Cristina Gomes é graduada em Direito, practitioner em PNL, coaching profissional pelaInternational Coach Community e coach na International School The Inner Game, dentre outros títulos. Sua atuação se dá na área do desenvolvimento humano, auxiliando pessoas nos segmentos de liderança, coaching e estrutura organizacional.

Como escolher sua batalha e seu campo de batalha

Como escolher sua batalha e seu campo de batalhaA visão de Donald Trump

(Extraído do livro – Nós queremos que você fique rico – “Donald J. Trump e Robert T. Kiyosaki)

Quando estava começando a negociar com imóveis, eu poderia ter ficado com o negócio de meu pai e ser bem sucedido, mas eu não teria me sentido realizado. Eu tinha meus próprios planos definidos, e queria lutar por conta própria para alcança-los. Se não tivesse feito isso, teria levado uma vida confortável, porém não estimulante. E também não teria vivido minha própria vida.

Temos que fazer uma reflexão para descobrir o que estamos destinados a fazer e ser. Imagine ir tocando a vida e mais tarde descobrir que, ao longo do processo, não encontrou seu próprio destino. Já presenciei alguns exemplos, e acho que essa é a melhor forma de se anular.

Se você não está vivendo sua própria vida, então quem está? Se você não pretende pensar em sua vida, então quem o fará? Você está aqui agora, portanto, dê a sua vida plena atenção!

Sempre penso em batalhas e campos de batalha no sentido de que são arenas. Todos escolhemos – até certo ponto, espero – a arena em que pretendemos lutar, e em que arena gostaríamos de lutar. Isso se resume a ter objetivos e visões de nossas conquistas e realizações. Às vezes, é difícil mudar de círculo, mas, em geral, é para melhor.

Podemos ser muito influenciados por pessoas com quem convivemos, e não é fácil romper com elas e fazer coisas inesperadas. Talvez se passe algum tempo antes que você sinta estimulo suficiente para expandir seu próprio círculo, mas, no final, isso poderá leva-lo a uma arena repleta de eventos e de pessoas de quem você passará a gostar. Essa situação é muito semelhante a escrever seu próprio roteiro e, no fim, acabar gostando de assistir e de fazer parte dele.

A escolha é uma liberdade que todos podemos exercitar. Quando conheço pessoas que levam determinado tipo de vida porque gostam, mas do qual sei que não gostaria, lembro-me de um cardápio de restaurante – existem pratos para todos os gostos. E, se esse não for o caso, existem outros restaurantes pelos quais você pode optar. Essa é também uma boa maneira de evitar ser preconceituoso – gosto não se discute.

Certa vez,  ouvi alguém dizer que todos somos responsáveis por escrever nosso próprio filme, e esse filme é a nossa vida. Imagine-se escrevendo cenas – que tipo de cena você gostaria de escrever? Não creio que preferiríamos escrever cenas entediantes ou cenas sobre pobreza. Não só não teria nenhuma graça escrever esse tipo de cena, como também seria cansativo e deprimente assistir a elas.

Dê a si mesmo a liberdade de se transformar em alguma coisa ou em alguém que você realmente gostaria de ser.

 

Cristina Gomes 

O que você quer saber sobre Coaching?

 

 

1 – O que é Coaching?

Coaching é um processo de desenvolvimento de metas  onde existe 1 coach, 1 cliente (ou coachee) ou uma equipe. A partir do momento que existe essas duas partes COACH e CLIENTE o processo de coaching se inicia. O Coach vai facilitar com o cliente o desenvolvimento da sua meta através de seus próprios recursos, onde a maioria desses recursos são naturais e depende apenas do cliente descobrir. Costumamos dizer que ele descobre através de luzes que estão apagadas dentro da sua mente, onde o coach ajuda a acendê-las através de perguntas.

O processo basicamente é formado por três pilares “definimos e clareamos a meta, estruturamos o estado atual e organizamos a jornada.

2 – Quando contratar um coach?

Quando você tem uma meta a atingir ou quer definir uma meta, seja ela de vida, de carreira, de mudança de carreira, de aprendizado e várias outras. Ou então quando você quer modificar algo e quer descobrir recurso para essa mudança.

O Coach pode ajuda-lo em vários aspectos de sua vida e de sua carreira, tanto individual como em duplas ou equipes.

Por exemplo: sua Equipe precisa atingir uma meta, o coach pode ajudar a Equipe, estruturando e facilitando os pensamentos da equipe em busca dos objetivos.

3 – Qual a diferença entre coaching, psicologia/terapia?

Normalmente a psicologia trata de algum bloqueio atual ou do passado que o cliente possa ter, é relacionado a medicina da psicologia. O coach não trata de questões do passado e sim do presente e do futuro e está relacionado ao desempenho. O Coaching pode ser feito junto com a terapia. Um coach pode indicar um terapeuta para o cliente quando percebe que o cliente não consegue realizar suas ações de melhorias por que está parado em sua crenças limitantes.

4 – Qual a diferença entre coaching e mentoring?

O processo de mentoring basicamente é formado por “conselhos” de pessoas experientes no assunto. Você pode contratar um mentor para lhe aconselhar em decisões e caminhos e que vai tomar. Hoje em dia usa-se muito um mentor, por exemplo: contratar um mentor que é ou foi um excelente Líder para lhe aconselhar como ser um grande Líder, ou uma pessoa da empresa que você quer atingir o estágio onde ela está e usá-lo como mentor para lhe orientar através de exemplos de como ele chegou até lá.

Eu tive uma mentora em Coach, eu a contratei para me orientar e aconselhar como ser uma coach de sucesso como ela.

O Coach não aconselha ele ouve genuinamente o cliente, observando e ouvindo os maiores valores e crenças  do cliente e através desta audição, o coach  faz perguntas para o cliente responder da maneira dele, com os recursos dele,  essas perguntas fazem acender luzes na mente do cliente para ele obter suas próprias respostas. O Coach pode ser usado junto com o mentoring desde que o cliente solicite, mas não é a forma mais eficaz de um processo de coaching.

5 – Como contratar um Coach

É bom pedir indicações de Coaches, caso não tenha indicações entre no site da ICC (International Coaching Community) e solicite um coach que esteja mais perto de você, lá você encontra a lista completa de coaches no mundo, online ou presencial. Ou então ligue na Asas Desenvolvimento Humano e orientamos qual o melhor coach para você contratar.

Depois de encontrar seu coach, marque uma conversa com ele para conhece-lo, a sintonia com ele é um dos passos mais importante para o processo, se for o caso, nesta conversa, peça uma pequena degustação do processo, pergunte sobre os seus cases e sobre os resultados dos processos que ele já fez, peça para ele lhe dar casos concretos e tangíveis. Peça seu certificado, veja se é de uma escola idônea e reconhecida com selos de qualidade, preferencialmente de escola internacionalmente reconhecida, assim você vai fazer a contratação mais segura. Boa sorte!

6 – Qual é o tempo de duração de um processo de Coaching e quanto custa?

Normalmente um processo de coaching tem duração aproximada de 15 horas, dividido em sessões de no máximo 1h.30min., com encontros entre 15 a 20 dias e com duração máxima de 6 meses. O processo de coaching tem início, meio e fim.

Existem vários valores praticados no mercado, o coach pode cobrar por processo ou por sessão, cada sessão pode estar entre  300,00 a 1500,00 reais dependendo do coach a ser contratado.

7 – Qual diferença entre certificação em coach e processo de coaching.

O processo de coaching foi explicado anteriormente “o que é Coaching” e funciona para uma pessoa ou equipe que quer atingir uma meta, onde existe um coach de um lado e uma pessoa ou uma equipe do outro lado.

A certificação em coach é um curso onde você vai aprender a ser coach e ter uma certificação de coach e poderá trabalhar como coach, tanto isoladamente no seu próprio negócio ou usar as técnicas de coach para sua própria profissão, Diz Jack Whelch: “No futuro os profissionais que não forem coaches não serão interessantes para o mercado de trabalho”

8 – Qual escola contratar para uma certificação de Coach?

Peça indicações de outros coaches. Conheça os estilo que o coach trabalha, os cases deste coach e peça indicações a ele ou eles.

Dê preferencia a certificações reconhecidas internacionalmente, assim sua certificação será reconhecida em qualquer lugar do mundo, caso haja alguma oportunidade internacional você será certificado lá fora também.

Fique atento em quem desenvolveu a metodologia, pesquise sobre a vida do desenvolvedor da metodologia, com certeza você encontrará vários cases sobre a pessoas e por onde ele já passou. Quanto mais bagagem vivencial este desenvolvedor tiver mais séria será a metodologia.

Eu indico metodologias de Joseph O’Connor e Tim Gallwey

 

Cristina Gomes

 

http://upwomen.com.br/elas-sao-up/2066/revelando-liderancas-com-coaching-cristina-gomes/

Encontrando a Tranquilidade

Hoje o que mais ouço das pessoas é que estão a procura de tranquilidade. Que querem tranquilidade, paz de espirito.

Para encontrarmos a tranquilidade, a primeira pergunta que devemos fazer é uma pergunta internamente e genuína para nós mesmos.

– Como defino tranquilidade?

– Qual o significado disso para mim?

– Quais são os significados principais destes significados: Felicidade? Liberdade? Dinheiro? Família? Trabalho? Autoestima? Etc…

Dê um mergulho interno e honesto sobre isso.

Monte um plano de ação, com os recursos naturais que você tem. Posso enumerar milhares de recursos naturais aqui, como por exemplo: Respirar melhor, observar o estado “aqui, agora”, fazer alongamento, alimentação, tom de voz, olhar, observar melhor, ouvir melhor, intenção positiva com as atitudes, observar meu estado emocional, se preocupar em primeiro lugar comigo, etc…

O primeiro passo para a tranquilidade é ter controle por você mesmo. Conheça-se melhor.

Queira controlar o que você tem o controle, assim você terá tranquilidade para controlar o que está a sua volta.

Boa jornada.

Coaching de Equipe (Team Coaching)

Pesquisas do Projeto Oxigênio do Google, revelam que as pessoas normalmente deixam a empresa por uma das três razões, ou uma combinação delas:

–   A primeira é que eles não sentem uma conexão com a missão da empresa;

–  A segunda é que eles realmente não gostam e não respeitam seus colegas de trabalho;

–  A terceira é que eles têm um chefe terrível – e esta foi a maior variável.

Os melhores gestores têm equipes de melhor desempenho, são mantidos melhor, são mais felizes – E então você começa a dizer: Bem, o que os tornam tão bons? E como fazem isso?

O mesmo projeto Oxigênio continuou com as pesquisas para encontrar as capacidades desses melhores gestores e encontrou 8 regras principais:

1 – Seja um bom Coach

2 – Capacite sua Equipe

3 – Tenha interesse pelo bem estar pessoal dos membros da equipe

4 – Conduza-os aos resultados e não aos problemas

5 – Comunique-se constantemente e principalmente os ouça

6 – Ajude-os no desenvolvimento da carreira

7 – Tenha uma visão clara e uma estratégia para equipe

8 – Tenha habilidades técnicas “essenciais” para ajudar a equipe

O Coaching de Equipe trabalha exatamente com os 3 itens mais importantes para gestão:

–   Conecta a Missão Individual, com a Missão da Equipe e consequentemente com da Empresa;

–   Ajuda aos integrantes da Equipe a entender e valorizar seus colegas de trabalho;

–  Facilita que a Equipe ajude seu Líder a se conectar verdadeiramente com eles.

Doença nas empresas

Dizem que as empresas estão doentes no quesito humano. Penso que as pessoas estão adoecendo as empresas e não as empresas as pessoas.

Quando integramos em uma empresa, sabemos exatamente qual é o nosso papel Sim, sabemos exatamente qual é nosso papel, pois mesmo que isso não seja nos passado claramente, sabemos para que entramos na empresa, que é para ser melhor do que já somos, este é nosso papel.

Somos responsáveis por dar o melhor que temos, afinal ganhamos para isso não é? E na maioria das vezes esperamos a empresa fazer o que queremos e não fazer o que a empresa precisa.

Nos contaminamos com o ambiente, invés de contaminar o ambiente.

Faça diferente, faça um caminho inverso, não espere da empresa com você, faça você o que a empresa precisa.

Você já parou para pensar quais são seus recursos mais poderosos?

Se parar e pensar honestamente, vai descobrir que seu maior recurso é natural. Força de vontade, disciplina, auto controle, vontade, educação, respeito, não julgamento, são recursos naturais.

O primeiro passo para liderança, é se liderar primeiro. Queira ser liderado pela pessoa que você vê todos os dias no espelho pela manhã e não leve a doença humana para as empresas, leve você, leve o que você acredita, com seu recurso mais puro e poderoso, não adoeça pelo o que você não acredita.

 

Vida

Vida

Fui convencida a ler o livro “A culpa é das estrelas”. Confesso que li por não ter outra opção no lugar que estava viajando – apenas coloquei este livro na mala e nada de livros digitais disponíveis. Comecei e fui lendo até um pouco mais de ¼ do livro sem nenhuma perspectiva, e achando um livrinho de uma vida que conheço várias histórias melhores. Na última parte do livro, fui estrangulada por uma surpresa que me fez pensar como damos importância às pessoas que nos cercam. Sofremos, às vezes, mais pelas pessoas que nos cercam do que por nós mesmos.

Certo dia, um grande professor me disse: “Quanto mais eu estudo, mais eu descubro que temos que melhorar para melhorar o relacionamento com as pessoas a nossa volta, ou seja, melhoramos para melhorar as pessoas”.

Ele falou sério!

Voltando ao título do artigo – Vida –, o que é vida na sua concepção? Por que você vive? Por que vivemos? Por que acordamos dia após dia? Por que pessoas morrem sem cumprir sua missão? Por que pessoas morrem? Vida e morte estão ligadas?

Sempre que me deparo com alguma situação da vida que me estressa, eu me pergunto: o que uma pessoa doente no seu leito de morte faria no meu lugar? Ou então: se eu estivesse com uma doença grave, o que eu faria?

Tenho alguns casos para me espelhar.

 

Será que vivemos para fazer pessoas viverem?

Qual mãe ou pai daria a vida por um filho?

 

Independentemente de todas as respostas, hoje acredito que este livro, “A culpa é das estrelas”, me fez refletir muitos aspectos.

1-      Acreditar ainda mais que a “historinha simples” é a grande história

2-      Que vivemos por alguém além nós

3-      Que vivemos por desafios

4-      Que temos que aceitar e PONTO!

 

VIDA é o maior bem que nos foi concedido, e nos foi concedido por pai e mãe, independentemente se conhecemos ou não. Fomos concebidos para sermos os melhores, os maiores! E por que seremos pequenos?

 

Viva para você, para o próximo, e não se apegue ao hábito do automático, pense que você tem o que é mais precioso: a VIDA, e que milhares de pessoas precisam de você. Já que você precisa ser melhor para melhorar as pessoas, seja da melhor forma.

 

Para encerrar, o que mais me estrangulou foi a última frase do livro: EU ACEITO!

 

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. [Gandhi]

Cristina Gomes